Seventy-Six

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Alex na mídia ❤
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Um mês havia se passado,e eu finalmente completei quarenta semanas de gravidez.

A ideia de que o Guilherme pode chegar a qualquer momento,me assusta um pouco eu tenho medo de não ser uma boa mãe pra ele,de não conseguir ajuda-ló quando for necessário. 

Mas,por outro lado eu estou bem feliz em poder ver o rostinho do meu filho,e poder chama-ló de meu filho.Pra mim ainda é meio surreal,saber que eu serei mãe que eu terei um pedacinho de mim e do Gustavo pra nós dois,que quando crescer um pouco mais dirá suas primeiras palavras e me chamará de "mamãe". Sou tira dos meus pensamentos,com uma leve pontada na barriga.

A pequena dorzinha,começou a ficar mais forte e depois parava.Só ai me dei conta,eu estou em trabalho de parto,peguei meu celular e liguei pro Gustavo.

— Amor ? — Perguntei assim que o mesmo atendeu

— Oi amor,ta tudo bem ?

— Ta tudo,bem só que eu preciso de você aqui em casa — Falei.Logo mais uma contração,reprimi um grito e respirei e inspirei.

Por que ? É grave ? O quê aconteceu ? Ou melhor,o quê está acontecendo ?

— Amor calma ! — Falei soltando um suspiro alto — Eu preciso de você aqui porque,eu estou em trabalho de parto.

— Ah,você está em trabalho de part.. PERA QUE ?

— Respira,e vem pra casa porque eu tenho que ir pro hospital — Falei.

Já to indo,chego aí em cinco minutos.Te amo

— Te amo — Finalizei a ligação,e liguei pra minha mãe que avisou todos e eu permaneci sentada no sofá.

(...)

Uns três minutos depois,meu namorado chegou meio desesperado ele suava demais,parecia que tinha corrido uma maratona,me viu sentada no sofá e me bombardeou de perguntas.

— Você tá bem ? Tá doendo ? Consegue andar ? — Perguntou me fazendo perder a calma que estava.

— Meu bem ... Calma,eu to bem e sim dói e dói pra caralho — Falei respirando e inspirando devagar — Agora se você fizer o favor de ir lá em cima,e pegar a minha bolsa e a do seu filho eu agradeço — Forcei um sorriso e ele assentiu subindo.

Poucos segundo depois ele desceu com duas bolsas,uma azul bebê e uma preta e assim ele foi pro carro e voltou pra me buscar,eu ainda podia andar mas bem devagar.Chegamos ao carro e eu entrei no mesmo,fazendo meu exercício de respiração enquanto ele dirigia o mais rápido possível pra maternidade. 

— Meu bem,eu quero ter o Gui antes de morrer,então vai com calma aí — Avisei-o que riu ainda concentrado na rua.

Chegamos a maternidade,e logo me levaram pra um quarto e eu deitei na maca,a doutora pôs um aparelinho em minha barriga,disse que era pra monitorar o batimento cardíaco do Guilherme.

— Você está apenas,quatro centímetros de dilatação​  — Disse a doutora e eu a encarei.

Quando eu ia falar algo,veio uma contração forte que me fez fechar os olhos e respirar fundo.

O Idiota Do Meu Vizinho ❣ [Editando]Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu