Capítulo 13 - Chad

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AQUI ESTÁ O TÃO ESPERADO CAPÍTULO <3

Gente linda que eu amo tanto,

por motivos natalinos, feriais e escriturais, o próximo capítulo será apenas em FEVEREIRO. Eu sei, eu sei, é muito tempo... Mas pense nisso como um break, certo? 

O plano é fazer um intensivão em Janeiro para conseguir terminar logo o livro e poder seguir com as postagens de forma mais padronizada.  Sei que estamos em um momento tenso da história (e fico muito feliz meeeeesmo de ver o quanto vocês estão empolgados!!!) e que querem saber logo o que vai acontecer, por isso conto com o apoio de vocês e a compreensão que vocês sempre tem para comigo <3

É isso! Acompanhem mais notícias do livro e de outras coisas no meu instagram (abookandatea) e pelo blog!

Beijinhos, 

Camilla <3

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EU PUDE OUVIR ALGUÉM GRITAR MEU NOME à distância.

Estava tudo escuro e tudo o que eu sentia era uma dor lancinante que parecia estar tomando conta até dos meus pensamentos. Senti algo quente e úmido tocando todo o meu rosto e me senti aliviado. Era algo completamente diferente da dor.

Ouvi novamente meu nome, agora um pouco mais de perto.

Minha pulsação fraca deu uma ligeira acelerada quando algo suave me tocou novamente. Mas, logo em seguida, mais dor, mais tontura.

Eu tinha uma leve consciência do que havia acontecido comigo. Lembrava-me vagamente do serviçal entrando na clareira e disparando uma flecha. E depois, só dor. Os gritos de susto de Brianna e sua luta contra o serviçal. Eu havia tentado levantar para ajudar, mas tudo o que eu havia conseguido fazer foi esparramar-me ainda mais no chão e quase ser pisoteado pelos cavalos.

Por um segundo, eu ouvi o sussurro bem próximo de mim, apesar de não entender uma palavra. Tentei abrir meus olhos, mas tudo o que eu via era um borrão laranja e branco.

– Bri? – Eu tentei sussurrar.

– Chad! – Sua voz parecia bem mais próxima agora e eu conseguia sentir o desespero nela. – Por favor, Chad, não feche os olhos! Fique aqui!

Eu tentei sorrir para ela, numa ridícula tentativa de mostrar que eu estava bem, o que nitidamente não era verdade. Brianna passou os dedos ao redor do meu rosto com tamanha leveza, como se o próprio toque fosse me fazer sentir dor.

– O que eu faço com você, Chad? – Ela se aproximou ainda mais, voltando a soluçar e deixar lágrimas escorrer em cima de mim.

Tentei me erguer para falar, mas uma pontada aguda de dor tomou conta de mim, deixando-me mais tonto e perdendo o foco.

Virei minha cabeça de leve para o meu lado esquerdo e vi o vulto de algo escuro fincado em meu ombro completamente vermelho. Pisquei algumas vezes, tentando respirar lentamente, e engoli a seco. A imagem da flecha em meu ombro entrou em foco e eu pude ver a mão de Brianna apertando um pano ao redor do ferimento que já estava se tornando completamente vermelho de sangue. Brianna voltou a murmurar alguma coisa que eu não entendi, enquanto eu tentava pensar no que fazer.

Eu sabia que ser Guardião da Terra incluía também algo como regeneração, o que explicava eu estar conseguindo ter uma leve consciência do que acontecia comigo apesar do meu ferimento. Mas tudo o que eu havia feito antes era curar pequenos cortes e arranhões. Agora, uma ferida dessa profundidade?

– Bri, – eu disse pausadamente, respirando a cada palavra e deixando de lado meus pensamentos, – você precisa remover a flecha.

O murmúrio de Brianna tornou-se em algo como gemidos de dor. Eu tinha uma pequena noção de seus movimentos e consegui perceber como ela apertava sua boca com a mão para conter o desespero.

O Cristalizar da Água - O Florescer do Fogo #2Where stories live. Discover now