CAPÍTULO 23

3.5K 336 89
                                    


Chegaram em Fortaleza no início da tarde e foram direto para a casa de Caio.

— Voltamos! — disse Caio ao entrar em casa.

Amanda e Laura, que estavam no sofá assistindo TV, levantaram e correram até eles, os abraçando.

— Então, como foi a viagem? — perguntou Laura.

— Maravilhosa! Mas deixem a gente chegar em casa direito, tomar um banho e depois nós sentamos e contamos tudo.

Foram para o quarto, jogaram as bolsas no chão e se jogaram na cama.

— Eu estou muito cansado. Queria dormir até amanhã — disse Rafael.

— Eu também. Vou tomar um banho, vem comigo? — perguntou Caio.

Rafael olhou para ele.

— Juntos? Tem certeza? Eu tenho vergonha, tua mãe está aí.

— E daí? Aposto como ela não vai se importar, aliás, ela nem vai ver se estamos tomando banho juntos ou não, ela está lá na sala. — Pegou a mão de Rafael e beijou. — A gente não precisa mais se esconder, amor.

— Você tem razão. E assim a gente economiza água também, estamos pensando no futuro da humanidade.

Caio riu.

— Exatamente. Assegurando que terá água para os nossos filhos.

Nossos filhos?

— Sim. Nossos filhos, meus e seus. Você não quer ter filhos comigo?

— Claro que eu quero! Seria muito bom. A gente poderia adotar um menino com os cabelos pretos que nem os seus.

— Quem sabe ele tivesse os teus olhos. Seria lindo. — Então o beijou. — Agora vamos.

— Vamos.

Após o banho voltaram para o quarto e se vestiram. Rafael terminou primeiro e pegou o celular para ligar para sua mãe.

— Mãe? Eu estou bem... Já cheguei, estou na casa do Caio... Calma, eu vou para casa mais tarde... Eu sei, mãe, também estou com saudade. Beijo. Te amo. — e desligou.

Voltaram para a sala e sentaram no sofá. Então contaram como foi a viagem, mostraram as fotos, e quando se deram conta já era noite.

— Nossa, está tarde. Eu tenho que ir para casa — disse Rafael se levantando.

— Nãão, fica — disse Caio com uma voz manhosa.

— Eu tenho que ir, gatinho.

— A mãe dele deve estar com saudade também, Caio — disse Laura rindo.

— Tem razão. Então eu te acompanho até a porta.

Se despediram e Rafael foi para casa. Quando chegou, encontrou sua mãe na sala.

— Rafa! Que bom que você chegou, meu filho — disse o abraçando.

Rafael deu um beijo na bochecha da mãe.

— Se divertiu? Foi bom?

— Foi sim. Mas eu estou cansado, preciso dormir.

— Você já jantou?

— Não.

— Pois vai comer, eu deixei janta para você.

— Onde está o pai e vô?

— Teu pai saiu e o teu vô está no quarto.

— Eu vou lá falar com ele depois eu volto e a gente pode conversar sobre a viagem enquanto eu como.

No teu abraçoOnde histórias criam vida. Descubra agora