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Todos os dias, Marinette suspirava ao se lembrar do príncipe que antes, ela não o conhecia, só por ouvir falar da boca das moças.

A garota já estava tomando conta dos negócios sozinha. Sua mãe estava muito doente. A moça fazia o possível para ajudá-la, pois, pagar um médico era caro e não tinha um naquela região.

- Mãe, eu vou na cidade comprar cebolas. Não demoro. - Põe seu lencinho na cabeça e beija a testa da mãe.

- Tudo bem, meu amor. - Sorriu fracamente.

- Vai ficar bem? E-eu não queria sair e deixá-la sozinha...

- Filha, tudo bem. Eu vou ficar bem.

Marinette assentiu com a cabeça e pegou sua cesta sobre a mesa, a colocando em seu braço.

Abriu a porta e saiu.

Seria uma longa caminhada até a pequena vila de 500 habitantes. Ela e sua mãe, moravam em uma região mais afastada. Esse era o percurso de Marinette toda manhã para distribuir seus famosos pães franceses.

Ela poderia muito bem ir com seu cavalo, mas ele estava do lado oposto ao que ela estava indo.

Ao chegar na vila, respirou fundo e foi direto para a pequena feira.

- Bonjour moça! - O comerciante a cumprimenta.

- Bonjour, monsieur! - O cumprimenta com um sorriso alegre.

- Temos as melhores cebolas da região. A colheita foi feita hoje pela manhã. - Declarou.

- Ótimo. Que maravilha. - Comemora.

- Minha querida, como anda sua mãe? - Questionou preocupado.

- Não muito bem. - Disse triste. - Mas, estou juntando o possível para chamar um médico.

- Não se preocupe, ela ficará bem.

- Assim espero.

Pegou suas cebolas e foi se retirando.

- Hey, saia da frente! - Ouviu uma voz feminina gritando em sua direção.

Olhou para frente e viu uma moça loira, dos olhos azuis, um longo vestido rosa e uma maquiagem exageradamente forte. A mestiça até se assustou no princípio.

Mas ela não estava só. Havia uma ruiva com ela, com roupas menos impecáveis.

- O que está olhando, sua mejera? - Pronuncia a loira com um olhar mortal para cima de Marinette.

- D-desculpe. - Rapidamente desvia o olhar e se desculpa.

- Você ao menos sabe quem eu sou? - Cruza os braços.

- Creio que não é deste reino. - Responde a altura.

- É. Eu sou princesa de um reino próximo daqui. - Sorriu. - Esqueci que é plebéia e nunca viu uma princesa tão magnífica.

- Tem razão, vossa alteza. Aqui tem apenas um príncipe e não uma princesa.

- Ah, o Adrien. - Riu com a mão sobre os lábios tentando parecer nobre. - Ele é meu noivo.

- Seu noivo?

- Óbvio. - Disse como se fosse algo óbvio. - Ele me adora. Somos amigos desde pequenos, e seu baile de aniversário será na semana que vem, e eu, claro, sou uma convidada de honra.

- Ah, que maravilha. - Riu forçadamente para a loira. - Posso saber o nome de minha futura rainha?

- Chloé Bourgeois.

- Lindo nome.

- Eu sei.

- Sinhazinha, precisamos ir para o palácio real. O chá será em vinte minutos. - Disse a ruiva para Chloé.

- É verdade. Meus sogros estão à minha espera. - Põe as mãos na cintura. - Tchau plebéia. Tenho coisas mais importantes para fazer.

- Au revoir, alteza. - Se curva levemente. - Também tenho o que fazer.

- O que uma plebéia como você tem de tão importante para fazer? - Disse com ar debochado.

Marinette se virou para a princesa e sorriu sem mostrar os dentes.

- Família. - Responde e se retira do local, deixando Chloé plantada.

Era falta de modos deixar uma princesa plantada sem ter nada para argumentar. Mas não se importou nmomento. Só se preocupava com sua mãe estando a uma hora sozinha na casa.

Continua...

Minha Princesa - MiraculousWhere stories live. Discover now