Pedida em casamento

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- Agora tome juizo visse?- falou Carmosina para Gui, enquato almoçavam

- Pode deixar Carmo. Não quero mais saber de rolo.

- É bom mesmo, apois vim da Bahia pra lhe puxar as zoreia.

Gui riu, era muito bom estar em casa.

- Eu quero aproveitar que estamos reunidos para fazer um pedido.- Paulo ajoelhou- se aos pés de Helena e tirando uma caixinha em formato de coração do paletó, mostrou- lhe um anel e disse: - Pensei em mil maneiras de fazer isso, mas só uma me pareceu única, Helena tu  quer casar mais eu?

Apesar da brincadeira todos se emocionaram e Helena disse sim com lágrimas nos olhos.
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Luis Guilherme tentou de todo jeito se aproximar do filho, mas Gui limitava- se a tratá- lo com educação evitando intimidade.

Helena se preparava para receber um cliente na clinica de estética onde trabalhava quando Luis Guilherme chegou.

- Você?

- Eu marquei hora, posso pagar.- falou ele com toda arrogância.

Helena respirou fundo e mandou que ele tirasse a roupa e pusesse um roupão.

- Atrás do biombo, por favor.- pediu ela assim que ele começou a desabotoar a camisa.

- Você conhece meu corpo, não me incomodo.

- Mas eu sim.- falou ela.

Contrariado, Luis fez o que ela pediu. Deitado na maca, Helena começou a massagem.

Luis insistia em relembrar o passado afirmando o quanto foram felizes.

- Eu fui seu primeiro homem.- falou ele.- Você se arrepiava com meu toque e ficava toda mole com meu beijo.

Helena não respondeu. Ele virou- se aproveitando que ela estava distraida e a beijou a força. Helena deu- lhe um tapa.

- Nunca mais me toque.- falou ela com o dedo na cara dele.- Eu tenho nojo de você. Nojo.

- Eu te digo uma coisa se você não for minha, não será de mais ninguém.

Helena saiu da sala e pediu ao segurança que o retirasse. Assim que soube do que aconteceu a dona da clinica proibiu de marcarem horário para Luis Guilherme.

Patricia enlouqueceu ao saber que ele tinha ido atrás de Helena e resolveu tirar satisfação.

Luis descontou toda a raiva nela, espancando- a e arrastando- a pelos cabelos para fora de sua casa, abriu o portão e a atirou na rua.

Engole o choro, guerreira.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora