Yes, I do - Dylmas

38.

olá para vocês nhom

então, eu vim avisar que esse capítulo será um tanto diferente, ok?

primeiro, quem escreveu esse capítulo - a maior parte dele - foi a joanabachmann , ela me ajudou muito mesmo

segundo, por nossa escrita ser um pouco - bem - diferente, esse capítulo pode ser considerado meio estranho - um estranho bom - comparando com os outros

espero que gostem <333

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Thomas's POV

Dylan caminha em direção à entrada do parque de diversões, e eu o acompanho tentando acelerar os passos no seu ritmo. Direciono meu olhar para o moreno, com o canto dos olhos. Ele parecia realmente empolgado e ansioso por aquela tarde. O sorriso em seus lábios faz com que eu sinta uma felicidade repentina inexplicável, e por mais que eu não me lembrasse, a sensação de deja vu persistia, e assim eu tive certeza de que já havíamos vivenciado momentos naquele mesmo parque.

Há poucas pessoas na fila, e assim logo somos atendidos. O atendente nos cobra a entrada, e Dylan retira os bilhetes ao pagar. Em seguida, meu acompanhante logo me puxa através da catraca, e assim estávamos finalmente do lado de dentro, prontos para nos divertir. 

— Dyl — Solto uma risada baixa ao ver sua expressão animada. — Por que me trouxe aqui?

— Ué? Dois adultos não podem se divertir? — Responde ele, como se eu o tivesse censurado por me trazer em um parque "muito infantil". Reviro os olhos e acabo rindo, afinal, o moreno não havia entendido o sentido da minha pergunta.

— Claro, mas por que aqui? — Repeti o questionamento, destacando a palavra "aqui" em um tom diferenciado para que ele entendesse o sentido.

Eu já sabia a resposta para aquilo, mas queria ouvir dele próprio. Entretanto, ele permaneceu em silêncio. Eu não saberia dizer se ele realmente não havia entendido o que eu queria saber, ou se estava simplesmente com vergonha de admitir. Dylan apenas sorri e então volta a me puxar, adentrando mais e mais naquele ambiente iluminado e colorido para que pudéssemos explorar o local e escolher um dos brinquedos.

— Okay — Ele para de andar e começa a olhar ao seu redor. A sobrancelha marrom arqueada, e a testa franzida em dúvida. - Por qual devemos começar?

Sigo seu olhar, observando o local detalhadamente. Havia vários brinquedos. Alguns mais radicais e agitados, como uma montanha-russa e uma torre de queda livre, e outros mais relaxantes e calmos, como o carrossel e a roda gigante. Além disso, havia também vários quiosques, vendendo doces, salgados, bebidas e lembrancinhas do parque. Tudo estava agitado, e apesar de não haver tantas pessoas, as músicas de fundo eram bastante animadas, e davam um ar alegre aos espaços.

Meus olhos acabam se fixando em um brinquedo circular bastante chamativo. Era colorido, cheio de luzes e repleto de cavalos, pôneis, unicórnios e até mesmo algumas carruagens.

— O que você acha daquele carrossel? — Estico o braço, apontando para o brinquedo, e fazendo uma expressão empolgada. — Parece divertido!

— Depois eu é que sou a criança... — Comenta ele, rolando seus olhos de brincadeira. Depois, agarra meu pulso e corre arrastando-me em direção àquela atração.

Como ainda estava em funcionamento, tínhamos que esperar aquela rodada terminar na fila. Ali havia somente crianças, e todas elas nos observavam com olhares de censura ou curiosidade. Algumas até mesmo soltavam risadinhas, provavelmente nos achando muito grandes para aquele brinquedo, mas eu não me importei, e Dylan parecia não se importar também. Quando os cavalos começaram a diminuir de velocidade e a música abaixou o volume, era certo de que logo seria a nossa vez.