CAPÍTULO 55

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Sentei no sofá, ah... Esse sofá. Eu estava com vergonha, e não era eu que deveria sentir vergonha, né?

Palavras, saem da minha boca!

- Rafa, eu quero explicar o que...
- Não, Max. Eu... Vim aqui te contar algo.
- Deixa eu te explicar? Por favor, cara, você não me ente...
- Eu te entendo, você tem suas necessidades, não é?
- Por aí... Eu não sei o que eu tinha na cabeça. Eu te amo. Sinto sua falta!
- Por que não pensou nisso quando estava na cama com outra?
- Não fala assim. Com quem eu vivi todos esses anos? Eu não fiquei anos sem ir para cama com você? Te respeitei! Todos erram e eu estou admitindo meu erro. Porra, eu te amo! Me perdoa.

Me beija?

- ... Perdoado.
- Obrigado. Eu não sei viver sem você, Rafa. - senta do meu lado.

Eu não disse nada. Ele foi deitando seu corpo sobre o meu, e me puxando mais para perto de si.

Recusa, Rafaela, recusa!

Ele puxou minha nuca, e colocou nossos lábios.

- Nã...
- Shiu... - mordeu meu lábio.

Me levantei. Tô nas drogas?

- Não posso. Eu vou para casa.

Sorriu e caminhou até mim.

- Sai, Max... - olhei para os olhos dele.

Por que fiz isso? Os olhos dele brilhavam, ele sorria, estava feliz.

- Não estou fazendo nada, estou te segurando?
- Max...
- Por que resiste a uma coisa que quer?
- Vai se foder!
- Vem junto. - me puxa pela cintura e me beija.

Puto, puto, puto!

Ele me encostou na parede, e foi passando a mão pelo meu corpo. Eu viciei no beijo dele. Ele apertou minha bunda.

- Não me deixe, por favor.
- Nem se eu quisesse. - passo minha mão por baixo da blusa dele.

[...]

Eu estava deitada em seu peito. Quero morar ali. Ainda não disse sobre Peyton, e agora perdi a coragem. Estava tão bom.

- Você tem que trabalhar amanhã, vou embora. - me levanto.
- Quem disse que precisa ir embora. - me puxa de volta.
- Você tem seus compromissos, e eu tenho os meus.
- Que tal você ligar e dizer que estou doente?
- Cala boca. - dou um beijo nele. - Agora, tchau.

Visto minhas roupas.

- Sei que o que fiz foi errado... Mas volta a morar aqui?
- Eu te perdoei, mas não disse que íamos voltar.
- Depois do que fizemos vai dizer isso?
- Eu te amo, mas o que fez foi errado.
- Rafa, por favor, me entenda. - se levanta e vem até mim.
- Eu te entendo...
- Então volta? - cola sua testa já minha.

Senti minhas pernas fracas.

- Você precisa saber de uma coisa.
- O quê?
- E... Eu tenho uma filha.
- FILHA?? - grita.

Eu disse.

- Sim... Por isso tive que ir embora, se não iam tirar outro filho meu.
- Essa filha é minha... ?
- Como tem coragem de perguntar isso? É claro que é sua!

Ele parou de falar. Pensava muito.

- Idiota! - saio do quarto.
- Espera, desculpa, não devia ter perguntado isso. - segura meu braço.
- Não devia mesmo.
- Cadê ela? Quero vê-la...
- Amanhã vê ela, no seu aniversário de 15 anos.
- 15 anos... ? Ela... Eu não vi ela bebê?
- Eu quis defende-la, tive que a tirar daqui. Agora que ela vai fazer 15 anos, pode se defender. Ela sabe que você é pai dela, quer muito te ver.
- Sim... Vou ir. - sorriu bobo.
- Obrigada, tchau. - dou um beijo em sua bochecha.

Doce Vingança - HíbridaWhere stories live. Discover now