— Sinhazinha? — Sabrina bateu na porta do quarto da loira.
— Sabrina?
— Eu mesma... P-posso entrar?
Não demorou muito para Chloé abrir a porta para sua aia.
— A senhorita está se sentindo melhor? — perguntou preocupada.
— Não exatamente. — disse tristemente, alisando o braço com a mão.
— Está quase na hora do jantar, e...
— Minha mãe me proibiu de jantar hoje e amanhã também... — mordeu o lábio inferior de raiva.
— Eu lhe trarei comida daqui uma hora. É muita tortura ficar sem comer.
— É... — respirou profundamente. — Obrigada, Sabrina. — sorriu.
A ruiva se surpreendeu ao ver um sorriso sincero estampado nos lábios de sua patroa. Ela nunca sorrira daquela maneira para ela.
— P-por nada, alteza. — se curvou e saiu do cômodo.
Horas mais tarde, ela apareceu novamente, com uma bandeja farta.
— Aqui está. — Sabrina pôs a bandeja sobre um criado-mudo, ao lado da cama de sua patroa.
— Obrigada. — agradeceu, olhando para a comida.
Havia arroz, feijão, carne bovina, salada de tomate com maçã e um suco de maracujá.
Tudo estava lhe dando água na boca. Estava há mais de duas horas sem comer.
— Com licença — a ruiva se curvou. —, sua mãe me pediu para polir os sapatos dela. Voltarei em uma hora para pegar a bandeja.
— Tudo bem.
.
Após Sabrina ter pegado de volta a bandeja, Chloé trancou a porta e abriu o seu armário, lotado de vestidos.
Foi até uma gaveta e pegou um lençol fino e grande. Colocou no centro alguns vestidos, roupas de baixo e dois sapatos confortáveis. Juntou as pontas dando um nó bem apertado. Olhou pela janela de seu quarto e viu as videiras um metro abaixo de sua janela.
Chloé tomou um banho rápido e pôs um vestido simples amarelo e uma sapatilha de cor marrom, fez um rabo de cavalo e se preparou para pular até a videira. Porém, alguém bateu em sua porta.
— Chloé!
Era a voz de sua mãe do outro lado da porta.
A loira escondeu tudo de baixo da cama junto com as sapatilhas, calçou suas pantufas e destrancou a porta, fazendo cara de sono.
— O que fazia com a porta trancada? — perguntou irritada.
— Apenas tomei um banho e...
— Tudo bem, não me interessa. — cortou a filha e cruzou os braços. — Como se sente?
Ela estava perguntando aquilo mesmo? Pensou Chloé.
A garota olhou para a mãe, incrédula.— Como você acha?
— Que não parece que está de castigo suficiente. — quase gritou.
— Por que? Você não me deixou nem comer!
— Você não parece estar sofrendo com isso.
— Quer que eu fique berrando e implorando por alimento? — aumentou a voz.
Audrey ia dar outro tapa na boca da menina e ela fechou os olhos.
— Só não te faço coisa pior porque é minha filha.
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Minha Princesa - Miraculous
FanfictionMarinette é uma garota do campo que vende pães com sua mãe para sobreviver. Longe das pessoas da vila, ela se sente deslocada em meio a tanta gente. Adrien é um jovem príncipe, prestes a fazer 18 anos em um baile arranjado pelo seu pai para lhe proc...