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Só lembrando que esse capítulo se passa no dia seguinte do jantar no restaurante. (E o que o Harry vai falar é o que ele fez depois do encontro com o Louis).

Boa leitura!

★☆★☆   

Harry estava sorrindo quando eu entrei na cafeteria, seus olhos enrugados atrás do seu copo. Ele acenou enquanto eu me sentava na cadeira perto dele, embaixo de Paris.

"Bom dia". Ele disse. Percebi que sua voz estava levemente rouca. Ele limpou a garganta e bebericou seu chá (verde) (quente).

"Perdeu a voz?" Perguntei, observando ele empurrando um copo idêntico na minha direção.

Ele riu alto, rapidamente cobrindo a boca com sua mão. Suas bochechas começaram a ficar vermelhas e ele tossiu.

"Eu estava um pouco bêbado ontem a noite, e quando cheguei em casa, passei uma hora assistindo um documentário sobre o U2 e gritando poesia com meu iPhone." 

"Qual tipo de poesia?"

Harry estendeu sua mão, gesticulando para eu o dar a minha. Nossos dedos se entrelaçaram e ele usou sua mão livre para pegar o celular que estava no seu bolso traseiro.

Abriu seu gravador e aumentou o volume. Sua voz, quebrada e bêbada, preencheu a loja.

Eu pulei para abaixar o som, mas ele segurou minha outra mão e a beijou, rindo da vermelhidão das minhas bochechas assim que percebi que sua poesia parecia mais como uma música sexual de rap (porém, mais lenta) e contia meu nome.

"loUIS!" Sua voz tocou para fora dos pequenos alto-falantes. 

"Isso soa... Inapropriado." Eu gaguejei.

"Yeah, eu fico um pouco atrevido quando estou bêbado."

Sua 'poesia' finalmente acabou e, pela primeira vez, eu estava muito (muito) contente por a cafeteria da Rua Três com a McKinley ser uma merda e vazio. Caso contrário, mais do que um funcionário teria escutado a gravação do Harry não apenas no Sul da França, mas também sua relevância a minha (doce?) bunda.

"Então, gostou?" Ele sorriu e colocou seu celular no canto da mesa.

"Hum," Comecei, ajeitando uma mecha da minha franja. "Você tem um bom vocal."

Harry correu seus dedos pelo meu cabelo, bagunçando minha franja de novo. (Eu queria que sua mão permanecesse lá, talvez até que viajasse um pouco mais para baixo).

"Bem, foi nosso primeiro encontro de verdade e você me fez gritar tão alto que perdi minha voz, então eu diria que você é encantador."

Eu consegui sentir a ponta das minhas orelhas ficando vermelhas (forte).

"Apenas espere até o segundo encontro". Eu disse.



Underneath Paris » Larry (Portuguese Version)Where stories live. Discover now