❣ Capitulo 63 ❣

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--------------------------------------- ❣ Vii P.O.V. ❣ ------------------------

Ela ardia em febre. Era mau, muito muito mau. Ele ia ficar possesso. Elas estavam assustadas, e eu por elas. Todas sabíamos o que iria acontecer se a Fiona piorasse. Arrepiei-me, pensando no mal que estas miúdas iam sofrer. Se eu tivesse os meus medicamentos... Se eu conseguisse trata-la de alguma forma... Suspirei, sentindo-me inútil.

Harriet – Vii, o que fazemos?

Eu *suspirando* - Harri, não há muito que possamos fazer.

Linda – Estamos tramadas...

Eu – Linda, não digas isso. Se a Fiona te ouve, ainda fica pior. * Eu aviso e ela suspira*

Linda – Eu.... Desculpa Vii, só estou nervosa... Eu não quero apanhar.

Eu – E eu não vou deixar que ele vos magoe.

Joanne – Vii, também não é justo que sejas tu a apanhar por nós... * Ela diz, enquanto agarra a mão moribunda de Fiona*

Eu - Prefiro que seja eu a sofrer do que vocês.

Harriet – Vii... * Ela tinha os olhos aguados*

Eu – Harri, não te preocupes. Não magoa. Já não magoa. Agora ajudem-me a tentar baixar-lhe a febre enquanto a água não vem. *Elas aproximam-se e eu oiço um toque na porta.*

Linda – Ele chegou! *Ela corre para a porta* Carlos!

❣ Carlos, o rapazinho de seis anos entra com um balde de água. Ele sorri para mim e eu reparo que o dente dele já tinha caído. Sorrio e começo a falar português.

Eu – Sim, senhor! Já te caiu o dente, estás um homem grande! * Ele sorri para mim e pousa o balde enorme de água.*

Carlos – E fiquei mais forte!!

Eu – O teu pai? * a Linda aproxima o balde da Fiona e eu faço sinal para ela esperar*

Carlos – Está lá fora a dormir.

Eu – Tu tens ir. Temos que tratar da Fiona antes que eles a descubram. Vai, vai.E não te esqueças: quando ela melhorar...

Carlos – vou à policia. Eu sei, Vii, eu não me esqueço das coisas. * Ele sorri e dá-me um beijinho na bochecha antes de sair a correr e fechar a porta devagar*

Eu – É um amor de miúdo.

Linda- Ele um dia vai ajudar-nos?

Eu – Quando a Fiona melhorar. Agora, rasguem um pouco da vossa roupa, precisamos de panos frescos * Eu digo e todas obedecem. Molham os panos na água fresca.* Muito bem. Linda e Joanne, ficam com os calcanhares. Harriet, ficas com os pulsos. Eu fico com a zona da cabeça. Se passarmos os panos molhados por estas zonas, a febre baixa. Não se esqueçam de ir molhando o pano, isso é o que ajuda a arrefecer o corpo. * Todos assentiram afirmativamente e meteram mãos ao trabalho*

Joanne – Sabes o que é que ela tem?

Eu *suspirando* - Suspeito que seja pneumonia, mas espero estar errada... Não passa se não tiver medicamentos e se chegar aos brônquios, pode ficar muito mal...

Ninguém mais falou. Passámos o resto do dia a tentar baixar-lhe a febre, enquanto ela tossia e gemia de dores. Todas nós temíamos pela manhã. Quando ele chegasse a visse nestas condições.... Arrepiei-me só de pensar em tal coisa.

Infelizmente, a noite chegou e com ela os passos. Todas olharam para mim, assustadas.

Eu – Vão para o canto. Finjam que estão a dormir.

Rebel Love Song - Versão PortuguesaWhere stories live. Discover now