Lembranças - parte 1

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Hey minhas leitoras lindas, como estão? Os próximos capítulos vão  ser cheio de lembranças do passado de Klaus e Maya... pra vocês entenderem um pouco como começou a historia de amor deles ❤ Espero que gostem. E não se esqueçam de favoritar e comentar, é importante e fundamental pra mim, saber se vocês estão gostando! Boa leitura ❤

                      MAYA ON

              "1016 anos atrás..."

   23 de novembro: 11:37 da manhã.

-- Como se chama? - a garota loira tagarela me pergunta. Desde que eu cheguei aqui na aldeia, á uma hora atrás, ela não para de tagarelar. É até meio engraçado sua empolgação, mas ao mesmo tempo é estranho, porque se faz uma hora que estou aqui, porque ela não me perguntou o nome antes?

-- Maya, Maya Michellins! - respondo e ela abre um sorriso enorme no rosto.

-- Sou Rebekah Mikaelson! Moro aqui na aldeia faz algum tempo com meus pais e meus irmãos... - diz ainda empolgada, me fazendo sorrir por alguns milésimos de segundos. - Ah! Aqueles são meus irmãos: Kol, Niklaus e Elijah! - diz apontando pra três rapazes um pouco distante de nós. - Quer conhecê-los?

Eu iria responder mas ela logo faz um sinal para os irmãos se aproximarem e os três se levantam e se aproximam.

-- Olá. Sou Elijah! - um deles diz pegando em minha mão a beijando.

-- Maya! Prazer...- sorrio pro mesmo e ele retribui.

-- Sou Kol, o irmão mais novo deles! - o outro moreno diz e também beija minha mão, assim como o irmão. Galanteadores!

Encaro o loiro sorrindo e ele me olha profundamente. É como se ele quisesse me desvendar apenas com o olhar...

-- Olá! Sou Niklaus... - ele se aproxima e segura minha mão assim como os irmãos e beija. Sinto como se tivesse levado um choque, com o contato de nossas mãos, e acho que ele também sentiu. Solta minha mão devagar ainda me encarando profundamente, e logo depois sorri.

-- Foi um prazer conhecer vocês cavalheiros, mas tenho que ir. Foi um prazer te conhecer também Rebekah! - digo educadamente fazendo reverência a eles, que assente e sorriem.

-- Nos vemos a noite então? - Rebekah pergunta me deixando confusa. - Nós da aldeia, costumamos fazer uma fogueira pra receber os novos vizinhos. Provavelmente vão fazer pra você também! Você vem?

-- Ah claro! Apareço sim...

-- Que bom! Aí podemos conversar melhor.. quem sabe não viramos melhores amigas? - a loira diz extrovertida me fazendo rir um pouco assustada com sua empolgação.

-- Rebekah por favor, tenha modos. Deixa a senhorita Maya em paz! - diz repreendendo a irmã. - Perdoe-me pela minha irmã, é o jeito dela.

-- Que isso. Eu gosto de pessoas assim! Nos vemos a noite então. Até lá...- aceno pra eles e saio andando pra casa da minha madrinha Pérsia. Estou com saudades dela, faz tempo que não a vejo.

Bato na porta três vezes e aguardo ela vim me receber. Ouço alguns passos lá dentro e ela abre a porta, a olho com os olhos cheios de lágrimas e a puxo pra um abraço forte, e ela retribui na mesma intensidade.

-- Oh minha querida.. Eu sinto muito! - ela acaricia meus longos cabelos e eu abafo meu choro em seu ombro.

-- Porque justo ela madrinha? Porque logo a minha mãe? - soluços saem da minha boca e as lágrimas descem sem parar. Não me permiti chorar antes, só agora, parece que a dor veio toda de uma vez agora..

-- Todos nós temos a nossa hora meu amor. E você tem que pensar que ela não iria querer te ver sofrendo assim... Eu estou aqui com você. Vou te ajudar a superar!

-- Obrigado. Mas acho que nunca vou superar a morte dela! - desfaço o abraço e a encaro. - Senti sua falta madrinha!

-- Também senti muito a sua falta. - me puxa novamente pra um abraço acolhedor.

*********

                     NIKLAUS ON

    23 de novembro: 20:35 da noite

Já é de noite, e os preparativos para a fogueira já estão quase pronto. Me sinto ancioso pra rever Maya. Senti uma forte conexão com ela e ainda quero desvendar o que há por trás de seus olhos tristes..

Rebekah está extremamente irritante com esse lance de amiga. Ela quer porque quer ser amiga de Maya! E do jeito que ela é persistente, acho que consegue. Solto um riso ao vê-la ir em direção a Maya assim que ela a enxerga.

Sorrio ao perceber o quanto ela está bonita e Elijah aparece em minha frente logo em seguida e olha em direção às duas.

-- Nossa irmã não aprende. Deve estar assustando a nossa nova vizinha novamente!

-- Ela não parece assustada. Na verdade parece até que ela está gostando da presença de nossa irmã. Temos que admitir que Rebekah apesar de assustar as pessoas com esse jeito toda empolgada, no final ela sempre acaba conquistando as pessoas...- digo sorrindo e Elijah concorda.

-- Você tem razão meu irmão!

Olho em direção às duas e vejo elas sorrirem uma pra outra.

                     MAYA ON

-- Você é sempre divertida assim? Deve ter bastante amigas...- encaro Rebekah com um sorriso nos lábios.

-- Na verdade não! Não tenho amigas... As garotas aqui da aldeia são mais velhas. E eu prefiro companhias da minha idade.

-- Obrigado por me fazer rir. Sorrir verdadeiramente, já se tornou uma coisa difícil pra mim nesses últimos dias...

-- Porque diz isso?

-- Coisas da vida... É complicado!

-- Quer falar sobre isso? Tem algo a ver com a sua vinda pra cá? - ela pergunta e eu sorrio triste. - Desculpe! Estou sendo intrometida, não estou?

-- Não. Não está! E sim, tem a ver com a minha vinda pra cá. Minha mãe faleceu á alguns dias...

-- Eu sinto muito! - ela me olha com pena e me puxa pra um abraço reconfortante.

                    NIKLAUS ON

Todos da aldeia já entraram para as suas casas. E cá estamos nós, na mesa de jantar as 22:45 esperando Rebekah aparecer.

Ela entra eufórica e se senta com a gente. Nossa mãe nos serve a comida e jantamos em silêncio.

Mikael quebra o silêncio se dirigindo á Rebekah:

-- Qual foi o motivo da fogueira? 

-- Foi pra receber nossa nova vizinha da aldeia...

-- Não sei se tem necessidade, fazer festa pra receber vizinhos novos! - ele diz ranzinza como sempre.

-- É claro que precisa pai! Maya é uma garota legal, e já nos tornamos até amigas...- Ela ela diz animada.

-- Você não precisa de amigas Rebekah! - Mikael diz encarando a mesma.

-- É claro que ela precisa Mikael! - Esther diz se intrometendo na conversa, mandando um olhar de repreensão pra ele. - É como ela é? Ela falou o motivo de vim pra cá? 

-- Sim... Ela perdeu a mãe á alguns dias e como só tinha a madrinha de parente viva, ela veio pra cá morar com ela.

Levanto meu olhar e lembro-me de Maya hoje mais cedo, em sua chegada. Ela perdeu a mãe... Deve ser por isso que seus olhos demonstravam tristeza...

A Hérege : O Primeiro amor de Niklaus Mikaelson (EM REVISÃO)  Where stories live. Discover now