16 - Seguro? só pode ser brincadeira.

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Notas rapidas da história:
Hey meus clareanos como estão? Espero que estejam bem! (Eu tô otima)
Hehe
Enfimmm, tenho algumas pequenas explicações, se você começou a ler agora ignore este pequeno aviso, mais caso acompanhe a fic devo explicar que, anteriormente postei um capítulo chamado "divididos" porém eu o excluí. "Ah mais porque Mari?" Bom eu sou muito confusa e acabei por escrever e não saber como o continuar portanto fiz esse.
Mais...
Espero que gostem, de verdade.
Vocês não sabem como eu me sinto feliz
em saber que alguém realmente está apreciando está história e por isso caso você esteja começando a escrever agora e queira alguma opinião me envie sua fic no privado que eu lerei com prazer!
Enfim
Boa leitura ❤😚

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Para: Kátia McCoy
De: Ladena lichliter
Assunto: Defeito em potencial.

Katie,
Preciso de sua ajuda para preparar minha suposta completa solução para o individuo B9, precisamos nos concentrar em uma morte controlada e sem deixar suspeitas.
Você e eu sabemos que está é uma solução hipotética e que se conseguirmos recupera-lo o faremos, porém as médidas deveram ser tomadas de acordo com o enrredo e tudo parece o levar ao grupo A.
Temo de forma profissional que a intervenção do objeto no grupo irá atrapalhar nossas pesquisas apesar de conseguirmos novas reações por parte dos clareanos, devemos impedir que isso se torne prejudicial a causa e não devemos arriscar.
Vamos nos encontrar o mais rápido possível para evitar está intervenção no Conselho administrativo.
Que Deus nos ajude.
Até lá.
Katie.

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Provavelmente não eram nem 3 horas da manhã quando acordei com o som de passos, Abri os olhos, mais temi me mexer.
Era um crank.
Esse foi meu primeiro pensamento perturbador.
Olhei em volta procurando por Newt, ele não estava por perto, pânico me invadiu e minha garganta pareceu seca de repente.
Eles tinha dormido juntos e ele havia saído sem nem ela ter percebido.
Engoli em seco, seja lá o que estava andando, parou e logo em seguida sussurrou algo, se ele estivesse acompanhado de outros cranks... Seria o fim.
Procurei algo para me defender nos bolsos da calça e para meu alívio a arma ainda estava ali.
Coloquei a mão no gatilho, meu único pensamento era conseguir alertar os outros e conseguir fugir, porém, me lembrei de Newt, e se o Crank o pegou?.
Precisava acha-lo primeiro.
Me sentei no chão e sentindo todo meu corpo tremer, levantei.
Ergui a arma na altura do peito, não era a primeira vez que me via sozinha, tentei dar o primeiro passo, porém algo bateu na minha cabeça com tanta força que cambaleei para o lado, por algum milagre consegui me manter em pé e minha mão automaticamente se abriu, a arma caiu, me virei e vi a silhueta de um homem, não conseguia enxergar quem era por estar escuro, mais o grunhido que ele balbuciou era suficiente para ver que ele não estava bem, que não era mais humano em algum ponto.
Os olhos do homem brilharam em direção a arma e como um animal raivoso ele avançou, sem pensar derrapei, bem a tempo de chutar a arma para mais longe.
Ele agarrou meu pescoço com raiva e antes que eu conseguisse reagir, me jogou no chão com tamanha força que senti os ossos das minhas costas estralarem em contato ao chão, os joelhos do homem pressionavam minha costela e me tirava todo o ar, uma dor dilacerante me invadiu.
Ele apertou os dedos em volta do meu pescoço.
Uma claridade estranha passou sobre nós, talvez fosse uma lanterna, por um momento pude ver o rosto do agressor e arquejei, não soube dizer o que estava mais temendo naquele momento, meus pensamentos estavam cada vez mais confusos conforme o ar fugia de meus pulmões.
Algo parecia familiar naquelas mãos, naquele momento.
Pisquei horrorizada.
- Ga... lly? - Ele se retraiu por um segundo ao ouvir o próprio nome, suas pupilas dilatadas e rosto cheio de veias pulsantes seria algo que não esqueceria tão cedo.
Alguém empurrou Gally de cima de mim, ele caiu a alguns metros a direita, levei as mãos ao pescoço e arquejei tentando rapidamente recuperar o ar.
Me levantei e peguei um pedaço grande de madeira, Gally estava tentando socar a pessoa no rosto e a arma que havia caído próxima ao local tinha sumido, meu sangue congelou e, sem pensar duas vezes apertei a madeira e o golpeei com o máximo de força que tinha.
O garoto caiu desacordado para o lado com um baque seco, Newt se rastejou para trás e ofegou.
- Newt. Você tá legal? - Perguntei me ajoelhando, ele levou a mão ao queixo e gemeu.
Não vi quando os outros clareanos chegaram, mais agradeci mentalmente por isso.
Eles estavam bem.
Minho e  Clint levaram Gally e o amarraram em algumas cordas em uma coluna deteriorada de cimento, os outros garotos reacenderam a fogueira em silêncio todos pareciam ter perdido o sono.
- Ele te mordeu? - Perguntei, analisando o rosto do loiro, ele ficou me encarando, como se estivesse procurando algum machucado em mim.
- te feriu com as unhas? - Tentei novamente, ele acenou negativamente.
- Ele não teve tempo. - Murmurou pondo sua mão em cima da minha.
- Onde você estava? - Perguntei em um sussurro, por algum motivo aquilo me deixava envergonhada.
- Ouvi um barulho e quis ver se estava tudo em ordem, foi quando aquele trolho levantou, não pensei que ele estaria louco. - Concordei, seus olhos tinham um brilho estranho, quase como se ele se sentisse culpado.
- Da pra vocês pararem de ficar se encarando? - Indagou Minho sarcasticamente, não tinha percebido que ele estava sentado ao nosso lado. - É lindo e tudo mais só que...
- Temos que decidir o que fazer com ele. - Murmurou Jorge completando sua frase e como se Gally houvesse escutado, ele começou a gritar, gritar palavras incompreensíveis e a se debater.
Me aproximei do garoto e me abaixei ao seu lado a uma distância razoável.
- Se ele não calar a boca logo isso vai estar cheio de crancks. - Resmungou Jorge. Os olhos de Gally se reviravam nas órbitas e, algo em sua situação era similar ao que havia ocorrido com ele na clareira.
Ele parecia ter sido picado, ou estaria com o fulgor?.
- Gally....
- Me solte... - Ele implorou. - Me soltem, eu vou embora! - Choramingou.
Todos ali pareciam sem reação abri a boca para dizer algo encorajador mais a fechei logo em seguida, não havia nada a falar.
- Eu sinto muito mesmo Gally. - Murmurei e me levantei, meus olhos encheram de lágrimas, droga, a despedida era como um túnel sem volta, que ia se desmoronando a cada passo.
Newt se abaixou e ao dizer algumas palavras, deixou a arma a alguns metros de Gally, tendo o cuidado de deixar apenas uma bala em quanto as outras colocou no bolso. Minho cortou as cordas, deixando somente uma para dar tempo suficiente de estarmos longe quando ele se soltasse, o abandonamos rapidamente.
Aquela foi uma das madrugadas mais longas pela qual fomos obrigados a passar, a cada passo eu sentia que podíamos ter feito diferente, por mais que isso parecesse impossível.
Afinal ele não poderia ter sido picado, e mesmo que tivesse sido não tínhamos o soro para cura-lo.
Decidi guardar aquela suspeita para mim.
Não queria perturbar ninguém ainda mais com esse assunto.

The Maze Runner --- Is it love? ---  [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now