Capítulo Treze - O Início do Fim

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Romin Narrando:

Tínhamos em posso o ouro, e caminhavamos para o nosso esconderijo. A ideia era pegar as nossas coisas que havíamos deixado lá e voltar a capital. Mas as coisas não seriam tão fácil assim.

No caminho, Makeda parecia inquieta, algo estava a perturbando. Embora nada falasse mas a expressão aflita do seu rosto à denunciava. Decidi não perguntar nada e assim continuamos. Makeda havia ordenado, que dois do grupo ficassem no esconderijo. contudo, assim que chegamos, só havia um.

— Onde esta o outro? - pergunta Makeda, visivelmente preocupada.

— Disse que iria aliviar a bexiga - responde o rebelde.

— A quanto tempo foi isso ? -

— Já devem se passar umas duas horas -
Ai Makeda colocou a mão no queixo e ficou alguns segundos pensando. Foi andando de um lado para o outro, até que parou.

— Arrumem as vossas coisas.... Temos de sair daqui o mais rápido possível - disse ela, enquanto arrumava as suas coisas.

— O que se passa? - perguntou Salim, com a cara de quem estava achando que Makeda estava a pirar.

— Fomos traído.... Aquele é um espião de Salif. - respondeu ela.

— Como você pode ter certeza? -

— Simples Salim. Quando partimos estávamos em um número de dez, mas quando chegamos aqui havia onze pessoas.

— Como eu pode deixar passar essa? E porquê não me disse? - disse Salim, que ficava vermelho de tanta raiva.

— Meu objectivo era desmascarar ele nesse momento.... Para conseguir informações. Mas parece que vai ter que ficar pra outra ocasião.

Só assim Salim percebeu que tudo o que haviam conquistado, poderia ir por aguá a baixo. Também não demorou muito para que um dos rebeldes que estava a vigiar viesse avisar que a guarda imperial se aproximava. E assim todos pegamos o que podíamos, montamos os nossos cavalos e partimos de imediato.
Chegamos até uma área em que a estrada se repartia em três caminhos, que davam a lugares diferentes. Makeda parou bem no lugar em que o caminho se repartia.

— Parem - gritou ela.

— O que foi princesa - disse Salim.

— Teremos mais chances se nos dividirmos....

— Não acho boa essa ideia... A união faz a força.

— Nem sempre Salim, temos de saber quando desistir se a nossa força não for suficiente para manter o que já se ganhou.

— Mas....

— Não há mas.... Tu vás pela direita com mais quatro . O Adis vai pela esquerda com mais dois. Cada um vai levar uma parte do tesouro. Tu levas o saco maior Salim porque estas em maior número.

— E tu .... Princesa - Salim mais uma vez não estava entendendo o porque da Princesa excluir ela  e a mim.

— Eu vou levar esse homem a fronteira... Prometi ajuda-lo a voltar para Casa.

— Não - digo espantado com a ideia dela, afinal eu queria ajudar ela a ter o trono de volta, como ela pode dizer isso.  - Não eu não vou, ainda é muito cedo para a minha partida.

— Vamos Romin - disse ela com a cara e tom serio, e agressivo,  partindo de imediato com o cavalo.

Eu não queria seguir -lá, mas quando olhei para trás, lá vinha a guarda imperial, ano que eram cerca de cem homens. Então tive de partir. Os outros já haviam partido assim que Makeda deu partida. E assim fui seguindo ela, até que ficamos lado a lado. Não dava pra conversar agora, estávamos diante de uma fuga e isso frustrava-me.

Romin - A armadura Dourada Where stories live. Discover now