Capítulo Dez - Etiópia

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ROMIN está muito incomodado. Ele está em Meroe, Etiópia, o centro da rota do comércio entre os reinos da Asia e do sudeste da Africa. Meroe é uma cidade muito Comercial. Em toda a parte - nos templos, nas praças públicas e nas ruas - Romin vê inúmeros comerciantes de todas as nações, o ouro era o produto principal, a cidade respira ouro. Mas ele não esta ai como um viajante, mas sim como um prisioneiro. Enquanto é levado até a prisão, ele vai olhando nos monumentos daquela imponente cidade, belos castelos e lindas casas o constituem, a Etiópia erá uma bela jóia do norte de África.

O que Romin vê ao entrar na praça principal, o deixa muito escandalizado. Enfileiradas ao longo do canto noroeste da praça, perto da entrada principal, há um grande números de prisioneiros, que estavam a ser levados para execução. A praça está cheia de carrascos, pronto para executarem os condenados pelo tribunal ou pelo imperador.

Mas para o seu alivio, foi levado a prisão. Seu batalhão quis a sua morte, mas não foi isso que aconteceu, os etíopes ò encontraram sim, mais não o deceparam, levaram-lhe ate a cidade fortificada de Meroe onde ficava o palácio do rei, lá eles ò prenderam nas masmorras com outros prisioneiros. Só tinha direito a uma refeição por dia, lá era surrado dia e noite, isto é, a qualquer momento em que os guardas quisessem se divertir. Era uma vida de sofrimento, mas pelo menos ainda tinha o privilégio de estar vivo. Contudo, a sua estadia estava preste a terminar, um decreto chegou. Todos os prisoneiros de guerra seriam mortos, uma semana era o tempo estabelecido pelo decreto.

Um dos guardas que já viverá em Roma, fez questão de ler em latim, tudo para torturar psicologicamente Romin. Ele sabia que a morte era uma possibilidade, mas ele não imaginava que fosse tão cedo. Foram varias as suas tentativas de ter um julgamento, mas foi em vão, aquele decreto era inrevogavel. A ordem do rei era absoluta, tinha de ser cumprida na integra.

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Em Meroe, Romin contínuo a ser mantido preso no palácio imperial, do rei da Etiópia. Tudo isso porque era romano, e sendo considerado uma ameaça, a segurança era maior.

Cinco dias se passaram, era chegado o dia para o cumprimento daquele decreto. Gritos se ouviam na cidade, os movimentos na praça principal eram frenéticos, pois lá se faziam os preparativos para a execução, daqueles eram considerados inimigos do reino.

A Hora dos prisioneiros serem mortos se aproxima. Uma mulher que cobria o rosto com um véu, foi levar há ultima refeição dos prisioneiros, sempre debaixo dos olhos de dois vigias. Esta mulher deu a cada prisioneiro uma porção, mas quanto a Romin ela deu algo mais, uma chave. Era uma chave mestra que abriria qualquer fechadura, estava claro que era para que ele se pudesse libertar-se. Romin não estava intendendo o porque daquela mulher ariscar a sua vida para tentar salva-lo. Ele estava perplexamente embasbacado, tentou concentrar os olhos dela, mas não conseguia reconhece-la.

- Retire-se imediatamente mulher - disse um dos guardas que a vigiava.

E assim ela partiu, sem dizer nenhuma palavra. Ele ficou a observando enquanto partia, mas quando se apercebeu que os guardas o encaravam, desviou o olhar de imediato. E para não levantar suspeitas começou a comer.

Mas quem era aquela mulher? E porque decidiu ajuda-lo? Perguntas e mas perguntas atormentavam a sua mente. Contudo havia uma pergunta que sobressaia. Como escapar? Visto que guardas Estão por toda a parte?

Ele tinha a chave para os grilhões que o aprisionavam, agora só faltava ter as respostas para as suas perguntas. Mas ele poderia ter um pouco de esperança, haviam pessoas do seu lado que queriam o seu bem, e aquela mulher era uma prova disso.

Então ele decidiu guardar a chave. Nem que a chance fosse uma em um milhão, ele estava disposto a agarrar. Ele ainda estava na luta pela sobrevivência, na sua cabeça não saia a ideia de que o vencedor aquele que insiste, a única luta que se perde é aquela que se desiste.

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Curiosidade:

A Etiópia foi um país independente continuadamente desde tempos passados. Um Estado monárquico que ocupou a maioria de sua história, a Dinastia Etíope, tem suas raízes no século X a.c.

Quando o continente africano foi dividido entre as potências européias na Conferencia de Berlim, a Etiópia foi um dos dois únicos países que mantiveram sua independência, ou seja é im dos países africano que nunca foi colonizado.

Romin - A armadura Dourada Onde histórias criam vida. Descubra agora