CAPÍTULO UM

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Sou conhecido por todos não pelo meu trabalho, mas sim pelo meu sobrenome

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Sou conhecido por todos não pelo meu trabalho, mas sim pelo meu sobrenome.

Não vou dizer que isso me agrada, por que será uma mentira.

Eu nunca, jamais quis herdar o Império Ambrosio. Isso sempre foi coisa do meu irmão mais velho, Lucca. Tal que teve que se casar com uma mulher para agradar e receber a empresa do nosso querido pai. Isso é algo que eu não faria. Até por que como eu disse, eu nunca quis o império.

Desde criança, eu já tinha interesse nessa profissão, e eu achava aquilo bem interessante, eles ajudavam pessoas, mesmo elas sendo, verdadeiras ou falsas.

Sou um advogado criminalista. Não ajudo bandidos à serem soltos, pois. quem dá o julgamento final, é o juiz.

Quando eu era criança, achava que esses advogados criminalistas defendiam bandidos, e que ganhavam por isso ainda por cima. Mas não, não sou um desses.

Eu defendo "os bons". Os que acabam sendo acusados por algo que realmente não fizeram, os que estavam no momento errado, na hora errada.

Advogados criminalistas não são criminosos, não compactuam de forma alguma com o crime, mas cumprem o seu papel de fiel observância da aplicação da lei. É claro que, como em todas as profissões, sempre existe a exceção.

Os casos que eu já estive presente, pediu muito de mim. Teve um certo momento que eu realmente achei que meu cliente era um suspeito. — assim dizer. — Mas quando eu cheguei mais afundo, percebi que, um próprio conhecido fazia do possível ao impossível para jogar toda a sujeira para cima do meu cliente.

E mais uma vez repito, eu não sou advogado que defende o suspeito, eu defendo os bons, só os bons.

Escolher essa profissão não foi fácil, até por que, sua vida pode estar em risco, dependendo de quem é a pessoa que ameaça o cliente. Nunca passei por nada parecido. E espero nunca passar, e nem minha família.

[....]

Depois de sair de uma reunião com o juiz, Paul Arnold, estava mais tranquilo, depois do caso que eu quase peguei.

Estava na frente do Fórum distraído, esperando o meu motorista chegar.

Pessoas passando de um lado para o outro, mulheres me olhando com interesse, algo que eu não ligo nenhum pouco.

Até que quando eu menos espero, vejo uma garotinha parada no meio de várias pessoas, que andam depressa, ou até mesmo correndo.

Todos ali poderiam machucá-la. Sem esperar, ando de pressa em sua direção, a pequena está com um ursinho em seus braços, o mesmo está sendo esmagado por ela.

— Ei. — chamo sua atenção antes mesmo de me aproximar.

Ela desvia seu olhar e me olha. Em seus olhos posso ver que está assustada, muito ainda.

VICENZO » Série Irmãos Ambrosio # II Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu