CAPÍTULO VINTE E TRÊS ×

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E como se eu estivesse morrendo, partindo dessa para uma pior. Estou deitado sobre algo e meu corpo esta em movimento, mas não consigo me meche, meu corpo não responde aos mais movimentos, apenas me vejo rodeado dr pessoas de branco e perecendo preocupado e sem saber o que fazer.

Logo tudo escurece e me vejo amarrado em algum lugar e meus braços estão amarrado e pendurado, estou sem camisa e meu corpo está cheio de marcas e sagrando, eu não entendo o que acontece até olhar para frente e ver o papai sentado em uma cadeira e um cinto na mão.

Ao percebe que estou acordado ele se levanta e em passos longos, começar andar em minha direção eu tento me mexer mais eu não consigo e só me dou conta quando ele levantar o cinto, mais eu não sinto nada, na verdadeiro sinto alguém apertar minha mão e o papai some e tudo ficar branco.

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Minha visão está embaçada devido a claridade da luz, alguns fios grudado em meu braço e sinto o peso sobre a minha perna e quando vejo era o meu sobrinho e quando olho ao lado a minha irma estava sentada segurando minha mão.

- Barbie você também morreu? como isso aconteceu? - Pergunto tentando me levantar nais impossível com meu sobrinho sobre minha perna.

- Eu não morri e nem você, na verdade você quase morreu, o que estava fazendo no mar uma hora daquelas?

- Na verdade era para eu ter morrido. - Digo baixinho. - Uma pergunta desde quando você está aqui?

- Cheguei faz dois dias.

- E quanto tempo eu estou aqui? - Pergunto sentado sobre a cama e tirando todos os cateter do meu braço.

- Você dormiu por três dias e duas noites. - Como isso pode acontecer? então me lembro da agua do mar tentando me levar, vejo mamãe e Rick no chão e o papai com uma arma não mao e logo me lembro de tudo que aconteceu, não era para eu estar aqui e levanto tentado sair, quando um medico na porta e me esbarro em seu peito.

- Vai aonde mocinho?

- Doutor onde esta mamãe e o Rick preciso vê-los. - Tento sair mais ele continua na porta até que eu sento na cama.

- Doutor o senhor falou que tínhamos menos de 48 horas para fazer um transplante se não ele não resistiria e eu dormir durante esse tempo todo. Onde está ele? Ele morreu? - As lagrimas começaram a rolar, ele foi embora e eu nem pude me despedir, ele foi embora e nem me pediu em namoro.

- Não ele não morreu, pode ficar tranquilo e espero que isso sirva para você não tentar se suicidar. - Falou o medico e dessa vez sentado na cama ao meu lado. E ao contrario da outra vez, ele não parecia com medo de falar, ou com medo da minha reação.

- Sério? E quando eu vou pode vê-lo ? - Só em saber que ele estava bem e vivo era como se toda dor tivesse passado eu queria vê-lo e abraça-lo .

- Tenha calma Mau Mau, tudo vai ficar bem.

- Eu preciso vê-lo , melhor eu preciso agradecer ao doador e quem fez o transplante. - Eu estava tao animado que o Ricardo estava bem que nem percebe que algo estava errado e que eu havia esquecido de algo.

- Doutor onde a mamãe está e a perna dela? - o único barulho que escutei na sala foi do meu sobrinho abrindo um pacote de salgados. Todos estavam silencioso, como se acontecesse algo e não poderia me contar.

- Barbie cadê a mamãe? - Pergunto mais uma vez e ela não me responde, apenas estende um papel e me entrega, seu rosto esta abatido e seus olhos vermelhos e só agora eu percebi.

- Vou deixar vocês a sós. - Falou o doutor e nos deixando a sós, em familia como a muito tempo atrás.

Sento na cama e tento me distrair e observa como ele cresceu, e ficou bonito durante o tempo, mas na verdade o que eu queria era evitar de ler a carta, mais tomo coragem e abro a carta.

Meu loirinho eu acho que eu nunca disse, mais eu amo muito você. Depois que você saiu daquela casa um vazio se instalou alí. Uma mãe de verdade deveria ter impedido que você fosse ou tivesse ido com você, mais o que eu fiz? eu deixei você ir.

Mais foi bom por que ao ver você no shopping, no dia que tirei você do sanitário e no dia que tudo aconteceu, eu vir o Maurício que eu não conhece, o Maurício que eu não criei, será que é possível uma pessoa vira homem em menos de dois meses?

Sim filho foi o que aconteceu com você, vir alegria, amor no seus olhos, você estava mais forte, alegre, determinado. Foi aí que percebi o tempo que eu perdi com você do meu lado, mais de outra forma foi melhor, o preconceito e a vergonha que eu e seu pai tinha só fazia piorar as coisas.

Quem diria que o Ricardo iria surgir e transformar mais ainda sua vida. Eu o vir nos olhos dele, ele te amava, ele realmente se importava com você, a vida de bota a própria vida em jogo.

Foi aí que eu decidir fazer o que fiz. Eu não iria aguentar viver em uma cadeira de roda, tendo que depende de alguém, eu soube do estado do Ricardo e ele foi a única coisa boa que aconteceu em sua vida e não poderia ser tirado por culpa minha e do seu pai.

Eu espero que vocês sejam bastante feliz, que um seja amigo do outro, que ele possar continua te amando e cuidando de você, que ele possar te entender nos seus dias difíceis, que te coloque no ombro te leve a pulso ao pronto socorro em um dia que você esteja doente e se recuse a ir. Que o tempo passe por vocês, mais que o amor continue sendo o mesmo e que não se importe quando um pegar na mão do outro e sejam cercado por olhares, que o amor de vocês sejam maior que qualquer preconceito e saiba que eu abençoou essa união.

SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now