CAPÍTULO VINTE E TRÊS

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— Por que essa demora de dizer alguma coisa?— Luc questiona emburrado

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— Por que essa demora de dizer alguma coisa?— Luc questiona emburrado. — Está inventando alguma mentira para que eu poça sentir pena ?

— Lucca, por favor. — murmuro olhando para ele com repreensão.

— Samuel me procurou — diz ela chamando a atenção de nós três. — Ele queria minha ajuda para chegar até vocês, e não sei como ele descobriu que eu tinha uma certa vontade de me "vingar" de vocês. —suspira.

"Eu não aceitei pois eu não tinha mais o ódio de antes, descobri pela minha tia que minha mãe e Alfred foram os verdadeiros culpados de todo esse drama. Fui apenas usada por Genna pois ela sabia que eu poderia chegar até vocês, e assim ela teria sua grande vingança, a qual só existia em sua cabeça."—
termina de dizer.

— Essa sua historinha foi para ter pena ? — indaga Lucca em um murmúrio.

— Não estou aqui para que sinta pena de mim Lucca, muito pelo contrário, estou aqui para receber o perdão de vocês — conta. — Já pedi perdão para Líbia, e agora estou aqui para fazer o mesmo.

— O que Samuel te ofereceu para que o ajudasse ? —Enrico pergunta.

— Dinheiro, disse que eu só teria que pegar a criança e ajudar com a sua venda.

— Ele pretendia vender Nina ? — questiono.

— Ao que tudo indica sim — responde.

— E Alana, o que ele pretendia fazer ?

— Eu não perguntei, apenas neguei assim que ele me pediu essa "ajuda".

— O que eu não entendo é porque ele não te matou. — digo.

— Ele me ameaçou, disse que se eu contasse para alguém eu estaria morta quanto eu menos imaginasse — murmura. — E não só eu, mas Nina e Alana também.

— Você não viu ou sentiu ninguém te perseguindo ?

— Não, mas eu seguia todos os passos de Nina e Alana — murmura. — Foi então que tudo isso aconteceu.

— Nos conte então. — pede Enrico.

— Eu segui Alana e seus seguranças assim que ela saiu da casa de Lucca, ela foi para uma lanchonete mas não ficou por muito tempo. Assim como eu, os seguranças presenciaram quando dois homens estranhos pararam a poucos metros da mesma lanchonete em que estavam — começa a contar.

"Seus homens arrastaram ela e Nina para o carro, e logo em seguida saíram rumo às ruas movimentadas— diz me olhando. —Foi então que eles se desviaram do caminho, entrando em uma rua estranha. Parei o carro na esquina pois o carro dos seguranças pararam assim que foram cercados no meio do caminho. Eu vi toda a ação deles, desde quando atiraram em um dos seguranças, até quando Alana foi levada."

VICENZO » Série Irmãos Ambrosio # II Where stories live. Discover now