CAPÍTULO 52

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Levaram minha filha para outra sala. Tão linda... É enorme, cabeluda. Valeu todo o sacrifício. Senti bastante dor, mesmo sendo uma híbrida.

Quero ela em meus braços de novo, quero amamenta-lá. Aquele rostinho, nossa. Jamais vou deixar fazerem mal a ela.

Hoje eu ia para casa, não sabia o horário. Até que enfim. Os médicos me perguntaram sobre o pai dela, a avó, ou amigos. Não falei nada, disse que não gostava de falar sobre isso, e não gosto mesmo! Me perguntaram porque não fiz pré-natal, "Ah... Só porque não se ganha um bebê com três meses." é, deu vontade de falar isso.

- Sua filha. - uma mulher diz trazendo minha pequena.

Como estava linda. A vontade de apertar-la, enche-la de beijos, tá me matando.

- Obrigada. Pode me dizer que hora vou para casa?
- Só vai amamentar sua filha, depois pode arrumar suas coisas, ganhará alta.
- Ok.

Sorri, enquanto mexia no cabelo da pequena. Peguei a mãozinha dela e ela agarrou meu dedo.

- Não sabe como você me faz feliz. Tão pequena. Eu vou cuidar de você com todas as minhas forças, ninguém vai machuca-la, nem toca-la. Quando for maior vai entender... Eu faço tudo por você. Deixei seu pai sozinho, toda sua família. Não me arrependo... É por você, por sua segurança e, todos vão entender.

Que amor. Eu a amo, não preciso nem dizer. Sabe quando não a palavras para explicar algo? Então. Essa coisinha pequena, roubou meu coração. Amor de mãe é amor de mãe. Não tem palavras para explicar. Ela eu sei que nunca vai me abandonar, que vai sempre estar comigo. Nunca pensei que ia ter alguém me chamando de mãe, é lindo, perfeito, tudo... É inexplicável! Agora eu tenho ela para cuidar, amar e educar. Eu sou toda errada, como vou ensinar ela a ser certa?

Dei de mamar a ela.

- Vamos embora, amor. 

Arrumei minhas coisas e as dela.

- Menina!
- Dona Tereza, a senhora veio. - sorri.
- Claro, menina.

Ela sabia que eu estava sozinha...

- Muito obrigada, obrigada mesmo.

Ela sorriu.

-  Deixa eu pegar a Peyton. - me estende os braços.
- Claro. - entrego minha pequena para ela.

Pego nossas coisas e vamos embora.

Quando chegamos em casa, pego a Peyton e entro. Enfim, "casa".

- Logo vamos para nossa casa mesmo. Essa aqui é por um tempo.

Na verdade... Tenho que me mudar, vão estranhar ela crescendo rápido. Vamos ver isso. 

- Você não vai ter berço por enquanto. Vai dormir com a mamãe. - sorri.

Deitei ela na cama. Fui tomar um banho. Coloquei um pijama e fui comer. Preciso de sangue, fiquei esses dias no hospital sem beber nada.

Deitei na cama e fiquei olhando a Peyton. Ela tem os olhos do Max... Lindos! O cabelo ainda é lisinho, mas cacheado.

Dormi olhando ela.

Acordei com um chorinho.

- Ótimo jeito de se dizer bom dia. - me sento e pego ela.

Dei de mamar a ela.

Tenho que ver uma casa hoje. O que eu não faço por você, pequena? Imagina se eu não tivesse o dinheiro que ganho dos meus pais. Vivo muito bem com ele.

Tomei um banho rápido. Coloquei uma calça jeans branca rasgada na coxa, uma regata cinza com o desenho da Minie, e um Vans.

Coloquei um macacão vermelho com branco nela, coloquei uma tiara vermelha e um sapatinho.

Doce Vingança - HíbridaOnde histórias criam vida. Descubra agora