VICENZO » Série Irmãos Ambrosio # II

CAPÍTULO NOVE

Amoras eu estou colando esses "avisos" antes da estória para vocês não ficarem perdidas ok ?

Bora ler .....

AINDA NO DOMINGO [ CASA DE VAGNER]

Olho para o lado de fora da janela, Gael ainda continua dentro do carro olhando para os movimentos.

Foi quando eu vi um homem se aproximando da casa, entretanto ele para no meio do caminho, e olha diretamente para o carro onde meu amigo está, mesmo tendo vários carros naquela rua.

Saio da janela me sentando no sofá, Samuel ainda continua com sua bebida nas mãos e assistindo um canal qualquer na televisão.

A porta então se abre e Vagner entra por ela.

Esse é o tipo de homem que merece apodrecer na cadeia.

— Quem é você ? O que faz aqui ? — dispara perguntas.

— Sou Vicenzo Ambrosio, advogado criminalista, vim em nome do Juiz Francisco Lacerda, você está intimado a comparecer em uma delegacia mais próxima para ser interrogado. — digo me levantando e o encarando de frente.

— O quê, mas quem ....

— Sua enteada.

— Isabel ? — ele ri. — Aquela garota é louca, e por que ela me denunciou ?

— Ab*so sex*ual. — respondo e escuto uma risada de Samuel.

Eu o ignoro. Qual o problema desse cara ?

Vagner gargalha. — Essa foi boa, eu nunca encostei naquela louca, eu sempre dizia para a mãe dela dar umas boas palmadas em Isabel, e a mesma nem ligava para que a filha fizesse, e agora vem com essa ...

— Você sabe onde a mãe dela está ?

— Não, aquela vadia me largou para ficar com outro, mas o que é dela está guardado.

Ele a ameaçou perto de mim ? Vagner está cavando sua própria cova.

— Era só isso que eu tinha para dizer, se você é inocente então vá até uma delegacia e conte tudo, se não tem o que temer também não tem por que fugir.

Antes mesmo de sair olho para o homem sentado no sofá, Samuel também me olhava ainda com aquele sorriso debochado de lado.

Ainda não sei quem é ele, mas logo irei saber. E vamos ver se vai continuar com esse sorriso.

[.....]

SEGUNDA [ ESCRITÓRIO]

— Então descobriu alguma coisa ? — pergunto ao Gael

— Tudo o que eu descobri não descreve nada do homem que você me descreveu. — diz colando uma foto do homem em minha mesa com alguns papéis com informações.