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- BRANCA VAMOS DAR UM PASSEIO. - Anuncia Peter ao entrar na varanda.

Depois que eu e Cara terminamos na cozinha. Ela saiu com seu namorado, e eu fui para a varanda descansar.

- Pensei que você teria que pedir. - Respondi.

- Mas ai você poderia dizer que não.

- Aff. - Reviro os olhos. - Tudo bem.

Mas ai ele se transformou. Demorei um pouco para entender, mas logo me transformei também.

E ai começamos a correr. Acho que estávamos a uns duzentos quilômetros por hora.

' Vamos para a floresta. '

' Ok. '

E em instantes estávamos na floresta.

Depois que estávamos mais no meio da mata, voltamos a forma humana.

- Vamos sentar? - Pergunto.

Ele assente.

Vejo uma árvore com raiz enormes e me sento, Peter faz o mesmo.

- Nem acredito que logo poderemos morrer. - Sussurro.

- Isso será fácil, Cara que se preocupa demais. Conseguiu falar com Arthur?

Ele pergunta com uma voz áspera.

- Sim, mas não podemos conversar muito, ele tem um jogo hoje.

- Você deve gostar muito dele.

- Amo ele. - Quando olho para Peter percebo que serrou os dentes, mas continuo. - Ele é um cara incrível, ele esta se tornam minha vida.

Peter coloca a mão em meu rosto e faz com que eu olhe para ele.

Percebo fogo em seus olhos, fico em silêncio e espero ele dizer algo.

- Precisa ter outras experiências para saber que não é ele.

Agora eu estava confusa.

- Como você sabe que não é ele?

- Assim.

E ele me beijou.

Ele deveria estar confundindo as coisas, não era para ele fazer isso.

Mas agora que ele me beijo seu corresponder ou não já não faz muita diferença.

Ficamos nos beijando por algum tempo até que eu interrompi o beijo.

- Você sabe que não deve fazer isso.

- Sei que devo.

Levanto-me.

- Ainda amo Arthur, isso para mim não significou nada. - Digo com indiferença.

Percebo um olhar ferido, mas não ligo.

Transformo-me e volto para casa de Vienna.

ReflexoOnde histórias criam vida. Descubra agora