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2 semanas depois..

Miguel narrando:

Estou indo para a faculdade já, às provas estão a cada dia mais difíceis, saio da faculdade e vou para o hospital, essa é minha rotina, eu finalmente estou podendo ver a Letícia, falo com ela, beijo seu rosto, passo a noite com ela, e hoje não é diferente estou aqui sentado no banco que tem ao lado de sua cama, observando-a, ela esta palida, com um aparelho do lado de sua cama só fazendo 'pipipipi' e com uns fios em seu corpo que está conectado a este aparelho, a cabeça enfaxada pelo fato de ter caído e cortado, seu rosto além de pálido está sereno com alguns machucados, às pernas e os braços com alguns cortes uns arranhões, fiquei olhando-a por um bom tempo, a Larissa trouxe um travesseiro e um edredom fino e deixou aqui para mim usar, aqui no quarto da Leticia tem a cama uma cadeira do lado da cama um banheiro e um sofazinho de dois lugares e uma cômoda aonde fica às coisas dela e onde guardo o travesseiro com o edredom, o quarto é inteiro branco ate a roupa que a Leticia esta vestindo é branca.
Como estou com a bolsa que levo para a faculdade além dos materiais trouxe uma troca de roupa, como sempre faço, como estou passando as noites aqui perguntei se podia trazer roupas mais confortáveis, e claro que disseram que sim. Levantei da cadeira que estava e fui até o banheiro, entrei no banheiro pegando da minha mochila uma calça de moletom essa semana anda muito frio para cá, choveu bastante também, então trouxe só roupas de frio, peguei uma camiseta tirei meu tênis, troquei de roupa e logo em seguida escovei os dentes, não comi nada e também nem estou com fome. Voltei ao quarto colocando minha bolsa dentro da cômoda, e voltei a sentar na cadeira, são exatamente 00:30 estou meio que sem sono, a luz permanece acesa, um silêncio tremendo está aqui neste quarto, tirando o barulhinho do aparelho Letícia não tem nenhuma reação nada, está apenas respirando, percebo pela barriga subindo e descendo devagar muito devagar, levantei indo até sua cama, olhando-a de perto, passei minha mão suavemente em seu rosto acariciando, eu sei que mesmo não estando ali de olhos abertos eu sei que está me sentindo, sei que está me ouvindo, eu sei.

-Amor, sei que fui um otário por ter te magoado, sei que errei, mais por favor não me deixe, eu te imploro, eu não sei ficar sem você, está sendo tão difícil acordar sem ver seu rostinho lindo sem brigar com você, sem ouvir sua voz, tá tão difícil, eu quero você comigo paixão nem que seja para brigarmos eu te quero aqui do meu lado, quero te fazer minha, só minha, quero voltar a ver esse sorriso lindo em seus lábios quando fazia gracinhas para te ver gargalhando, quero voltar a sentir você comigo, por favor amor, estou te pedindo para não me deixar, vamos deixar o passado para trás? Vamos esquecer tudo oque passou e viver só o agora? Vamos? Eu quero tanto te beijar te abraçar, quero poder um dia te levar para o altar e mostrar a tudo e todos que esse vagabundo aqui virou o vagabundo de uma dama, por favor amor? -Estava debruçado em cima dela, acariciando seu rosto, vendo cada detalhe, enquanto minhas lágrimas caíam em seu rosto escorrendo até seu pescoço, olhei em seus olhos e vi que em cada um deles escorreu uma lagrima, e oque eu mais temia aconteceu.

-AMOOOOR? NAAAAAAAAO! - Abri a porta do quarto gritando com toda a dor que estava no meu peito.
-SOCORRO ALGUEM POR FAVOR ME AJUDA, SOCORRO!

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