Capítulo 7

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Liam

Eu estava ansioso enquanto dirigia pelo autódromo.

Será que ela viria mesmo?

Será que ficaria com raiva de mim por ter marcado aquele encontro? Eu precisava tentar algo.

Quando saí de sua casa aquela noite, estava com o orgulho ferido e não iria insistir atenção de uma mulher que conhecia a algumas horas.

Mas no dia seguinte, quando acordei, ainda pensava nela, e me arrependi de não tentar com mais afinco.

Procurei por ela e não consegui nada a não ser o que Lizzy me dizia. Comecei a querer saber mais sobre ela a cada dia e o que Lizzy podia me dizer sem invadir sua privacidade, só me fez quere-la ainda mais.

Lizzy disse que ela sempre foi uma garota alegre, divertida, aventureira e rebelde. Gostava de sair, beber e dançar. Era briguenta e estourada. Sempre teve muitos amigos e sempre tratou as pessoas com educação e atenção. Apesar de adorar uma farra, também curtia um sábado á noite no sofá de casa, assistindo um filme e relaxando. Mas isso tudo havia mudado há três anos, e mais que isso ela não poderia me contar. Lizzy dizia que seria melhor Olivia me explicar a sua história, se eu tivesse a sorte dela algum dia falar comigo novamente.

Eu queria conhecê-la melhor.

Quando percebi que ela não cederia as minhas tentativas, resolvi uma abordagem mais brusca. Não queria forçá-la a nada, mas precisava vê-la.

Eu já estava ficando louco.

Tentei de muitas formas ter sua atenção. Eu liguei, fui até ela. Queria informações todos os dias e nenhuma vez ela respondeu.

Então decidi que precisava agir.

Falei com Lizzy que precisava arrumar uma forma de falar com ela, e ela disse que tinha uma ideia.

Uma sessão de fotos.

Ela não diria não a um trabalho, desde que não soubesse quem era o contratante. Então me colocou em contato com a assistente de Olivia e pedi á Tom que ajeitasse a sessão.

E agora, aqui estava eu. Ansioso para vê-la e tê-la nos braços mais uma vez.

Quando estacionei a moto e a vi, senti meu coração disparar.

Minha menina estava abatida, mas continuava linda!

Desci da moto sem tirar o capacete e me dirigi ate ela. Senti seu cheiro doce assim que me aproximei.

Ah minha doce Olivia.

Retirei o capacete e ela ficou surpresa ao me ver. Sorri vendo sua boca aberta e levei a mão até seu rosto. Meu nome saiu suavemente de seus lábios e eu não resisti ao impulso de beijá-la. E foi exatamente o que eu fiz.

Quando toquei os lábios de Olivia com os meus, suas mãos subiram sem hesitação até meu pescoço e ela se entregou sem reservas ao beijo. Pensei que ela fosse mostrar resistência, afinal, tentei por quase um mês sua atenção e ela me rechaçou. Mas não. Ela me beijava com sofreguidão.

Como se também tivesse sentido minha falta. E talvez, fosse isso mesmo.

Será que ela também sentiu saudades de mim?

Mas se sim, por que se negou a falar comigo durante todo esse tempo?

Ma não importava. Nesse momento só queria senti-la. Seus lábios, suas mãos em mim, seu corpo colado ao meu. Seu cheiro. Meu Deus, como o cheiro dela era bom.

Deixe-me Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora