CAPÍTULO 30

2K 336 72
                                    

!! AaaaaAaaaaAaaa

CAPÍTULO TRINTAAAAA

30
30303030303003030303030303030300303
não creio...

Esse capítulo é dedicado a umaotomequalquer que sempre vota e comenta nos capítulos, obrigada! 



Sinto algo molhado na minha bochecha. Eca, o que é isso?

Abro os olhos e vejo um... lagarto!

Levanto num pulo e tiro o bicho do meu rosto. Eca, eca, eca!

Olho ao redor e vejo que estou numa jaula. As grades de ferro estão cobertas de musgo e trepadeiras, me sinto como um animalzinho capturado. A jaula está dentro de uma espécie de tenda, as paredes são de tecido e os móveis são de madeira e de cipó trançado.

Espero algum tempo para ter certeza que ninguém vai entrar na tenda e canalizo minha habilidade. Seu gatilho é a dor, então dou um aperto no braço baleado forte o suficiente para trazer meus poderes.

Uma dor de cabeça fortíssima me faz cambalear um pouco.

Arranco as luvas e seguro as grades da jaula. Elas se desintegram assim como Dash fez uma vez com cubos.

Saio da jaula e ando a passos pesados e raivosos. Vejo que estou no acampamento das Amazonas.

Tendas enormes verde claras montadas formando um grande V, uma fogueira bem no meio do acampamento, algumas amazonas conversam entre elas perto da fogueira, há alvos pintados em fenos circulares num cavalete mais afastados, algumas Amazonas treinam arco e flecha neles. Todas vestem roupas parecidas, tecidos leves e de cores terrosas costurados uns sobre os outros, noto que uma delas, forte e de longos cabelos cacheados castanhos, é a única que usa uma tiara azul com o símbolo de uma flecha e uma adaga atravessadas. A líder.

- A prisioneira escapou! - uma voz forte ressoa por todo o acampamento, todas olham na direção da tenda onde eu estava e consequentemente pra mim.

Em seguida trinta amazonas estavam correndo armadas e aos gritos na minha direção. Não posso usar minhas habilidades em civis. Droga. Corre Ray, corre!

- Calma aí! - grito desesperada enquanto corro fugindo de uma saraivada de flechas. - Eu só quero conversar!

Tropeço numa armadilha e uma rede é jogada sobre mim. Xingo uma lista de palavrões.

- Tsc Tsc. - a líder estala a língua, se aproximando a passos lentos - Você chega na minha floresta achando que pode mandar nas minhas Amazonas ou em mim?

- Tenho autoridade o suficiente para isso se não sabe. - alfineto. - Sou da força especial do exército real, tenho uma missão.

Todas gargalham com muito gosto, algumas subiram nas árvores e riem de lá, parece que a floresta inteira desdenha de mim. Pego a faca de dentro da minha bota (a única arma que não acharam e levaram) e começo a cortar as grossas cordas da rede sem que elas percebam.

- Nada disso vale aqui. Eu sou a lei, meu próprio governo. Sou Pandrômeda, líder das Amazonas. - ela diz convencida. A platéia grita e uiva animada. 

- Uma líder que protege criminosas? - alfineto mais fundo. Algumas delas rosnam como animais. Parece que Ionny Soul não é a única criminosa que se esconde por aqui.

- Lhes dou uma nova chance. Algo que não existe no seu mundo.

- No meu mundo existe justiça.

As Crônicas de Rayrah Scarlett: Mistérios em Mondian [RETIRADA EM 25/01/22]Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ