열 여덟

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Kang DaYoung P.O.V.

Depois de conversarmos, KyungSoo teve de voltar às suas atividades e eu comecei a procurar faculdades que tinham o curso que eu sempre sonhei em fazer: arquitetura.

Fiquei a tarde toda pesquisando e, antes que pudesse perceber que o tempo passara, recebi uma mensagem do Manager Lee no meu celular. Ele queria organizar a segurança dos meninos, já que amanhã eles iriam para um evento.

Fiquei por um bom tempo na sala enquanto procurávamos falhas no projeto, pois não queríamos que o que aconteceu da última vez se repetisse. Saí de lá bem tarde e acabei trombando com alguém assim que fechei a porta, olhei para cima e vi um JunMyeon com os olhos semicerrados.

- Só quero te fazer uma pergunta - falou cruzando os braços. - Por que é que você ignorou minhas mensagens durante o dia todo hoje? Ontem eu até entendo você não responder, já que era bem tarde, mas hoje podia muito bem ter respondido. Podia ter falado apenas um "oi".

Fiquei olhando para ele durante um tempo e depois soltei um riso baixo negando a acreditar que ele realmente estava fazendo aquilo.

- É sério isso, JunMyeon? Essa cena toda apenas porque eu esqueci de responder a sua mensagem?

- É lógico que sim! - disse encabulado. - Tenho certeza de que se o JongIn tivesse o seu número e mandasse uma mensagem para você, a resposta chegaria em poucos minutos.

E foi naquele momento que eu não consegui me segurar e comecei a rir.

- Você está com ciúmes, JunMyeon? - insinuei.

- Si... - interrompeu a palavra. - Talvez... - mais uma pausa. - NÃO - falou alto.

- Eu não respondi a sua mensagem porque estava realmente conversando com o JongIn - joguei verde apenas para ver a reação dele.

Primeiro ele arregalou os olhos, depois os semicerrou e em uma fração de segundo JunMyeon estava caminhando para longe de mim. Tive muita vontade de começar a gargalhar novamente, mas apenas enconstei na parede e antes que ele virasse o corredor, disse em voz alta:

- Espero que você saiba que o Kai nem tem o meu número, então é basicamente impossível eu ter falado com ele durante a noite toda. Mas o ciúme às vezes nos torna cegos.

Vi que ele parou de andar e virou um pouco a cabeça em minha direção para escutar o que eu estava dizendo, só que antes de JunMyeon ter qualquer outra reação, sai caminhando para o outro lado do corredor e não o vi mais durante aquele dia.

Fui para o bebê pegar as minhas coisas para ir embora e comecei a percorrer meu caminho em direção a minha casa.

Tudo estava comum, estava andando meus 70 passos até o ponto de ônibus (sim, eu havia contado), quando estava no 43° passo, vi algo estranho num bar ao meu lado. Um homem estava sendo ameaçado por outros bêbados e ele era, de algum modo, familiar. Fiquei olhando aquela cena por vários minutos enquanto os caras continuavam encurralando a pessoa na parede. Tentei lembrar de onde eu o conhecia, mas nada vinha à minha mente. Até que um nome surgiu:

Kim KiBum.

Voltei meus olhos à cena e continuei encarando, aquele homem realmente parecia o KiBum, mas eu não podia afirmar nada, já que não o via há anos. Mesmo assim, por não aguentar ver aquilo e não fazer nada, decidi ajudar aquela pessoa. Ele estava tão frágil, não devia ter feito nada de errado.

Fiz algumas contas e reparei que eu tinha chance contra os "inimigos", eles eram em 5, mas estavam cambaleando, então apenas um chute os faria cair inertes no chão.

Sasaeng | Kim JunMyeon (Suho)Where stories live. Discover now