A Hérege : O Primeiro amor de Niklaus Mikaelson (EM REVISÃO)

Lembranças- Parte 4

                          MAYA ON

13 de dezembro : 08:45 da manhã.

-- Bom dia meu amor. Vejo que acordou animada hoje. Posso saber o motivo dessa felicidade? - Minha madrinha me olha com um sorriso de lado, fazendo o café da manhã.

Me sento na cadeira, e não consigo conter o sorriso, só por lembrar de ontem a noite.

-- Bom dia madrinha. Eu só tive uma noite de sono maravilhosa, e acordei assim, de bem com a vida - mordo um pedaço da torrada que ela acabou de colocar em um prato.

-- Você chegou ontem aqui bem feliz né? Estava com um sorriso lindo, até me contagiei! - ela me serve um pouco de café e se senta tomando o seu.

-- Imagina. É coisa da sua cabeça madrinha! - tento disfarçar o sorriso e ela me olha de lado.

-- Hum, sei. Porque eu sinto que essa sua felicidade tem nome e sobrenome? - levanto meu olhar e a encaro nervosa. Será que ela descobriu? - Pode contar pra mim meu anjo. Estou aqui pra você, posso ser sua confidente e sua melhor amiga se precisar. Assim como sua mãe era!

Dou um sorriso triste ao lembrar de minha mãe. Realmente ela era a minha melhor amiga confidente. Aquela que eu podia contar todos os meus segredos!

-- Pode confiar em mim! - ela sorri tentando me passar confiança e segura minha mão por cima da mesa.

-- Tá. - abaixo meu olhar. - Sabe o Niklaus?

-- O Mikaelson?

-- Sim. Eu e ele nos... beijamos. Duas vezes! E acho que posso estar gostando dele, já que não consigo tirar o sorriso bobo do meu rosto, só de pensar nele! - fecho meus olhos envergonhada por ter dito isso.

-- Oh querida... Não precisa ficar com vergonha. É normal se apaixonar! - diz acariciando minhas mãos. - E como foi?

-- O primeiro beijo rolou a 4 dias atrás, quando eu o defendi do seu pai. E o segundo foi ontem a noite...

                      Flashback on

" -- Eu vou deixar vocês sozinhos pra conversarem melhor! - Rebekah diz me deixando vermelha de vergonha, e sai me deixando sozinha com seu irmão, Niklaus.

-- Está nervosa por conta daquele dia? - ele pergunta se sentando ao meu lado.

-- Talvez! - mexo nas minhas mãos agoniada por estar sentindo tanta vergonha. Nunca fiquei tão nervosa na presença de um homem.

-- Não precisa ficar... Acabou rolando e foi... muito bom pra mim. Pra você foi? - diz me olhando com um brilho especial nos olhos. Sorrio.

-- Foi! - não consigo desviar meus olhos dos dele, e vejo ele se aproximar.

-- Então podemos repetir? - diz em quase um sussurro. Assinto, e sinto seus lábios colarem nos meus.

Meu coração está acelerado e eu sinto a mesma sensação de borboletas no estômago, como a outra vez. O que acontecendo comigo?

Respiro fundo assim que nos separamos por falta de ar. Mas ele não se distancia de mim, e da um sorriso maravilhoso, me fazendo sorrir de volta. "

                    Flashback off

Termino de contar pra ela e vejo um sorriso seu..

-- Seus olhos brilharam enquanto estava contando!

-- Ele me chamou pra dar uma volta hoje! Logo pela manhã...- digo se levantando e a mesma se levanta também.

-- Então o que esta fazendo aqui ainda? Vai lá querida... vai ser feliz!

Vou em sua direção e a abraço fortemente a agradecendo por tudo.

-- Obrigado madrinha! - Dou um beijo em sua testa e saio a procura dele.

                      ***********

-- Oi Elijah! Seu irmão está aí? - pergunto na porta de sua casa. E ele me olha com um sorriso de lado.

-- Ele está com nossa irmã Rebekah no bosque!

-- Obrigado Elijah! - dou um sorriso singelo, o agradecendo e vou em direção ao bosque procura- los.

No caminho encontro Mikael que para de cortar a lenha, pra me observar passar. Seu olhar é frio, como da última vez. Deve estar com muita raiva de mim, por ter interferido em sua discussão com o Klaus. 

Mas é óbvio que eu não me abalo com isso. Ele vai ter que fazer muito mais que isso pra tentar me deixar abalada. Não fico com medo assim tão facilmente. Deixo ele pra trás ainda com o seu olhar de raiva queimando em mim, e procuro os irmãos.

                        ***********

-- MAYA! - Rebekah grita acenando pra mim. Vou em direção a eles e dou um sorriso para os dois.

-- Oh! Me desculpe. Eu deveria ter ido atrás de você! - Niklaus fala colhendo algumas frutas da árvore, e colocando na cesta.

-- Estou ajudando o Nik a colher frutas para o piquenique de vocês! - a loira diz animada ajudando a colher.

-- Piquenique?

-- Era pra ser uma surpresa...- Ele diz olhando de lado pra irmã.

-- Adoro piqueniques! Eu sempre fazia com minha mãe...- lembro-me das tardes de domingo que ela tirava uma folguinha pra passar ele inteirinho comigo. Fazíamos piquiniques sempre, e jogávamos conversas fora..

-- Desculpe Nik. Vou deixar vocês sozinhos. As coisas estão todas lá na cesta, só faltam as frutas mesmo! - Rebekah diz e se aproxima de mim, me dando um abraço e sussurra em meu ouvido: - Depois me conta tudo!

                       **********

-- Obrigado pelo piquinique... - dou um sorriso tímido pro mesmo.

-- Foi divertido! - ele segura minha mão a beijando, e minha madrinha aparece na porta na mesma hora.

-- Já chegou querida? Oh me desculpe, estou atrapalhando! - ela faz menção de sair e eu a puxo de volta.

-- Não madrinha. Você ja conhece o Klaus certo? - pergunto a olhando, ela sorri pra ele e ele segura sua mão também a beijando.

-- Oh sim, claro. Não tem como não se lembrar de um cavalheiro tão educado! Assim como seus irmãos..- Ele sorri agradecendo. - Porque não entra pra tomar um pouco de chá? Aproveite e fique para o almoço. Maya iria adorar...- ela diz e eu ruborizo na mesma hora. Que vergonha!

-- Eu não quero incomodar. Acabamos de comer frutas deliciosas e estou satisfeito, obrigado!

-- Talvez um outro dia, não?

-- Sim. Nos vemos a noite então! - ele se dirige pra mim. - A propósito espero ver a senhora lá também! - olha pra minha madrinha e sorri.

-- Oh não querido. Estou um pouco velha pra curtir essas festas da aldeia. Vão vocês e se divirtam! - ela diz e se despedimos de Niklaus, e entrando logo em seguida.

-- Você vai a noite né? - eu assinto sorrindo. - Quer que eu venha te buscar aqui?

-- Não precisa, obrigado! Nos encontramos lá... - ele assente e se aproxima deixando um selinho em meus lábios, me deixando corada.

-- Tchau! - ele se despede e eu entro em casa suspirando. Sem tirar um sorriso do rosto.

-- Ele é um bom garoto! - minha madrinha diz. - Boa escolha!