23. Lagrimas e fumaças

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Enquanto seu velho conhecido partia da cidade, Mikael e sua irmandade voavam junto a sua ideologia.

O que sacrificou tudo para eles, finalmente olha pela grande janela do salão principal, observando as aeronaves saindo da cidade, enquanto aguardava seu julgamento ser noticiado a ele.

Bebendo uma taça de vinho e em seguida calmamente fumando seu cigarro, seu celular vibrou-se, cada vibração, Darius sugava a fumaça e a liberava, até jogar o cigarro sobre o chão e pisar-te nele. Como sabias, era vosso imperador, o ligando.

Mirac: Velho amigo... Tu sabes o que estas acontecendo, na cidade em que entreguei em vossas mãos.

Darius: Sim senhor.

Mirac: E sabes quem autorizou a retirada dos soldados e seguranças da cidade?

Darius gostaria de ironiza-lo, mas apenas deixou o silencio permanecer.

Mirac: incrível velho amigo, traindo-me logo agora. Prefere que eu autorize vossa execução agora, ou prefere olhar nos meus olhos e falar o propósito de tudo isso?

Darius questionou.

Darius: Seja o que for, meu corpo estarás frio ao final desse falso espetáculo...

Mirac: Ao menos tenha o mérito de falar com vosso imperador, como um nobre que eras, honre seu nome e o de vossa família, e dei-me vossa resposta.

Darius: Me diga, o que é um terrorista?

Respondendo-o friamente em suas palavras.

Mirac: Derivam de atos criminosos pretendidos ou calculados para provocar um estado de terror no público em geral...

Darius, olhando para a lareira acesa, próxima a grande varanda, respirando calmamente, sem ao menos alterar sua própria voz, calmamente, e friamente afirma.

Darius: Você os chama de terroristas sem ao menos saber quem são. Os pilares estão quebrando-se, trazendo a verdade consigo, apenas observe.

Darius joga seu próprio celular contra a grande vidraça da sacada, deixando o imperador sem sua resposta...

Aguardando, o terror buscar-lhe pelos céus de Teerã, observando as aeronaves de seu aprendiz deixar o céu no limite de seus olhos, sentia-se confortável, aguardando seu destino. Sob o cigarro e o vinho, sua última angustia, seu último rancor, seu último desejo, ao qual engolia-los mergulhados em puro roxo, em seu fígado, queimando-os na profunda cinza em seus pulmões. Agora, apenas aguarda a grande cerimonia das máscaras do que se dizem donos da palavra caírem.

Passando alguns minutos, as aeronaves já sumiam de sua própria visão. Enquanto a aeronave dos guardiões da coroa árabe aproximava-se no sul da cidade. Com seu som estrondoso como a de uma noite em que as tempestades dominas, aterrissando sobre o grandioso jardim do general.

Darius apenas observava, fumando...

Enquanto as centenas de militares saiam da aeronave, enfileirados lateralmente, parados, enquanto os 3 guardiões saiam da aeronave, com suas vestimentas amedrontadoras, com suas máscaras artesanais, uma mulher, com vestimenta branca, com suas condecorações, a princípio uma general mais qualificada que o próprio Darius...o outro, um jovem, com capa preta, manto preto, segurando em sua mão, um pássaro pequeno preto, enquanto o outro guardião, o mais curioso, um rapaz alto, com uma mascara preta, contendo cinco cifres pontudos, em detalhes prateados sob sua roupa, com uma longa espada de batalha, segurando-a em suas mãos.

Os três guardiões dos sete...

Observando-os, enquanto adentravam o palácio, Darius, sentou-se em sua poltrona de coura, ao aguardo do destino.

Passos e mais passos, tragadas e sopros, o cinza da fumaça de seu cigarro, apagou-se, enquanto os seres batiam na porta de seu cômodo, ansiando pela presença do traidor.

Girando a maçaneta, eles adentraram, olhando para os olhos do falso amigo do imperador.

Dimitrius, o jovem, com seu pássaro preto em seu ombro, afirma

Dimitrius: Lamento, mas deves vir conosco...

Darius apenas se levanta, acompanhando-os para a aeronave.

Enquanto dezenas de soldados, começara a queimar a residência.

Sob o olhar de seres alienados, um antigo mento caminhava, para a sua morte.

Percorrendo a viagem inteira, apenas olhando pela janela da aeronave a paisagem, imaginando que seu aprendiz estas seguro e bem.

Aterrissando a aeronave prateada, com toda a sua grandiosidade, fez-se o forte estrondo como a de um furacão, em cada turbina, demonstrando a força, destreza e poder sob todos que abrigam o solo, em que a capital inteira a escutou se aproximando da cidade, silenciados pelo medo. Aterrissando, Darius sai dela, junto com os guardiões, e centenas de soldados já os esperavam, como sempre enfileirados.

Adentrando um automóvel preto, dirigindo-se ao palácio imperial árabe. Onde o silêncio reinava sob o automóvel, nenhuma palavra fora dita.

Fechando os olhos, Darius apenas aguardava, pensando em tudo que passou, ao longo de sua vida, imaginando o quanto seu pai estas orgulhoso, e sua mãe, o xingando por ser tão estupido. Ele sorria, sem temer.

Os guardiões, tocaram em cada braço, de Darius, empurrando-o para o seu fim...

Sem abrir os olhos, apenas no momento em que escutou uma porta se fechar, e um leve aplauso.

Mirac: Como ousas não olhar para mim?

Darius: Apenas morrerei observando a escuridão me tomar, do que ver as trevas em pessoa.

Mirac: Ultraje...

Darius acendia seu cigarro, fumando-o.

Mirac: Estas pronto velho amigo?

Darius, sorri, deixando a fumaça escapar. Enquanto sentia a lâmina perfurar suas costas, acertando seu coração, enquanto ele dava a ultima tragada, e soltava a fumaça, e desaparecendo junto ao cinza de sua fumaça...

Herdeiro Da ArábiaNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ