12 - esta na hora de começar a fase 2 - (segundo livro)

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(...)

Narrador off

Melissa sentia os olhos arderem quando uma imensidão e sufocante Luz branca invadiu toda sua visão, havia morrido? Não, não tinha, sentia todos os membros no lugar.
Passos acercaram-se de onde ela estava e uma voz conhecida ecoou.
- Ela é muito jovem, não acha que deveríamos... -
ela fechou os olhos imóvel, temendo até que a própria respiração a denuncia-se, aquela voz, sentia como se a conhecesse e a odiasse.
- Você já fez coisas muito piores com ela, dr Hamilton, acho melhor rever seus conceitos. Sabe que não posso me dar ao luxo de deixa-la se misturar novamente nesse estado ou todos os nossos testes terão sido em vão. Basta um deslize da nossa parte para o Braço direito acabar com nossos projetos. - Braço direito uh, era uma voz feminina, fria e irritadiça, Melissa se sentiu inclinada a abrir os olhos para ver quem era, mais ao sentir que seus pulsos e pés estavam amarrados, desistiu.
- Vocês queriam mata-la, depois de tudo que eu fiz...
- Ela quebrou as regras, tinha dito que aceitaria ser nossa cobaia, mais só foi o irmão dela sumir que ela queria desistir de tudo, foi só aquele garoto tentar se matar para ela sair correndo para a caixa. Acha que eu iria mantê-la viva depois de tudo isso? Ela tem sorte de ter sido escolhida por Paige, estamos dando a ela uma nova chance. - Ela perguntou irritada, o Dr. suspirou ao sentir os olhos raivosos da mulher sobre si.
- Certo de qual dos garotos? - Perguntou o Dr Hamilton, Melissa sentiu certo pânico, algo nada bom parecia prestes a acontecer e seja lá o que estivesse prestes a ocorrer, parte de si desejou ter morrido com aquele tiro na clareira, talvez se houvessem atirado na sua cabeça não estaria ali... Seu irmão, talvez estivesse morto também;
Ou em um lugar melhor... gostava mais de acreditar na segunda opção.
Ouviu os tamancos da mulher baterem no chão.
- Do Thomas, ele apesar de ser outro traídor, é o mais capacitado.- Um silêncio se instalou e Melissa ouviu a voz feminina sussurrar calmamente. - E ela gosta dele.
Completou, do que ela estava falando?
- Sabe que o que fez, invadir a clareira pela terceira vez em um mês trará danos aos nossos estudos não sabe? - O medico perguntou, ela ignorou a pergunta do homem ficando em silencio.
Ela bateu o pé varias vezes, impaciente.
- A esperança de uma cura está nas suas mãos, doutor, não quer que sua filha acabe assim, quer? - Pude imaginar o medico engolindo em seco.
- Não senhora... Mas os testes eles estão indo bem por enquanto...
- Os testes vem sendo ineficazes! Não conseguimos mais do que adiar o inevitável com os remédios. Essa garota. Ela é a porta para uma futura cura não vê? - A voz ofegou e imaginei a mulher tentando se acalmar. - Lembra o que houve a 4 meses atrás? Se você não tivesse errado em querer esperar, talvez já teríamos uma cura em mãos e ela não teria fugido para o labirinto! Vê o problema que você causou? Ela poderia ter se envolvido com qualquer garoto e nossos esforços de anos não teriam sido em vão. - Dr Hamilton suspirou.
- Certo, a senhora tem razão, começarei os procedimentos agora mesmo. - O homem falou, senti minha mão começar a tremer.
- Isso não demorará a acabar. - Ela falou e pude escutar a mulher se afastando.
- Espera.- Ele a impediu. -Quando finalizar, o que farei com ela? - Perguntou e um silêncio se instalou.
- A mande para junto dos outros garotos. E Hamilton... Ela não pode saber.- Avisou e pude escutar ele se movendo, um som de frascos se chocando uns com os outros, uma agulha perfurou meu braço.
- Você é uma garota forte, espero que, de alguma forma, isso a traga algum conforto no futuro.- Ele disse e sem que eu conseguisse resistir, acabei adormecendo novamente.

(...)

Narrador On

Thomas estava desapontado, realmente esperava que a tal Teresa estivesse naquele quarto após ter de passar pelos corpos enforcados no pátio mais não, não havia nada lá.
- Talvez ela esteja no banheiro? - Opinou Minho, Thomas concordou, não entendia por que mais ansiava muito por ver de quem se tratava.
E se pôs a caminhar até o banheiro quando Newt segurou seu braço.
- você está acostumado a viver com um bando de garotos.- Falou - Não acho que seja educado invadir assim o banheiro das mulheres, espere até ela sair. - Newt tinha razão.
Thomas concordou olhando para o amigo, ele tinha uma aparência bastante abatida apesar de se esforçar para parecer normal perto dos amigos, ninguém ali parecia perceber, todos estavam ansiosos com o que aconteceria.

The Maze Runner --- Is it love? ---  [EM REVISÃO]Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin