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— O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ELE?! — Grito.

— Dyl, se acalm-- — Julia toca em meu ombro, mas me distancio dela.

— O QUE ELE TEM?!

Meus gritos eram dirigidos para o médico em minha frente. Ele suspira e olha para o chão. Eu estava surpreso com a paciência dele.

— Sr. O'Brien, nós estamos examinando Thomas. Não sabemos ainda o que houve com ele. Então peço que tenha paciência enquanto fazemos nosso melhor para poder ajuda-lo.

Eu estava prestes a gritar de novo quando Julia volta a segurar meu braço, só que dessa vez com mais força.

— Chega de gritar.

— Julia... — Começo. — Thomas está de novo no hospital, e dessa vez não sabemos nem o que está acontecendo. Nós temos o direito de saber sob--

— Não — Ela me corta. — Dylan, você sente ali no banco e espere. Gritar não vai ajudar em nada. Você só está atrapalhando os médicos enquanto eles tentam fazer o melhor deles.

— Mas--

— Dylan. Cadeira. Agora. — Ela rosna.

Olho para Kaya e Ki em busca de algum apoio contra Julia, mas eles apenas se entreolham e não falam nada, silenciosamente concordando com ela. Solto um suspiro alto e me sento — jogo — na cadeira ao lado do quarto onde Thomas estava.

Faziam, pelo menos, 2 horas desde o momento do ''desmaio'' de Thomas. A ambulância chegou uns 5 minutos depois de Julia ligar — uma vantagem de morar perto do hospital. Ki e Ana acordaram com o barulho da ambulância e do pessoal entrando e ajudando Thomas. Eles, juntamente de Kaya, desceram rapidamente e, de pijama e tudo, fomos para o hospital. Como a ambulância já estava cheia, apenas permitiram que eu fosse com eles, os outros tiveram que ir de carro.

Faziam vários minutos que os médicos tinham entrado na sala para examinar Thomas, mas até agora não recebemos nenhuma informação do que pode estar acontecendo. Isso estava me matando.

Thomas parecia tão bem — fisicamente — antes disso tudo acontecer, eu não consigo entender o porque dele estar novamente nessa maldita cama de hospital.

— Dyl — Kaya se senta ao meu lado. — Eu sei que você está preocupado com ele. Todos estamos! Mas Julia tem razão, para podermos saber o que aconteceu, precisamos deixar os médicos fazerem o trabalho deles.

Não falo nada, apenas encaro-a por um tempo e lhe lanço um sorriso fraco. Kaya segura minha mão e dá uma apertada fraca na mesma.

Thomas's pov

Tem algo de errado comigo. Muito errado. Eu consigo sentir. Eu sei, eu sinto, mas não consigo identificar nada.

Minha visão está escura, tudo é um breu total. Sinto meu corpo dormente e pequenas dores em meus braços. Meu corpo treme levemente devido ao frio que estou sentindo.

Eu consigo andar, sim. Mas não importa o quanto eu ande, não chego a lugar algum. Não há luz para me guiar, não há paredes. Há apenas o chão duro e gélido.

Mas, de repente, consigo enxergar algo ao longe. Uma pequena luz.

Estreito os olhos e automaticamente começo a seguir em direção à ela, fazendo com que ficasse cada vez maior e maior e maior. Chego à um ponto onde tenho que cobrir meus olhos com meu braço, com uma leve dor de cabeça aguda me incomodando devido à intensidade da luz.

A luz era forte e muito clara, mas continuo em frente. Paro assim que sinto algo bater contra meu corpo, me fazendo andar alguns passos para trás.

Meus olhos, aos poucos, vão se acostumando com a grande claridade, revelando uma porta entreaberta. Estendo meu braço até ela e a empurro, abrindo-a por completo.

Dylan's pov

— Dyl — Kaya afaga meu cabelo, me acordando. — Já podemos ir vê-lo.

Abro os olhos lentamente e encaro Kaya. Ela estava parada em minha frente e ao seu lado estava Julia. Kaya estende a mão para mim, oferecendo ajuda para levantar, já que eu estava deitado nas cadeiras do hospital.

Ao me levantar, dirijo-me rapidamente para a frente do quarto de Thomas e abro a porta devagar, não querendo fazer muito barulho.

Thomas estava deitado de barriga para cima na cama branca do hospital. Seus braços estavam sendo perfurados por pequenas agulhas que transferiam soro. Algumas máquinas também estavam conectadas a ele.

Puxo um banco para perto da cama dele e me sento. Observo-o por um tempo, sem falar nada. Vê-lo daquele jeito me doía muito.

— Os médicos já falaram o que ele tem? — Minha voz sai rouca devido ao choro.

— Sim — Kaya responde baixinho.

Escuto um barulho de cadeira sendo arrastada no chão e logo Kaya se senta ao meu lado. Ela procura minha mão e ao acha-la, entrelaça nossos dedos e suspira.

— Eu não entendi muito bem o que eles falaram, Dyl — Ela começa. — Mas parece que ele está em um tipo de coma.

• • •

dESCULPA

ME DESCULPEM MAS EU PRECISAVA FAZER ISSOOO

NÃO ME MATEM :((((

eu ainda não acredito que YID está a pouquíssimos capítulos de acabar ;-;

é isso <33

love y'all

Yes, I do - DylmasWhere stories live. Discover now