Uma fanfic de Star vs the forces of evil
Logo após retornar a Mewni, Star Butterfly se dá conta de como as coisas estão ruins.
Toffee retornou, ele está mais forte do que nunca e ninguém consegue pará-lo. O alto conselho de magia, está morto. Sua...
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POV MARCO
Meus olhos abriram lentamente enquanto sentia um movimento estranho ao meu lado. Eles pesavam e ardiam pela quantidade de vezes que eu havia levantado ou acordado sobressaltado pelo sono inconstante da Star. Ela não parava de se mexer, isso quando não gritava coisas emboladas durante o sono. Durante uma hora qualquer da madrugada eu desisti de querer dormir e simplesmente fiquei velando seu sono, observando seus sinais de que o sono não era o melhor da vida dela.
Seus espasmos retornaram e eu dei um longo suspiro antes de me aproximar. Peguei uma de suas mãos e com a minha outra mão, acarinhei seu cabelo. Ela parou durante um tempo. Só até que seus olhos se arregalassem.
—Marco— ela chamou e comecei a tentar acalma-lá—Marco? Marco?
—Shhh... Estou aqui— eu disse e os olhos dela ainda continuavam arregalados—Não precisa se assustar, está tudo bem.
Ela concordou com a cabeça e aproximou a cabeça do meu peito. Star se aconchegou de forma que não conseguia mais olhar em seus olhos.
—Você dormiu?— ela perguntou
Neguei com a cabeça.
—Você dormiu?— perguntei.
Ela levantou os olhos e também negou com a cabeça.
—Fazem dias que eu não durmo. Foi a primeira noite que eu tentei— ela confidenciou e eu arregalei os olhos—Passei tempo demais compenetrada naquele feitiço. Mas acho que foi bom. Afinal, eu não consegui dormir mesmo.
Ficamos em silêncio durante um tempo, cada um acompanhado a respiração um do outro. Star tinha aproximado ainda mais sua cabeça do meu peito, e eu tinha uma desconfiança que ela checava se meus batimentos estavam normais. Depois de um longo tempo eu reuni coragem para perguntar algumas coisas que estavam me incomodando.
—Você teve pesadelos?— perguntei e levei meus dedos novamente para o seu cabelo. Estávamos entrando em assuntos delicados, o que me deixava inquieto.
—Muitos— ela respondeu e escondeu ainda mais o rosto—Mas o que eu esperava? Já era assim antes. Agora ficou pior.
—Eu posso ficar sempre aqui, se isso ajudar— eu disse e ela deu um suposto— trago minha cama e arrasto até aqui. Sempre tive inveja do seu quarto mesmo.
Ela deu um suspiro divertido.
—Isso ajudaria. Muito, na verdade— ela confirmou e eu ouvi em silêncio—Muitos dos meus pesadelos tem a ver com você, Marco Diaz.
Tive que conter a surpresa. Preferi ficar em silêncio, pois o que ela havia dito parecia ser um grande segredo.
—Isso piorou ainda mais, sabe?— ela disse e respirou fundo—Piorou quando você disse que estaria do meu lado. Eu só consigo pensar no que seria de mim se você sair daqui se... Você me abandonasse...
