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No dia seguinte, Marinette arruma seu quarto e desce a escada devagar.

Ao chegar à sala, nota que o sofá está vazio. Seu coração se sufoca.

“Será que foi coisa da minha cabeça?” — pensa.

Ela caminha em direção ao móvel e vê as cobertas e roupas dobradas. Pega tudo sorrindo fracamente. Um pequeno bilhete perfumado caí de dentro da roupa. Ele o pega e lê:

Querida princesa, muito obrigado pela maravilhosa hospedagem em sua casa. Espero que eu possa te recompensar por isso. E, antes de balançar a cabeça negando, eu deixo bem claro, que: poderás contar comigo para qualquer coisa. E, sempre que precisar de mim para te salvar, eu estarei .

                 Com carinho, Adrien”

Ela sorri e beija a carta levemente. Não havia sido um sonho, ele havia mesmo estado lá com ela.

.

Adrien havia chegado cedo em casa e escalado até a janela de seu quarto. Já eram 06:00 da manhã. Estava na hora do café.

Foi ao seu banheiro particular e seu banho já estava preparado para ele.

Enrolou seu roupão ao corpo e saiu do banheiro.

— Chloé? O que faz em meu quarto? — pergunta surpreso e nervoso com a ação dela.

— Ah, pare de lamúrias. Somos quase casados, querido. — cruza as pernas e levanta um pouco da saia do vestido enorme.

— Chloé, retire-se, por favor.

— Não precisa fingir que não me quer. Porque eu sei o que você quer de verdade.

— Perdão, mas não sabe não. E, eu preciso trocar de roupa agora.

— Já sei...você gosta da sua aia, não é mesmo?

— Minha aia? — arqueia a sobrancelha confuso.

— É. A Alya. Acho que é este seu nome! — seus olhos se enchem de fúria.

Adrien então começa a rir levemente com a confusão de Chloé.

— Pensei que fosses um príncipe, Adrien. Mas você está mais para um sapo. Um sapo muito lindo por sinal! — ela sai de seu quarto batendo o pé com força no piso amadeirado.

De repente, Alya bate em sua porta e faz uma pequena reverência.

— Ah, que bom que é você, Alya. — sorri aliviado.

— Por que a senhorita Chloé está aos prantos nos corredores?

Adrien revira os olhos e encolhe os ombros.

— Nada, é só que ela fica invadindo minha privacidade e eu não vou mais tolerar isso. — diz irritado.

— Bom...eu sou apenas uma simples serva. Não posso dizer nada. — ela deixa as toalhas de seda sobre a cômoda.

— Alya, por favor — Adrien segura em seu braço com súplica. — como minha amiga fiel, me dê sua opinião.

— À respeito de...?

— O que achas da Chloé? — olha de soslaio para a porta.

— Olha, majestade...se eu for falar o que acho dela, serei jogada no calabouço e condenada à forca por desacato. — cruza os braços e nega com a cabeça.

— Bom, então me responda: acha que eu deveria me casar com ela? Acha que eu serei feliz?

Alya olha para o loiro com um olhar amoroso e não consegue resistir à sua cara de gato perdido.

— Sendo sincera, acho improvável que a Chloé faça alguém feliz. — suspira. — Vossa majestade deve se casar com alguém que ama. Não por terem convivido juntos desde bebês, mas por sentir aquele afeto diferente...o de querer cuidar, proteger, se preocupar...é isto. Eu acho. — dá de ombros.

Adrien então a abraça em suspresa e a morena fica sem reação, mas o abraça de volta.

— Obrigado, Alya. — beija levemente sua bochecha.

Alya sente-a corar.

— Amigos são para isso, majestade. — ela pisca e se retira de seu quarto.

.

— Boa tarde, cara donzela. — Nino estende então, uma rosa branca para Alya, que recortava algumas cebolas.

— Nino, obrigada. — a cheira. — Que cheiro agradável, é maravilhosa. — beija sua bochecha.

— Por que estás chorando? — olha para seus olhos cor de avelã.

— Isso? Ah, é efeito da cebola. — enxuga as pequenas lágrimas e funga levemente.

— Eu não entendo nada de comida. — os dois riem.

— Eu sei que não. — soca seu braço de leve. — Não deveria estar treinando?

— Sim, mas, eu vim chamar o príncipe.

— Bom, de certo que vossa majestade não se encontra na cozinha real. — olha ao redor, fingindo procurá-lo.

— Eu sei. Mas aproveitei para vir lhe ver e lhe trazer esta humilde rosa. — seus olhos recaem sobre a flor e ambos coram de emoção.

— Obrigada...você é um amor de... — de repente, uma senhora de estatura baixa entra na cozinha e lança um olhar feio para o casal.

— B-bom...vou indo então.

— É melhor mesmo.

— Te vejo na vila hoje às onze?

— Conte com isso.

Nino beija o canto de sua boca e sai do cômodo.

— Alya! — a senhora lhe chama a atenção.

— O-olá, dona Carmélia. — sorri desconcertada.

— Olá minha paciência! — cruza os braços. — volte ao trabalho, mocinha. A senhorita Chloé deseja comer um bacalhau esta noite. E acho bom ele ficar pronto antes das sete.

A senhora então se retira da cozinha, rebolando.

— Se eu pudesse pegar a Chloé e esta faca ao mesmo tempo, eu nem sei o que eu faria com ela. — diz zangada e volta a picar a cebola, com mais violência.

Oieee!
Quanto tempo...
Gente, eu tenho como me explicar.
Meu cell bugou e eu estou escrevendo este cap de hj pelo da minha amiga.
Espero q tenham gostado dele!
A Alya e o Nino apareceram!!!
Bom, não sei qnd vou poder postar o próximo. Mas enquanto isso, comentem o q acharam e votem!

Bjs!

;)

Minha Princesa - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora