CAPÍTULO TRÊS ×

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Se existe alguma coisa que em nenhum momento da minha vida eu me arrependi foi de escolher quem eu sou.

Talvez se eu tivesse seguido conselhos de como fingir ser hétero, fingir tem uma namorada, beijar uma garota na frente dos meus pais, me afastar de gay, tudo isso talvez poderia ter evitado de eu estar onde eu estou jogado na rua.

Mais se eu tivesse optado por ocultar quem eu sou de verdade, eu não teria vivido o que eu vivir e meus pais não teriam descoberto quem eu sou. Eu nunca iria querer me livrar das mordomias que eu tinha, eu não seria feliz da maneira que eu sou se eu fingisse ser outra pessoa.

E nem mesmo estando de cara com um estranho, que não sei quais suas intenções comigo, irá me faz querer tentar ser o que eu não sou.

As luzes do farol me impedi de enxergar o homem que estar saindo de dentro daquele carro. São apenas segundos, mais que passar um turbilhão de coisas rm minha cabeça e nesse turbilhão de coisas uma dela e correr.

Pego a mochila que contém as coisas mais importantes dentro e tento correr, mais não sou rápido o bastante quem estar atrás de me puxar pela mochila e impedi que eu possa correr. O pânico tomar conta de me, eu não tinha coragem de olhar para trás e ficar cara a cara com esse desconhecido.

Minha única saída era soltar meus bracos da alça da mochila, mais logo ele segura a gola da minha camisa. No meio de todo medo viro tentando acertar-lo com um soco esquerdo, mais não é meu forte e ele consegue segurar meu punho. Imediatamente tento acerta com a mão direita, assim como o primeiro ele conseguir se esquivar e segurá a mão
esquerda, na qual meu pai pisou e apenas com um aperto, toda a dor que havia parado de sentir vem a tona.

- Se eu não me esquivo você teria me machucado. Falou ele soltando as minhas mãos

- Bem que eu queria ter te machucado. Digo e tento dar o soco mais dessa vez ele pegar meu braço e em fração de segundos ele consegue bloqueia e estar atrás de me segurando meu braço contra minhas costas.

- Se você tentar me dar um soco mais uma vez, eu vou jogar você no porta mala até você pedir desculpas. Falou ele no meu pé de ouvido e conseguir sentir peito que aparentemente era muito definido roça nas minhas costas.

- Você pode me soltar? Grito me balançando fazendo com que ele me soltar mais foi em vão.

- Fique calmo Maurício eu não vou te machucar. Como ele sabe meu nome? piso em seu pé que faz ele gritar alto e me soltar.

- Como você sabe meu nome? quem é você?

- Nossa, não sabia que eu estava mudado assim, em relação a última vez que nos vimos, sou eu Ricardo melhor amigo do seu pai e seu padrinho.

- Eu não tenho padrinho. Você nunca exerceu seu papel, nem se quer um queimado você me deu, nem quando estava doente você foi me visitar.

- Você queria o quê, que eu te desse um carrinho de plástico, quando você iria ganhar um de controle remoto? Que te presenteasse com um mini game quando você iria ganhar um play 2 ? Falou ele me puxando pelo braço e fazendo olhar nos fundos do seus olhos azuis.

- Amor, amor você poderia ter dado isso. Gritei dando as costas para ele, não acredito que nessa situação estou brigando com alguém no meio da rua

- Não me der as costas. Falou ele me puxando para perto dele. - Eu amei você antes mesmo de você nascer, seu pai e eu fizemos um trato de que ambos seria padrinho do filho um do outro, quando você nasceu chorando em meus braços eu fiquei todo bobo o menino mais lindo de olhos azul que eu já à vir.

Mais no seu aniversário de quatro anos eu havia comprado um brinquedo que espirrava água, eu queria brincar com você, sair correndo por aqueles jardim, mais quando eu vir que seus pais havia comprado quarenta presentes para você eu decidir que não era o padrinho ideal para você.

- Quarenta e um presente seria melhor que quarenta. Foram as únicas palavras que eu conseguir falar, a verdade seja dita bens materiais sempre encheram meus olhos, mais talvez um pouco de simplicidade é amor na minha vida teria me feito uma pessoa melhor.

- Não vamos ficar falando sobre o passado uma hora dessa, vamos para casa.

- Eu não tenho casa. As palavras saíram frias e lentas e feriram mais que uma faca penetrado em meu peito.

- Não vamos para a sua, iremos para a minha. Falou ele abrindo a porta do seu belíssimo carro fazendo sinal para eu entrar.

SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt