♦35♦

7.3K 604 341
                                    

Nathaniel parou o cavalo em frente a uma casa de pedras. Não era muito pequena, mas também, não era grande.

Chloé ficou olhando a entrada da casa de campo. Tinha uma cerca branca de madeira e várias árvores ao redor da casa de pedra. A residência parecia ter dois andares. A garota ficou boquiaberta. Como alguém que não é da realeza poderia viver tão bem assim?

O ruivo desceu do animal e o foi puxando pela rédea, até perto de uma árvore, o prendendo ali. Ajudou Chloé a descer e abriu a porta de casa.

— Mãe?

Uma mulher ruiva desceu das escadas de madeira e caminhou em direção ao filho.

— Nath, que bom que chegou. O café está na mesa.

Ele sorriu, logo, lembrou que Chloé estava com ele.

— Quase ia me esquecendo. — riu torto. — Mãe, esta é Chloé. Eu a encontrei dormindo no estábulo.

— Meu Deus, menina! — disse horrorizada. — Onde estão seus pais?

— B-bem...er... — mordeu o lábio inferior e fechou os olhos com força.

— Tudo bem. Não precisa falar se não quiser. — falou a ruiva. — Tem fome?

— U-um pouco... — mentiu.

— Venha, sente-se à mesa conosco. — a mulher posicionou a palma de sua mão no meio das costas da jovem, a conduzindo até uma cadeira.

Nathaniel, com toda a sua cortesia, puxou a cadeira para a loira se sentar.

O rosto da garota ganhou um tom avermelhado, e ele sorriu desajeitado.

— Obrigada. — ela agradeceu.

Nathaniel e sua mãe também se sentaram à mesa e se puseram a comer. Chloé estava acostumada a ser servida pelas pessoas. Mas ali, ninguém parecia saber quem ela era.

A loira pegou um croissant com queijo derretido e Nathaniel lhe serviu um pouco de suco de laranja. Ela sorriu em agradecimento.

.

Na China, a família imperial corria para todos os lados. Organizando roupas, acessórios, decoração, comida...

Alya se ofereceu para ajudar na cozinha e Tikki se responsabilizaria pela boa música. Bridgette por sua vez, rabiscava pergaminhos, desenhando vários modelos de vestidos para Marinette. Nino havia ido para Paris com Adrien, fazer o anúncio aos seus pais sobre o matrimônio.

Tudo estava acontecendo tão rápido para a mestiça que ela não sabia o que poderia fazer para ajudar.

A garota então decidiu ir para o escritório de seu pai e escrever uma carta.

— Senhorita, gostaria que eu escrevesse sua carta?

Um senhor, que aparentava ter uns 70 anos, caminhou em sua direção e fez uma breve reverência.

— Oh, não, senhor Fu. Não precisa se incomodar. A carta não será em chinês, e sim em francês. Mas, obrigada mesmo assim.

— Aos seus serviços, princesa. — reverenciou-a mais uma vez antes de se retirar do local.

A jovem pegou um pergaminho sobre a prateleira de madeira e um tinteiro.

Iria escrever para Nathaniel. Sentia saudades dele e, claro, iria chamá-lo para o casamento.

.

— Obrigada pelo acolhimento...er...Nathaniel. — Chloé disse satisfeita, se levantando da cadeira.

Minha Princesa - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora