Capítulo 10 - Chad

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Eaii? Mais um capítulo pra vocês! Obrigada pela paciência, já que tenho diminuído o ritmo das postagens justamente por não estar escrevendo muito. (E aí, quando eu consigo escrever, meu pc decide não salvar as alterações...) 

Mas enfim! Está aqui!

Aahh, e eu tenho um Blog - http://umlivroeumcha.com.br

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Beijinhos <3

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A PORTA FECHOU-SE COM UM ESTRONDO e eu fiquei parado olhando-a, sem entender o que havia acontecido. Olhei para Aikeen, para a porta, e de novo para o ancião, confuso com o que eu deveria fazer.

– Hum... Obrigado, eu acho. – Eu disse e me direcionei para a porta, pronto para ir atrás de Brianna.

– Fique onde está. – A voz de Aikeen ressoou atrás de mim.

Eu me virei e voltei a encará-lo.

– Você poderá encontrá-la hoje, à meia noite, na orla Oeste da Floresta de Torphin. – Ele respirou fundo e cruzou os dedos em cima da mesa de cedro. – Menina precisa de um tempo para...

– Sozinha? Na floresta? – Eu o interrompi quando me ocorreu do perigo que ela poderia estar passando. – Ela não pode ficar sozinha na floresta! Não com todos os serviçais à solta! Não no estado em que ela saiu... e não sem mim!

Aikeen ponderou as palavras e sorriu antes de falar.

– Eu nunca disse que menina estaria sozinha na floresta.

– E-Eu preciso ir até ela e garantir que ela está bem! – Eu apoiei as minhas mãos na mesa. – Não tem noção de como ela só sabe entrar em confusão o temp...

– Basta!

Sentei-me à cadeira mais próxima de Aikeen e fechei a boca, esperando que ele falasse alguma coisa. Ele, porém, permaneceu em silêncio, olhando para o espaço vazio logo acima da mesa com seus olhos brancos. Eu ia começar a falar alguma coisa, qualquer coisa, mas Aikeen voltou seu rosto para a minha direção e voltou a falar, agora, porém, com um tom diferente.

– Rapaz também precisa de um tempo sozinho. Para pensar nas escolhas e nas consequências. Aikeen sabe que rapaz não disse todos os motivos durante o concílio, sabe também que o porquê disso.

Eu engoli a seco.

Pensei que havia sido claro o suficiente com meus argumentos na reunião do concílio alguns minutos atrás para não deixar transparecer os meus reais motivos. O único ali que sabia de tudo era meu pai. Nem mesmo o líder da casa Huffenghon ou o da casa Sitzghonn – que teria todo o direito de intervir – se opuseram ao meu pedido.

Olhei para Aikeen por um longo minuto antes de responder.

– Vou repetir ao senhor aquilo que disse diante de todos os líderes de Torphin: fui chamado pelo Rei dos Antigos, Wuok, para servi-lo fora dessa terra e não me atrevi a recusar seu pedido. – Eu engoli a seco antes de continuar. – Não posso mais exercer meus direitos civis em Torphin.

– Aikeen entende essa parte, – o ancião respondeu com os olhos fixos em um ponto acima da minha cabeça. – Mas Aikeen vê algo a mais no coração do rapaz que ele não quer trazer à tona agora. Aikeen entende. Se rapaz não quer falar, não há problema. Aikeen fala. Cuidado com o coração, jovem. Do mesmo jeito que ele pode levar rapaz ao caminho certo, pode também enganar. É traiçoeiro quando não colocado no lugar certo.

O Cristalizar da Água - O Florescer do Fogo #2Where stories live. Discover now