Capítulo 14

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Gente, perdoem a minha demora, pra quem me acompanha nas redes socias sabe que estive passando alguns problemas de saúde na minha família, e tive que fazer uma viagem de última hora.

Espero que gostem do capítulo, bjos!

Alice Warrior

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[sem revisão]

[recomendado para +18]

11.05.16

Alberto

Dirigi até a entrada do celeiro da Fazenda Sanchéz. Paula observada a paisagem pela janela, atenta a beleza do lugar. Eu a olhava a cada dois minutos, apenas para me certificar de que ela estava mesmo ali do meu lado, me dando aquela chance de acertar meus erros.

Saímos do carro e lhe mostrei os meus cavalos, alguns eram de raça, mas comparada a quantidade que tínhamos antes de animais de raça, eram poucos. Aqueles cavalos era o orgulho do meu pai, e eu também os amava. Pena que a cada dia sentia que não poderia mais arcar com a responsabilidade de criá-los.

- Cirilo está por aqui? – perguntou curiosa olhando ao redor enquanto acariciava a crista de um manga-larga.

Lembrei de como foi dolorido vender meu cavalo favorito Cirilo para amortecer a minha dívida com as agiotas, tinha quase esquecido que Paula montou nele comigo no dia em que passamos a noite na fazenda juntos.

- Não, infelizmente tive que vendê-lo. – expliquei, não querendo muito entrar nos pormenores de como a transação ocorreu, afinal eu teria que revelar que estava endivido e isso não iria admitir pra ela. Já tinha sido difícil o suficiente admitir para o meu amigo Mateus.

Paula também não insistiu no assunto, acho que percebeu o meu desconforto. Segurei a sua outra mão enquanto ela ainda acariciava o cavalo em sua baía.

Sentia sua mão gelada e seu nervosismo ao receber meu toque. Eu sabia que ainda fazia seu corpo arrepiar e reagir ao meu. Mas será que ainda seria capaz de fazê-la confiar em minhas.

- Quero que saiba que minhas intenções são as melhores. – disse perto do seu ouvido, rodeando seu corpo por trás e encoxando-a levemente. Logo meu membro deu sinal de vida, ele não resistia ao cheiro da pele daquela ruiva linda.

Ela se virou me encarando, percebi que seu olhar foi até minha boca e seu corpo estremeceu de leve, mas logo se recompôs e me olhou séria.

- Sua intenção é me levar para um passeio e conversar, certo? – questionou.

- Minha intenção é bem mais do que isso, ruivinha, mas por hoje me conformo com esse objetivo.

- Então, vamos? Quero montar. – sugeriu se afastando do aperto da minha mãe e da proximidade de nossos corpos. Era uma fuga, eu sabia. Mas iria com calma, sem forçar nada, apenas me deixaria usufruir daquele momento leve com ela.

Ela merecia aquele dia especial. E eu iria provar-la que eu seria o único homem a fazê-la feliz.

Paula

O caminho para a fazenda foi como uma tortura. O toque das mãos de Alberto sobre a minha coxa me fez arrepiar e relembrar como ele era habilidoso com elas.

Mais que Prazer (Livro 2 Série Segundas Chances)Onde histórias criam vida. Descubra agora