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HOJE TEREI UMA CONVERSA séria com Arthur. Ele não pode fugir de mim para sempre. Descido ir até sua casa.

Assim que chego, sou atendida pela sua mãe, que me manda subir.

Assim que chego, paro na porta.

Ele estava tocando no violão minha música preferida, Nobody's home da Avril Lavigne.

- Arthur. - Sussurro mas seu que ele me ouve.

- O que faz aqui? - Diz ele enquanto entro no quarto e fecho a porta.

- Não quero que fique fugindo de mim desse jeito. - Falo ao sentar do seu lado na cama.

- Eu não devia ter feito aquilo. Estraguei a melhor amizade que tive. - Ele sussurra.

- Olhe para mim Arthur. - Ele levanta a cabeça e me olha. - Acho que agora é o momento de fazer algo que eu deveria ter feito antes.

Ele parecia confuso. Eu me aproximei dele, tirei o violão de suas mãos, e depois de coloca-lo no chão. Voltei a me aproximar de Arthur, e o beijei.

Essa era a coisa certa a fazer agora. Precisava disso.

De início ele ficou surpreso, mas foram questões de segundos para que ele corresponder o beijo.

Ele me deitou em sua cama e continuou a me beijar. Não explicar, foi tão... puro.

Ficamos nos beijando até meu celular tocar em meu bolso.

- Droga. - Rosnou Arthur.

- Só um minuto.

Sai da cama de Arthur, e fui para um canto do quarto encanto Arthur guardava o violão. Peguei o celular, era Cara.

- Alô.

- Branca, é uma emergência. Não tenho tempo para explicar. Peter e você precisam vir a meu encontro. Venham essa madrugada, não se preocupe, já avisei Peter, Ele buscará você das duas da manhã.

- Mas eu...

Ela desligou. Pelo seu tom de voz era mesmo uma emergência.

- Arthur preciso ir. - Fui até ele. Ele me conhecia muito bem, sabia que algo estava acontecendo. - Precisarei viajar. Por favor não diga nada a tia Ania.

- Ok. - Disse ele relutante. - Me ligue assim que puder. - Ele me puxou para seus braços e me beijou. - Se precisar de mim me ligue.Não demore, sentirei saudades disso.

- Não demorarei. - Dou-lhe um último beijo.

Não sei no que Cara e os outros se meteram, mas sei que pelo tom de voz áspero e desesperado de Cara eu poderia nunca mais voltar.

ReflexoWhere stories live. Discover now