Cap 15

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Fiquei daquele jeito até os fogos cessarem. E depois disso ainda continuei ali por alguns minutos. Sinto alguém andar pelo deque por ouvir o barulho que as madeiras envernizadas fizeram. Era Cassy.
— Vamos entrar Blaire! Aqui já está com o maior sereno.
— Vamos dormir aqui? — pergunto desanimada.
— Tudo indica que sim... Vem logo — ela disse esfregando as mãos no braço com frio.
Entramos na casa e ela foi para os braços de Jace, eles foram juntos até um quarto. Os homens foram para a sala principal e ficaram assistindo UFC. Não vi Marylin. Fiquei na sala de cima assistindo qualquer coisa. Não conseguia parar de pensar em Athos e no jeito como ele parecia evitar o mundo à sua volta, até mesmo a mim. Eu sei que quando os lobos acham sua companheira ficam loucos e fazem de tudo pra estar perto e.. Ah fazem sexo e sei lá o que mais, mas ele parece ser diferente, nos somos um casal diferente.

Loba: O lobo dele é muito forte.
Eu: Agora tu aparece né safada!

Fiquei o resto da noite lá com pensamentos idiotas me rondando. Já era 3h da manhã quando desci e vi duck estirado de forma engraçada em um sofá, Tyler estava quase de cabeça para baixo no outro. Os outros pareciam ter ido para os seus quartos. Então era aqui que Victor e Alex passavam o dia todo? Abri a geladeira e não tinha nada para comer. Apenas bebidas, whisky mais bebidas, um bar no meio da cozinha, nos armários nada e em outro achei maconha e umas drogas. Nossa esses caras não comem? Olhei no forno e achei um pizza podre! Sério devia estar ali há semanas! Aai, reclamava enquanto escutava minha barriga roncar. Desisto e subo as escadas, vasculho alguns quartos mas em nenhum deles encontro quem eu quero, farejo o cheiro forte de Athos e o sigo parando em uma porta diferente. Abro a porta cuidadosamente e me deparo com um quarto enorme espaçoso, uma cama grande estava de um lado e um closet do outro, uma tv enorme, um jogo, um banheiro grande uma banheira, e a vista de lá era incrível. Era tudo de vidro. Aquele que você podia ver tudo o que acontecia lá fora e ninguém poderia te ver. Também tinha cortinas que estavam de lado. Olho para a cama e Athos dorme tranquilamente. Vou na ponta dos pés até a cama e sem movimentos grandes deito-me ao seu lado. Eu não sabia porquê eu estava ali, e nem o quê eu estava fazendo e muito menos o quê eu sentia ao certo, ok, eu também era bipolar. Olhando ele dormir assim me fez até esquece da raiva que eu tinha sentido mais cedo. Olhei para aquele rosto que mesmo dormindo parecia não abrir mão da marra. Fecho os olhos lentamente com aquela visão.

""

Acordo com um alvoroço e um barulho. Olho para a porta e ela estava aberta os homens já deviam ter acordado. Olho para o outro lado e vejo o paraíso, Athos estava saindo do banheiro só de Boxer branca. Aquilo não era um homem porque meu Deus! Ele estava sexy demais daquela forma, de qualquer firma. Ele me ignorou ali, colocou uma blusa cinza, uma calça, uma jaqueta e desceu. Me senti uma idiota por ainda estar em estado de choque com aquela rápida visão privilegiada. Faço minhas higienes penteio o cabelo e tomo um banho rápido, coloco a mesma roupa pois ali eu não tinha nada. Desço e todos estavam lá me esperando.
— Nos encontrem no sam. — Athos disse e me lançou um olhar, entendi que era para eu ir junto com ele.
Ele pegou uma chave e destravou um carro cinza lindo. Era um audi. Entro no carro e saímos em silêncio.
Os meninos entraram nos outros carros. Athos saiu na frente correndo, ele era agressivo e corria demais. Minha barriga roncava de fome e eu estava impaciente com aquelas freadas e curvas bruscas.
— Tem alguma lanchonete nesse caminho? — pergunto
— Não. Só um mercado. — Ele responde seco.
— Eu estou com fome — Mal terminei de falar e minha barriga roncou.
Cinco minutos se passaram e minha barriga não parava. Avistamos o mercado mas ele estava fechada coloco a mão na cara. " Nada na minha vida dá certo". Então sinto o carro parar. Estávamos em frente ao mercado. Athos abriu a porta.
— Athos o mercado tá fechado!
— Eu sei — Ele disse pegando um revólver cromado em baixo do banco do motorista. Fico com a boca aberta por alguns segundos quando o sigo sem dizer nada. Ele dá alguns tiros na porta dos fundos e entramos. Rapidamente ele aponta para as câmeras e atira em cada uma delas como se soubesse perfeitamente onde cada uma ficava. Quando terminou ele me olhou e estendeu o braço impaciente.
— Tá esperando o quê?
Enquanto eu pegava os pães e todas as besteiras possíveis eu me perguntava se realmente faria aquilo.. Mas eu estava com tanta fome. Abri biscoitos e pães e em três minutos estava saciada. Coloquei algumas coisas na sacola que eu levaria para o carro. Athos abria uma lata de refrigerante e tomava enquanto eu ia em sua direção. Coloco a sacola do seu lado e o encaro esperando irmos embora, seus olhos caramelados me olham com intensidade, fico trêmula ao vê-lo me olhar daquela forma, minha loba gritava e eu pedia que alguma força sobrenatural me ajudasse, ele continua me encarando como se fosse um predador, ele bate a lata de refrigerante vazia na bancada e anda em minha direção, ele para à minha frente olhando em meus olhos, não, não não faça isso, de depente sinto suas mãos me puxarem para si. Nossos corpos estavam colados e eu não pude conter o desejo de provar daquela boca, minhas mãos seguram seu rosto e pressiono meus lábios nos seus com necessidade de mais. Ele me beija ardentemente e ferozmente com sede de mim, ele chupava e sugava minha língua com vontade, sinto-o morder meu lábio inferior com força e puxa-lo em seguida, seu beijo me tirava o fôlego mas ele nem sequer me permitia respirar, suas mãos passam por minha nuca me puxando e intensificando aquele beijo ainda mais. Ele me ergue contra a parede derrubando uma prateleira que derrubava várias coisas fazendo barulho mas nós não ligávamos. Meu corpo se arrepiava com tudo aquilo e já estava excitada por sentir sua rocha apesar dos panos que nos separavam. Ele faz um rastro de chupões e mordiscadas pelo meu pescoço, arrancando suspiros loucos e altamente involuntários de mim, sinto-o apertar minha bunda com força enquanto me ergue mais e arfo.
Eu não acreditava que estava fazendo aquilo. Mas aquele corpo, aquele olhar, era convidativo para o inferno, sinto suas mãos passearem pelo meu corpo e quando vejo ele retira meu vestido com rapidez me deixando apenas de calcinha e sutiã.  Sinto seu membro duro roçar em mim fazendo minha vontade e desejo aumentar ao senti-lo tão próximo de mim assim, respiro por dois segundos e o vejo apenas de cueca, suspiro delirando em pensamentos ao ver que seu membro era enorme. Ele me deita na mesa que tinha no mercado, era uma mesa grande de piquenique, as coisas caem e se espalham no chão e eu rio, ele beija minha barriga e morde me chupando em seguida, seus dentes encostam em minha pele e caminham até meu sutiã que é rasgado sem dó, ele admira e não perde tempo em chupar meus seios com vontade, suspiro ao sentir seus movimentos rápidos com a língua naquele local, ele volta para minha boca e me beija enquanto suas mãos rasgam minha calcinha, seu rosto fica próximo ao meu quando sinto seus dedos entrarem na minha intimidade, gemo em um sobressalto sentindo uma leve dor que logo é tomada por puro prazer. Eu estava quase tendo um orgasmo quando ele tira os dedos. Puxo-o para mim e o vejo tirar sua cueca, empurru-o antes de qualquer movimento e tomo o domínio ficando por cima, beijo-o e arranho sua barriga com força até o umbigo. Dou leves chupões em seu pescoço fazendo um rastro até seu membro. Lambo sua cabeça delicadamente então escondo os dentes e começo a chupa-lo com vontade, sinto-o pegar em minha nuca e aumentar o ritmo da minha chupada, ele deixa sua cabeça cair pra trás e fecha os olhos, ele goza em minha boca em engulo olhando em seus olhos, ele me puxa pra cima e me vira tomando o domínio. Sinto a cabeça de seu membro na entrada da minha intimidade, ele estava me provocando. Ele desce a boca até lá e enfia a língua por todo local, sinto-o mordiscar meu clitoris e arfo ofegante, o olho com súplica e ele me olha abrindo um sorriso malicioso. Ele  encosta seus lábios nos meus abafando o grito que dei quando senti seu grande, duro e grosso membro me penetrarem. Ele começa devagar e vai aumentando o ritmo gradativamente.
— Ann Athos maiss.. — gemo delirando ao senti-lo estocando com força dentro de mim. Sinto seu membro pulsar e gozamos juntos.
Eu já estava mo segundo orgasmo e meu corpo se arrepiava com aquela sincronia perfeita de nossos corpos juntos.
Eu arfava e gemia ao mesmo tempo, ficamos aumentando o ritmo até minha região mastigar o membro dele e eu cair exausta em seu peito. Ficamos deitados na mesa assim por uns dez minutos até Athos levantar me levantando junto.

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