Nathaniel parou o cavalo em frente a uma casa de pedras. Não era muito pequena, mas também, não era grande.
Chloé ficou olhando a entrada da casa de campo. Tinha uma cerca branca de madeira e várias árvores ao redor da casa de pedra. A residência parecia ter dois andares. A garota ficou boquiaberta. Como alguém que não é da realeza poderia viver tão bem assim?
O ruivo desceu do animal e o foi puxando pela rédea, até perto de uma árvore, o prendendo ali. Ajudou Chloé a descer e abriu a porta de casa.
— Mãe?
Uma mulher ruiva desceu das escadas de madeira e caminhou em direção ao filho.
— Nath, que bom que chegou. O café está na mesa.
Ele sorriu, logo, lembrou que Chloé estava com ele.
— Quase ia me esquecendo. — riu torto. — Mãe, esta é Chloé. Eu a encontrei dormindo no estábulo.
— Meu Deus, menina! — disse horrorizada. — Onde estão seus pais?
— B-bem...er... — mordeu o lábio inferior e fechou os olhos com força.
— Tudo bem. Não precisa falar se não quiser. — falou a ruiva. — Tem fome?
— U-um pouco... — mentiu.
— Venha, sente-se à mesa conosco. — a mulher posicionou a palma de sua mão no meio das costas da jovem, a conduzindo até uma cadeira.
Nathaniel, com toda a sua cortesia, puxou a cadeira para a loira se sentar.
O rosto da garota ganhou um tom avermelhado, e ele sorriu desajeitado.
— Obrigada. — ela agradeceu.
Nathaniel e sua mãe também se sentaram à mesa e se puseram a comer. Chloé estava acostumada a ser servida pelas pessoas. Mas ali, ninguém parecia saber quem ela era.
A loira pegou um croissant com queijo derretido e Nathaniel lhe serviu um pouco de suco de laranja. Ela sorriu em agradecimento.
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Na China, a família imperial corria para todos os lados. Organizando roupas, acessórios, decoração, comida...
Alya se ofereceu para ajudar na cozinha e Tikki se responsabilizaria pela boa música. Bridgette por sua vez, rabiscava pergaminhos, desenhando vários modelos de vestidos para Marinette. Nino havia ido para Paris com Adrien, fazer o anúncio aos seus pais sobre o matrimônio.
Tudo estava acontecendo tão rápido para a mestiça que ela não sabia o que poderia fazer para ajudar.
A garota então decidiu ir para o escritório de seu pai e escrever uma carta.
— Senhorita, gostaria que eu escrevesse sua carta?
Um senhor, que aparentava ter uns 70 anos, caminhou em sua direção e fez uma breve reverência.
— Oh, não, senhor Fu. Não precisa se incomodar. A carta não será em chinês, e sim em francês. Mas, obrigada mesmo assim.
— Aos seus serviços, princesa. — reverenciou-a mais uma vez antes de se retirar do local.
A jovem pegou um pergaminho sobre a prateleira de madeira e um tinteiro.
Iria escrever para Nathaniel. Sentia saudades dele e, claro, iria chamá-lo para o casamento.
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— Obrigada pelo acolhimento...er...Nathaniel. — Chloé disse satisfeita, se levantando da cadeira.
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Minha Princesa - Miraculous
FanfictionMarinette é uma garota do campo que vende pães com sua mãe para sobreviver. Longe das pessoas da vila, ela se sente deslocada em meio a tanta gente. Adrien é um jovem príncipe, prestes a fazer 18 anos em um baile arranjado pelo seu pai para lhe proc...