VICENZO » Série Irmãos Ambrosio # II

BÔNUS

[• SIM ISSO MESMO, ESSE É UM BÔNUS DA IRMÃ BASTARDA DOS AMBROSIO.

VAMOS SABER UM POUCO DO QUE ACONTECEU COM ELA ?

VOCÊS IRÃO PERCEBER QUE TERÃO PASSADOS ANOS E MESES AO DECORRER DA HISTÓRIA CONTADA POR ELA. •]

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Geovana Gregory

[ UM ANO ATRÁS.]

— Saiam da minha frente — grito para os três homens que me cercam. — MÃE, ME DEIXA PORRA, MÃE POR FAVOR. — grito com todas as minhas forças.

— Eu sinto muito senhorita, ela não resistiu. — diz o homem ao meu lado.

Ela não resistiu, ela não resistiu.

Não, isso não pode estar acontecendo.

Ela não pode me deixar desse jeito.

Seguro o braço do médico com ódio.

— Faça ela viver, ela tem que voltar. Ela não pode
me deixar. — choro.

— Fizemos de tudo senhorita, ela estava muito fraca e não lutou pela sua vida. — ela diz e assim some pelas portas brancas.

Ela me deixou outra vez, mas dessa vez ela nunca mais irá voltar.

O que irá ser da minha vida ?

Planejamos tantas coisas, iriamos nos vingar de todos que nos fizeram mal, e agora ela partiu, e me deixou sozinha.

SOZINHA !

Desabo no chão e choro feito uma criança, uma criança sozinha.

[.....]

[ UM ANO DEPOIS]

— Isso não pode ser verdade — olho para a mulher em minha frente. — Ela jamais iria mentir para mim.

— Geovana, sua mãe era apaixonada por aquele homem, fazia loucuras por ele, e ela mentiu até a morte para você — diz me olhando. — A história que foi te contada não é essa minha filha.

— Não sou sua filha, e minha mãe nunca iria mentir para mim. Nunca.

— Sou sua tia Geovana, a qual sua mãe sempre proibiu de se aproximar de você, por que ela sabia que um dia você saberia de toda a verdade. Sua mãe te usou para fazer essa "vingança", pois é mais nova e teria chance de chegar até eles.

— Então me conte a "sua versão" dos fatos, titia. —digo sarcástica.

— Eu trabalhava na lanchonete desde muito nova, arrumei esse trabalho para sua mãe também — se senta em uma cadeira. — Vamos começar por Alfred. Ele era um cliente conhecido na lanchonete, sempre que podia estava lá. Éramos quase "amigos" e quando sua mãe se interessou nele meu sossego tinha acabado.

"Ela sempre me pedia para apresentá-los, e eu não queria fazer tal coisa. Alfred era um homem rico, enquanto nós éramos pobres, e não era só isso, ele era casado também — suspira. — Os dias foram se tornando meses, e cada vez mais sua mãe caía de amores por ele. Então tudo piorou quando ele começou a corresponder suas investidas, eu queria acabar com aquilo que estava começando a se formar, mas não tive coragem o suficiente, eles iriam pensar que eu também tinha uma paixão secreta por Alfred, e eu não queria que pensassem aquilo."

— Está dizendo que minha mãe que deu em cima de Alfred ? — indago desacreditada.

— É um fato Geovana, eu estava presente em todos os momentos, eu sempre estava com sua mãe, por que sabia que ela não era confiável sozinha.