My Fake Brother III| Última edição| Z.

Um.

Zayn.

Rachel está trancada no banheiro mais uma vez enquanto chora. Não sei como agir toda vez que isso acontece. Por mais que aconteça mensalmente. Não entendo como a ajudar, na verdade creio que faço tudo que está ao meu alcance. Já fomos a todos os médicos possíveis, passamos por todos os exames. Não entendo essa paranóia de engravidar. Um bebê? Um filho? Casamos a pouco tempo. Na realidade já se passou três anos mas mesmo assim não vejo necessidade disso no momento. Por mais que eu ache isso eu não falo afinal ela está hiper sensível atualmente. Ela vive falando que seu relógio biológico uma hora ou outra parará e que já está chegando a casa dos trinta por mais que não esteja. Despejo mais duas colheres de açúcar no copo com água e vou até o banheiro do quarto.

"Rachel, abre a porta" toco rapidamente na madeira.

"Não! Saia daqui!" sua voz saí baixa pela porta trancada.

"Rachel por favor" encosto minha testa no porta gelada.

"Dói todas as vezes Zayn!" ela diz e esmurro o ar chingando aos céus baixo.

"Também dói em mim" falo quase alto.

"Não! Você se quer se esforça" ela abre a porta e toma a água toda se jogando na cama.

"Eu não fodo você ao bastante para ter essa merda de bebê?" me descontrolo.

"Eu não acredito que você disse isso" ela chora mais ainda.

"Eu não quis dizer... Rachel!" me aproximo da cama e ela se afasta.

"Saia daqui" ouço sua voz entre pigarreios.

"Por favor..." me aproximo mais uma vez.

"Saía!" ela me joga uma das inúmeras almofadas da cama.

"Como queira" pego minha jaqueta do cabide e meus óculos escuros.

Vou até a garagem e pego minha moto. Minha Harley Davidson novinha. Virei tantas noites dentro da editora do jornal para comprar que tenho até vontade de beijar ela. E assim faço. Visto a jaqueta e ponho meus óculos escuros. Subo na moto e deixo minha garagem para trás. Não importa quantas multas eu ainda leve na vida. Nada paga andar sem capacete em uma moto dessa, atraindo olhares e desfrutando de um vento limpo no rosto. Desse jeito esqueço de toda merda do casamento. Rachel é a coisa que mais amo nessa vida, mas ela está fissurada nisso. Fala dia e noite de um bebê que nem mesmo está no seu ventre. Entro em todas suas loucuras e métodos de pesquisa em grupos de internet. Uma vez mesmo usei cuecas de alta estimulação, e até mesmo fui proibido de usar calças apertadas usando somente calça saroel me dada por ela de presente. Usei elas em uma reunião importantíssima de trabalho tudo por que ela estava em seu período fértil. Sou chamado de Aladim por todos até hoje. Olha só! Ao meu vê eu precisaria apenas foder ela e pronto, assim nasceria o estúpido bebê. Estamos 12 meses nessa agonia, cada mês é um choro maior. Estou farto!

Estaciono minha moto frente ao bar do Drake e encaro sua faixada recém grafitada por mim. Abro a porta e observo o local lotado. Umas mulheres me olham e sinto vontade de sorrir para elas pela primeira vez. Arrasto meus olhos para balcão e procuro um lugar vago. Avisto um banco ao lado de uma garota ruiva que aparenta está no auge dos seus 18 anos, ela toma algo avermelhado por meio de um canudo e escreve em um caderno. Tiro sua bolsa que ocupava o lugar e ela me lança um olhar curioso. Sento e olho Drake arrumando as bebidas na prateleira. Ele me vê através dos reflexos das garrafas e se aproxima.

"Uou, isso está uma loucura de cheio" falo assim que ele está na minha frente.

"Ainda bem, fraudas custam muito meu amigo" ele estala o pano que trazia no ombro nos meus braços e solto um palavrão.

"E Regina como está?" o encaro

"A segunda gravidez pode ser bem pior que a primeira" ele me serve uma dose de whisky puro.

"Imagino" abro um sorriso sem jeito. Não gosto desse assunto.

"E a Rachel?" ele ne olha receoso.

"Ela está enlouquecendo cara. Está fascinada nesse assunto de ter um bebê" olho para o lado e observo a menina olhar para o celular.

"É simples, ela quer ser mãe já você não quer ser pai" ele me encara.

"Eu já falei que não é isso" falo baixo e tiro minha jaqueta esbarrando no braço da garota ao meu lado e lhe peço desculpas. Ela não liga muito e volta encarar o celular.

"Drake!" uma assistente dele fala.

"Já volto" ele me deixa a garrafa de whisky e me sirvo.

"Você quer?" encaro a garota ao meu lado.

"Eu... É, quero" ela me lança seu copo e a sirvo.

"Você não é muito nova para está em um bar?" analiso suas meias três por quatro e saia escolar.

"Ah, tenho uma prova na universidade e estou tentando relaxar" ela não me encara e escreve algo no celular.

"Entendo" fazia exatamente a mesma coisa na universidade.

"E você?" ela abre um sorriso de lado.

"Problemas" me sirvo mais uma dose.

"Problemas são uma merda" ela rir e lhe sirvo mais um copo.

"Sim, eles são!" pego minha jaqueta e reviro o bolso.

Meu celular toca e vejo uma ligação da Rachel. Recuso e volto a me concentrar na minha garrafa de whisky. Drake ainda fala com seus funcionários e a garota ao meu lado está penetrada a um bloco de notas. Ótimo lugar para estudar, penso eu. As vozes das pessoas em volta começa a me irritar. Visto minha jaqueta e pego os óculos escuros que estavam na gola da minha blusa. Jogo algumas notas de dinheiro em cima do balcão e entrego a garrafa a garota que me olha sem entender. Levanto dali esbarrando em algumas pessoas entrando e vou até minha moto.

"Ei, cara" uma voz fina me faz virar para trás e encaro a garota de cabelos vermelhos.

"Droga" esperneio baixo.

"Obrigada... Meu nome é Brittany" ela estende a mão e comprimento.

"Legal" subo na moto.

"Legal? Não vai me falar seu nome?" ela se aproxima curiosa e encaro suas meias de joaninha.

"Zayn... Me chamo Zayn!" abro um sorriso.

"Zayn? Zayn Malik?" ela olha o desenho da fachada e me encara.

"Isso" a olho intrigado.

"Eu sou fã do seu trabalho. Sua coluna de quadrinhos é incrível" ótimo, uma fã.

"Ah...obrigado" faço menção em ligar a moto.

"Até mais Zayn!" ela se aproxima e põe um papel no meu bolso.

A vejo entrar no bar novamente. Não estou tão velho para isso a final. Pego o papel do meu bolso e encaro o número com seu nome em tinta rosa com cheiro de morango. Jogo o papel na rua que voa com a brisa de fim da tarde. O céu está lindo, o sol se põe e ainda preciso passar em um supermercado para comprar chocolates para Rachel e a vê se contorcer enquanto chora.

Estava morrendo de saudades de escrever essa fan fic, confesso.

Bom, a visão do Zayn vai ser bem mais explorada nela. Espero que gostem desse novo assunto abordado.

Comentem, eu amo isso! Foi por esses comentários que decidi fazer a terceira temporada. Espero suprir todo o desejo de vocês ❤❤❤

Reescrevi esse ep duas vezes e apagou huahua. Mereço muitos comentários por isso. Obg!