❣ Capítulo 22 ❣

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❣  Escuridão. Sentia-me presa no meu próprio corpo. Queria gritar, queria mexer-me mas não conseguia. Estava a ser engolida pela escuridão.

A imagem do Andy no chão, a sangrar, continuava a assombrar-me. Queria saber o que se tinha passado. Queria saber quem é que o atacou... O meu pai olhava, atónico, para o Andy.

❣ Será que ele vai sobreviver? Senti um arrepio de medo só pelo pensamento assombroso. Ele tinha de sobreviver.

❣ Comecei a ouvir umas vozes, há distância. Queria recuperar os sentidos, queria ver o Andy.

❣ A pouco e pouco comecei a sentir o peso do meu corpo. Começou a doer-me a cabeça e o braço. Uma dor latejante percorria todo o meu rádio.

XXX – Menina, sente-se bem? * Ouvi um senhor a falar comigo. Abri lentamente os olhos e reparei que este era um bombeiro* - Sou o bombeiro Fred. Consegue falar?

Eu * voz trémula* - Sim, sim consigo.

Fred – Muito bem. A menina desmaiou há pouco e nós queremos levá-la para o hospital para tirar-mos uma radiografia ao seu braço. Penso que esteja partido.

Eu * olhei para o meu braço e depois para ele* - Como achar melhor. Poderia só dizer-me como estão as outras pessoas que estavam na casa?

Fred – Bem, o Senhor George está em choque, a Senhora Lisa partiu o pescoço, mas nada de grave.

Eu – E o rapaz?

Fred * suspirando* - Ele estava mal. * Senti como se tivesse levado um murro no estômago* - Aparentemente, a senhora Lisa atacou-o com o canivete suíço do seu marido.

❣ Senti-me nauseada. A minha mãe tinha tentado matar, e talvez até conseguisse, o Andy.

Fred – Ele já foi levado para o hospital, menina. Os médicos irão conseguir trata-lo.

Eu * sorrindo, fracamente* - Espero bem que sim.

Fred – Bem, vamos para a ambulância? Temos de ver esse seu braço.

❣ Eu sorrio-lhe e obedeço. Entrei na ambulância e ele apertou-me o cinto de segurança. Pisca-me o olho e fecha a porta lateral da ambulância entrando, de seguida, na porta da frente.

Fred – Vamos embora. Ela já tem o cinto de segurança.

❣ A ambulância começou a movimentar-se e eu deixei vaguear os meus pensamentos. Como será que estava o Andy? Será que ele estava bem? Será que iria... Não, não, ele tinha que sobreviver...

❣ Chegámos ao hospital no que me pareceram segundos de viagem. Sai da ambulância e entrei directamente nas urgências para a ortopedia. O médico avaliou-me e pediu um r-x. Depois de 4 horas de espera pelos resultados e em pânico por não saber nada do Andy, o médico concluiu que tinha fracturado o braço esquerdo e por esse motivo teria que andar com o braço engessado e ao peito.

Fred – Tens alguém para te vir buscar?

Eu – Obrigada, mas eu pretendo alguma coisa sobre o rapaz...

Fred – Compreendo. Boa sorte, Violet.

❣ Eu sorri-lhe e ele foi-se embora. Aproximei-me do balcão de informações e perguntei pelo Andy. Disseram-me que ele estava neste momento na sala de operações.

❣ Suspirei e aproximei-me dos bancos da sala de espera. O braço doía-me, apesar de ter analgésicos, bem como a minha cabeça.

❣ Ao fundo do corredor reconheci uma silhueta. O meu pai estava andar de um lado para o outro, nervoso e ansioso. Aproximo-me dele e ele olha para mim. Os olhos dele estavam vazios e escuros, com uma tristeza profunda.

Pai * abraçando-me* - Violet... filha... *Sinto o meu pai a chorar baba e ranho*


--------------------  ❣ Fim do capítulo ❣ -----------


Nota do capítulo: que acham que vai acontecer ao Andy? Comentem pff :p

Fa-fres

Rebel Love Song - Versão PortuguesaOnde histórias criam vida. Descubra agora