CAPÍTULO QUARTOZE ×

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Lá fora caía um dilúvio, dava para ouvir o vento tentando leva r árvores. Dentro de casa estava tudo escuro até chegar na sala e ver a lareira acessa e o Ricardo sempre encantador.

Ele havia tirado a barba, não fazia muita diferença continuava belo, dentro de uma camisa social azul e uma gravata preta de bolinha, uma calça também social preta, um sapato preto e ele veio até me e me entregou uma xícara de achocolatado.
Antes mesmo que ele se aproximasse o seu perfume, já havia chegado ate mim.

- Você está bonito. - Falou ele ao meu pé de ouvido e dando um beijo em meu pescoço.

- E você não está nada mal. - Responde

Havia um tapete em frente à lareira no qual nós sentamos e assistimos a lenha queimar.

- Tenho que admitir eu achei que esse final de semana seria uma furada. - Digo com vergonha de olhar para ele que segurar minha mão.

- Preciso te conta uma coisa.

- Não precisar eu já sei de tudo. - Digo colocando agora minha mão sobre a dele.

- Como?

- No dia que você foi demitido, você estava estranho, classificados no jornal marcados em algumas vagas de emprego e você não parava de coçar o nariz, coisa que você sempre faz quando está bravo ou nervoso, e apesar da fantasia o papai sabia que aquele dia fomos nós é ele não iria perdoar e você também o enfrentou.

- Eu não faço isso quando estou nervoso. - Rebateu ele é coçando o nariz.

- Fez isso agora. - Digo e ele me puxar para perto dele. - Mais não se preocupe você ficar muito fofo quando estar nervoso.

- Vem vamos jantar. - Falou ele me puxando pela mão.

Ele acendeu algumas velas e colocou um refrigerante e uma garrafa de vinho e outra de refrigerante acompanhado de dois pratos bem bonitos e cheiroso que aparentavam ser burritos e mouse de morango.

- Se não consegui outro emprego já tem uma profissão. - Falei debochado dele que me olhou cruzado e o puxei pela gravata e lhe dei um selinho.

- Agente deveria abrir um bife. - Entrou ele na brincadeira e dei um soco de leve em seu braço.

Ele colocou o rádio para tocar e a primeira música da lista foi Born to die da Lana del Rey e em seguida We are Young do fun.

- Cozinheiro, gato, e ainda tem bom gosto musical, garanto que pretendes para você não deve falta.

- Se você estiver interessado em saber quantos existe na sua frente pode ter certeza que é um número que pode te desanimar. - Falou ele piscando o olho e soltando um beijo para me, mais fecho a cara e continuo jantando.

O jantar estava uma delícia que eu queria até repetir. E no final teve o brinde fizemos como nos casamentos cruzamos os braços de e cada um bebeu o copo que estava na mão do outro.

- Se isso for um sonho eu não quero nunca mais acorda. - Digo olhando no fundos dos seus olhos e dava para ver que era real, e que ele estava ciente do que estava rolando.

- Se isso for um sonho não vejo problema nenhum você acorda, pois farei que esse sonho se torne realidade só para te ver feliz e para que eu possa ter a chance te te amar.

Estávamos sentados frente à lareira quando começou a tocar Halo da Beyoncé e ele me puxou eu tentei resiste,  mas ele era mais forte do que eu.

- Eu não sei dança.

- E assim dois passos para lá e dois para cá. - Falou ele pondo uma das minhas mãos em sua cintura e outra no seu ombro. - Só não pode pisar no meu pé. - Brincou ele é fico paralisado com seu olhar, já estava viciado em vê-lo mais parece que sempre que o via era a primeira vez.

- Sabe as vezes tenho medo de olhar nos seus olhos, eles são tão azuis que tenho medo de me afogar nesses olhos e não ter mais força para sair.

- E assim que você se sentir em relação a me? - Perguntou ele parando de dançar e fixando seus olhos no meu.

- Sim. E você como se sentir em relação a mim? - Pergunto praticamente gaguejando e com medo do que poderia ouvir.

- Me sinto como um soldado que mesmo com colete a prova de balas, acabou de ser baleado em um campo de batalha.

- Isso é bom? - Mais uma vez Perguntou gaguejando feito uma criança medrosa.

- Você não imagina o quanto.

Aquelas palavras soaram como uma sinfonia para me, eu não conseguia pensar, falar e nem mesmo me mover eu só conseguia sorrir e sentir.

- Ei diga alguma coisa. - Pediu ele tentando me tirar do transe. Mais não digo nada apenas puxo pela gravata e o beijo ao som de Speechless da Lady gaga.

SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now