CAPÍTULO CINCO ×

12.7K 994 174
                                    

Milhões de coisas passam pela minha cabeça, menos que meu pai chegaria ao ponto suficiente de ser rude e cancelar minha matrícula na escola, e dizer que não era mais responsável pelas minhas mensalidades.

- Então sinto informa que se daqui uma semana a mensalidade do mês não for pagar, você não poderá frequentar as aulas aqui. - Falou A diretora Joanne ríspida.

Saio da sala cabisbaixo eu passei toda minha vida aqui, agora sou informado que não posso mais frequentar as aula. Não preciso nem passar no banco para saber que minha mesada foi cortada.

Saio correndo pelos corredores da escola quando me esbarro com alguém e acabo caindo no chão. E reconheço aquele toque ao me tirar do chão e quando nossos olhos se encontraram , tive toda certeza era o Caio.

- Esta tudo bem Mal? Você estar chorando? - Não queria vê-lo muito  menos que ele me visse chorando. Saio correndo até ter certeza que estou longe o bastante para ser alcançado.

Tudo isso só por que não sou o que ele queria, tudo isso só por que não sou igual os demais. Meu pai nunca foi o melhor pai do mundo, mais acho que nem o pior pai teria essas atitudes que ele estar tendo.

Como Ricardo não chegou e não tenho a chave fico sentado na calçada com o celular na mão, pensando em ligar para meu pai para dizer que se ele queria me castigar ele estava conseguido, mais ele não merece nem ouvir minha voz.

Deito sobre a calçada e fico admirando a beleza do céu infinita por algumas horas, e me perguntando se esse pesadelo vai passar, até alguem sentar do meu lado.

-Está tudo bem? passei para te pegar e me disseram que você já tinha ido.

- Não posso mais ir a escola. - Digo levantando e sentado com os bracos abraçando os joelhos.

- O que aconteceu? zombaram de você? posso fazer alguma coisa? - Vir em seu belo par olhos azuis a dúvida e a preocupação e meu olho bate justamente sobre sua linda boca e rosada.

- Meu pai não estava brincando quando me expulsou da família, ele não e mais o fiador na escola e sem mesada não tenho como paga as mensalidades.

- Como ele pode fazer isso, ele e seu pai e obrigação dele arca com isso. - Falou ele coçando o nariz como se fosse uma maneira de demostrar que estava bravo.

- Eh mais ele não pensar assim. - Ele colocar sua mão em meu ombro e de repente se levantar como se tivesse tomado um susto

- Tive uma ideia, seu pai tem uma reunião importante hoje.

- Não me importo com a vida do meu pai, já que ele estar destruindo a minha.

- Não não e isso. Você confia em me? Perguntou ele agachando em minha frente e colocando suas duas mãos em meu ombro e apenas com a cabeca dou sinal de positivo.

Ele atravessa a rua e volta com una placa de ovos que aparentavam estar estragado, pois o cheiro me deu ate náusea.

- Meu deus isso ta estragado. - Digo tapando o nariz para não botar tudo para fora.

- Melhor ainda, agora beba isso. - Falo ele colocando quatro litros de agua na calcada.

- Desse jeito terei que dormir de fraldas. Após juntos devorar praticamente quatro litros de água sem parar, minha barriga doía e precisava de um banheiro urgente.

Logo em seguida ele aparece com duas armas de brinquedo de espirrar água e me recordo da conversar que tivemos no dia anterior.

- Segurar ai. Falou ele desaparecendo e logo desce as escada com duas armas de brinquedo.

- Não me diga que essas são as arma que você mencionou. - Digo pegando uma e analisando com carinho.

- Nunca e tarde para libertar a criança que tem dentro de você, sabia que uma hora teria que usar. Agora vá ate o banheiro e encha o recipiente com o maximo de urinar que você puder.

Depois de alguns minutos nos encontramos na sala com as vasilhas toda amarelada.

- Vamos estar quase na hora. - Falou ele olhando para o relógio no seu pulso.

Foram um dos momentos mais inusitado da minha vida. Tive que ir com os ovos estragados no meu colo ate ele estacionar em frente uma loja de fantasia.

- Temos apenas quinze minutos vamos. Falou ele entrando na loja e eu logo atrás.

- O que faremos aqui? - Você tem algum herói favorito? - Sou respondido com outra pergunta eu odiava isso

- Sim o capitão america, mais o que isso tem haver com o meu pai?

Minutos depois saímos feito dois malucos eu vestido de capitão america e ele de homem aranha. A sua fantasia não tinha seu tamanho e como estava apertada o que ele já tinha demais, ficou extravagante, muita beleza para uma pessoa só pensei sozinho.

- Iai ta se sentindo um super herói?  - Perguntou ele olhando para me com um sorriso igual de uma criança feliz.

Minutos depois ele estacionar o carro e andamos um pouco até um restaurante e a visto de longe o carro do meu pai, não tinha como reconhecer aquela BMW.

- Preparado? - Perguntou ele empolgado e logo começamos a jogar os mais o menos vinte ovos estragado no carro do meu pai.

- Nossa sua pontaria e horrível. - Falou ele me dando um empurrão e caímos no riso.

- Agora e a hora do mais divertido. Falou ele ao ver meu pai sair do restaurante e com a cara de quem não sabia o que havia acontecido com seu carro.

Ricardo sai correndo e começa a espirrar o líquido amarelo meu pai, que de todas as maneiras tentar se desviar mais em vão. A cena e tão engraçada que saio correndo atrás do carro e começo a expirar o líquido nele também.

Jogamos as armas no chão e saímos correndo em direção até o carro e quando chegamos lá e só gargalhada.

- Você viu a cara dele? - Perguntou ele sem controlar o riso

- Foi meio nojento caiu até na boca também, Mais eu não me divertir assim a muito tempo.

- Missão comprida. - Falou ele ligando o radio que estava tocando Only girl da rihanna.

SEU AFILHADO (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now