Capítulo 28

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Estou no meu quarto, me debatendo com os meus pensamentos... Porque eles tinham que vim logo agora? Agora que minha vida está ótima?  Logo agora que eu estou namorando com o amor da minha vida?
Eu não entendo a cara de pau do meu pai... É muito sem vergonha, isso sim!!
Alguém bate na porta, e logo em seguida entra, sem mesmo eu falar alguma coisa.  Então pra quê bate?

Marisa: Oi meu amor...- falou observando o quarto,  que realmente é lindo. Não respondo nada.

Marisa: Me desculpa meu anjo! Eu fui contra o seu pai, mas você o conhece... E não é nada fácil se lidar com ele.- falou se sentando ao meu lado, e logo eu levanto.

- Quantas vezes eu tenho que falar? Ele não é meu pai!! Você tem alguma doença que não consegue entender?.- fui grossa, e percebo que os olhos dela se encheram de lágrimas, uma dor cresceu em meu peito,  mas isso não é nada comparado com oque eles me fizeram passar.

Marisa: Me perdoa, me perdoa meu amor, eu te amo Bruna.  Me perdoa!!.- falou chorando descontroladamente.

- Você acha que é fácil pra mim? Você acha que é fácil esquecer o meu pior momento da vida? Onde meus próprios pais não estiveram ao meu lado?!.- falei a encarando, e a própria abaixa a cabeça.

Marisa: Eu sei que errei... E espero que um dia possa me perdoar... Você é minha única filha,  minha princesinha...- falou saindo do quarto ainda chorando,  depois que viu que eu tô pouco me lixando. Mas estou sentida, mas não vou demonstrar.

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Já é noite,  e deste que "Dona Marisa" saiu do meu quarto,  eu não pus o pé do lado de fora... Esta sendo muito difícil pra mim, um lado de mim grita: Perdoa!! Ou grita: Não,  eles não merecem seu perdão.  E com isso tudo,  eu estou desnorteada,  não sei oque fazer...  O Mateus entra no quarto.

Mateus: Bru, vamos jantar...- falou me abraçando.

- Eles ainda estão aí?.- Ele assentiu, me puxando para o lado de fora do quarto.

Sentamos na mesa um do lado do outro, e o Junior, esta olhando feio pra nós. Juro que não queria está aqui agora, não que eu esteja com medo, mas não quero vê a cara deles.

- Não tenho medo de cara feia não!!.- falei seria pra ele, e eu te falo uma  coisa... Se eu fosse a Bruna de um mês atrás,  eu estaria me mijando agora de medo, antes só um olhar dele, eu já entendia o recado. 

Carlos: Que é isso Bruna?  Mas respeito com o seu pai!!.- bufo, eu ia bater boca, mas sei que não me levaria a nada. Aliás ele não é meu pai!!

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Hoje é dia de aula, oque eu agradeço!! Qualquer oportunidade de ficar fora dessa casa, está ótimo.
Estou na aula de história, e um garoto chamado Jean me manda um bilhete em um papel qualquer.
Está escrito:

" Oi, Bruna!! Quer tomar um sorvete depois das aulas?"

Oque deu nesse garoto? Ele nunca trocou nenhuma palavra comigo...

" Tudo bem, te espero na saída"

Ele sorriu e eu retribuo,  não tem nenhum mal nisso... Aliás o Mateus vai comigo,  acho que o Jean não vai se importar.

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Estou esperando o garoto com o Mateus,  ele não gostou da idéia,  mas eu falei a ele que queria qualquer oportunidade pra eu ficar longe daquela casa. Ele bateu boca comigo,  mas acabou aceitando, pois ele vai comigo.  E não tem mal nisso.

Jean: Foi mal a demora. Vamos?.- assenti e peguei na mão do Mateus. O garoto me olhou estranho,  mas deixei pra lá.

Estamos na sorveteria,  todos estamos conversando, quer dizer,  eu e o Jean, o Mateus está me encarando,  eu tô com vontade de rir, mas estou me segurando. E realmente o Jean ele tem papo, é bem legal.
De hora para outra, o Jean pega na minha mão, e eu tiro rapidamente,  mas não tão rápido quanto o Mateus que deu um murro no Jean, o fazendo cair da cadeira.

Mateus: NÃO MEXE COM A MULHER DOS OUTROS CARALHO!!.- gritou,  fazendo todos que estavam na sorveteria olhar. O Jean se levanta.

Jean: TÁ MALUCO MANO?.- falou apontando o dedo na cara do Mateus,  eu estava sem reação, não sabia oque fazer.

Mateus: TIRA ESSE DEDO DA MINHA CARA IMBESSIL!!.- Jean deu um sorrisinho provocador,  mas mesmo assim não tirou. Então o Mateus parte pra cima dele, e uma briga começou, o pessoal não fazia nada, só estava assistindo de camarote,  então eu comecei a gritar para pararem,  foi quando 2 homens estavam tentando desapartar a briga. Meu coração está a mil, o Mateus, será que ele está bem? Maldita sorveteria. Maldito dia!!!

Amor entre primosWhere stories live. Discover now