Minha Princesa - Miraculous

♦9♦

Naquela mesma tarde, Marinette ajudou Alya a servir o chá, acompanhado de pães de queijo; à pedido de Adrien.

— Eca! O que é isto? — Chloé olha para os três pães de queijo em seu pratinho.

— Se chama pão de queijo, Chloé — Adrien revira os olhos discretamente.

— Mas eu não quero isso! Eu quero croissant! — bate na mesa.

— Chloé! — André interveio.

— Mas papai...

— Experimente, Chloé. São deliciosos. — disse Adriana, bebericando sua xícara.

Chloé pega um pão de queijo e morde uma pequena parte dele e mastiga.

— Nada mal — respondeu, devorando o pão por completo. — Quem foi a Master Chef?

“Vai lá” Alya sussurra para Marinette.

— E-e-eu, vossa alteza.

Chloé olhou para o lado e viu a garota.

Arqueou uma sobrancelha e disse:

— Você não me é estranha. Nos conhecemos?

— Cre-creio que não, milady. — baixou os olhos.

— É. Acho que não — respondeu e deu de ombros. — Afinal, você é só mais uma plebéiazinha. Vocês são todas iguais.

Marinette cerrou os punhos e os escondeu atrás das costas. Sua vontade de estragar seu penteado era enorme. Mas, ela se conteve.

Após a hora do chá, Marinette r Alya foram ajudar a arrumar a cozinha.

A jovem recebeu uma espécie de sino mágico, que quando alguém dá alta classe desejasse seus serviços, ele iria tocar. Somente a família real poderia possuir um desses, e Marinette teria que usá-lo em seu pescoço o tempo inteiro.

— E aí, o que está achando daqui? — Alya pergunta na inocência.

— Aquela princesa é uma...uma...

— Tudo bem. O que se diz na copa, fica na copa.

— Ela é uma cretina! — fala serrando os dentes.

— Eu também a detesto. — bufa. — Eu só espero que ela não seja a escolhida para se casar com o príncipe.

— Espera, o quê? — arregala os olhos.

— Vai ser o baile de 18 anos do príncipe. E eu fiquei sabendo, que ele terá que escolher uma noiva para se casar. Se ele não fizer isso, seu pai escolherá por ele, e será a Chloé...

— Alya! — uma voz ecoa do outro lado da cozinha, com indignação.

A garota olha para o outro lado e vê sua mãe, segurando várias louças de porcelana. Sua expressão para a filha era de pura reprovação.

— O-oi, mãe? — sorri sem jeito.

— Não quero mais te ouvir chamando a princesa pelo seu nome como se fosse melhor amiga dela. É desrespeitoso.

— Tudo bem. — bate fracamente em seu própria boca.

Sua mãe meneou a cabeça e saiu andando, retomando seu caminho.

— Duvido que aquela chata tenha uma melhor amiga — Alya fala mais baixo para a nova amiga. — E Deus me livre ser íntima dela!

Marinette sorriu.

.

Pela noite, no jantar, o bacalhou acebolado foi servido. Acompanhado de um maravilhoso vinho.

— Não, Chloé. Você não irá beber vinho. — André a impediu de despejar o líquido em sua taça.

— E por que não? — sua voz era de pura irritação.

— Você ainda nem fez 16 direito. Só poderá beber no dia de seu matrimônio.

A garota faz cara feia.

— Isso é um absurdo! Um insulto contra mim! — bate o pé ao se levantar da mesa.

Ela então começa a andar em direção à escada.

— Aonde você vai minha princesa? — pergunta André a observando.

— Vou para o quarto. — responde sem olhar para trás.

— Mas, o bacalhau foi feito para você...

— Que seja! Perdi meu apetite. — diz por fim.

Gabriel olha em direção q Adrien e faz um sinal com a cabeça para que seu filho vá confortá-la.

Adrien revira os olhos e solta um suspiro antes de se levantar da cadeira e subir as escadas.

Adriana fecha os olhos devagar e suspira levemente.

— Chloé — o loiro bate delicadamente na porta.

De repente, a porta se abre, revelando Sabrina, sua aia.

— Alteza — ela reverencia.

— Olá, Sabrina. — sorri para ela. — Teria como pedir para a sua ama voltar para a mesa e terminar o jantar conosco?

— Sinhazinha, o príncipe disse...

— Eu sei muito bem o que ele disse, sua tonta!

— Chloé, venha aqui. Agora! — Adrien ordena.

— Você tá sendo agressivo comigo. — choraminga ela.

— Isso tudo é por uma taça idiota de vinho?

— Ah, para! Diz isso porque você pode beber!

— Não, Chloé, eu não posso. Eu só tenho 17 anos.

A loira vai até a porta e manda Sabrina ir para o quarto das domésticas.

— Não vou descer para jantar. — conclui.

— Tudo bem então. — ele dá de ombros.

— Se não vai nem insistir, então, por que veio até meu quarto?

— Porque meu pai me pediu. Mas, eu não tô afim de amolar princesinha mimada, Chloé. E eu estou faminto. Então, eu vou descer para jantar, com ou sem você. — a olha antes de descer as escadas. — Boa noite, milady.

Quando Adrien sai de seu campo de visão, Chloé fecha a porta com força de se joga em sua cama, rasgando seus travesseiros plumados.

...