CAPÍTULO DEZENOVE ×

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Quando lembro da mamãe só consigo me recorda daquele pesadelos, depois da viagem mágica com o Ricardo e de como ela eh bela. Mais Não consigo me recorda  qual foi a última vez que a mamãe me fez uma ligação, a última vez que ela demonstrou um pouco de sentimento por me, agora ligar para me.

- Será que não foi engano? - Pergunta Rick quebrado o silêncio que se instalou após a mensagem chegar.

- Não.

- Se fosse algo importante ela ligaria outra vez. Vem vamos curtir a festa, não quero que você tenha mais uma decepção com sua família.

- Vou ficar bem, mais só depois de saber por que ela me ligou. Eu vou e volto vá curtir a festa.

- Tem certeza? - Pergunta ele. na verdade eu não queria deixa-lo sozinho depois da Luna ter o agarrado e com o Caio lá, mais pro outro lado ele tem ficado em casa o tempo todo e merece se divertir um pouco.

- Tenho. Só verei o que aconteceu e volto para você.

- Então vem cá. - Falou ele abrindo os braços e me agarrado para um abraço gostosos e aconchegante que fazia sentir como se houvesse ele no mundo para amar. Um abraço que era capaz de acalmar uma tempestade, capaz de fazer chover no deserto e capaz de esmagar uma multidão.

- Agora já vou. - Dou um beijo nele e caminho até porta fora, mais ele segura meu braço impedindo que eu saía.

- O que foi?

- Você não acha mesmo que eu vou deixar você ir sozinho.

No caminho eu ligo para mamãe e para o telefone da casa, mais ninguém atende e isso me deixa um pouco angustiado.

- Está tudo bem amor você vai ver. - Falou ele segurando forte em minha mão e deito sobre seu ombro, com o celular na mão na esperança de uma ligação mais nada.

A casa da estava apagada, ligo mais uma vez, ouço o telefone tocar mais ninguém atende.

- Talvez eles estejam dormindo amor. - Falou Rick segurando em meu braço.

- Não vou sossegar até ter certeza. - Digo dando um beijo e o deixando no carro.

Ainda havia guardado a chave dos fundos, foi a única que o paí não se interessou para tomar. Ao entrar vem um monte de sessões de alegria à tristeza, ao olhar a mesa lembro da minha primeira guerra de comida entre me e minha irmã, minha mãe chegou para nós conter e caiu na briga também.

A casa continua como era antes, parece realmente está tudo em paz exceto que um porta retrato de quando eu havia me formado no infantil não estava mais lá, assim como uma de todos nós na praia e da qual foi tirada após a guerra de comida, ou seja meu pai me apagou mesmo da família.

A vontade que eu tinha era de jogar o quadro no chão, mais não pretendo fazer escândalo, se estiver tudo normal farei de tudo para não saber que estive aqui. Vou até o quarto é esta tudo bem, não havia ninguém lá que de certa forma era estranho, continuo andando e quando percebo estou em frente ao meu quarto antigo.

Seguro a maçaneta do quarto e rodo e por sorte estava aberta, o coração acelera e apertar ao mesmo tempo e em câmera lenta vou abrindo a porta  até que ouço um grito vindo do quarto de hóspedes e corro até lá.

A porta está entre aberta e as luzes estão ligadas, papéis jogados ao chão, um celular todo espatifado e vejo a mamãe de joelho, com aos pratos e o papai aprontando uma arma contra a ela.

Lembro bem de quando era pequeno e ele estava trancado em seu quarto, eu iria chama-lo para brincar e a mamãe duas que ele estava ocupado, teimoso como eu era entro assim mesmo e me deparei com ele alisando uma arma e assim que ms viu pós dentro de uma gaveta.

Eu esperei ele dar as costas e abrir a gaveta e quando ele viu, ele empurrou a gaveta quase partido o meu dedo ao meio.

Vejo ele puxa o gatilho e o medo tomá conta de me, não sabia o que fazer, não podia deixa-lo me ver, mais não podia deixa-lo atirar nela.

- PAI. - Grito abrindo a porta mais ouço o som de um disparo.

SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora