Epílogo

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Olá meus anjinhos!
O título deste e do próximo livro já foram escolhidos e serão revelados em breve!!

Fiquem agora com a última parte do primeiro livro!



Me sinto incapaz de me mover.

Seu rosto tem cortes, seus cabelos estão sujos de terra e cinzas, está amarrado pelos pés e mãos, uma mordaça está colocada na boca e ele olha diretamente para Alyah, ao mesmo tempo assustado e furioso. Usa uma simples roupa de treino da Elite que agora está em farrapos.

Me jogo no chão e seguro seu rosto com as mãos trêmulas.

- Wei-Wei... - minha voz sai num sussurro. - O que fizeram com você?

Ele olha para mim com aqueles olhos cor de chocolate amedrontados. Vejo através deles e tenho certeza: ele está com medo de mim.

- Wei-Wei...? - murmuro num fio de voz. Ele se arrasta para longe de mim num misto de medo e raiva.

- Wei-Wei por favor. - tento me aproximar mas ele vira o rosto e se encolhe. Não...

Sinto meu coração se partir, se quebrar lenta e dolorosamente e os seus cacos se afundam na minha pele tentando fugir do meu peito, fecho os olhos e respiro pelo nariz.

Um soluço escapa pela minha garganta. Wei-Wei nunca teve medo de mim. Nunca.

Ergo minha mão para tirar sua mordaça e ele se retrai. As lágrimas pesam em meus olhos. A tiro e ele se afasta mais.

- Weiti. Sou eu, Ray, sua melhor amiga, sua família, se lembra? - minha voz sai triste e rouca.

- Você não é minha melhor amiga; você é um monstro. Você não é minha família; você os matou. - seu sussurro seco e áspero me atinge como uma apunhalada nas costas.

Wei-Wei sabe da verdade. Ele está com medo de mim porque sabe que eu matei os seus pais.

Não. Não. Ele não podia saber!

Minhas mãos tremem e minhas pernas amolecem, fico de joelhos à sua frente, com as mãos sobre o rosto enquanto desabo em soluços e lágrimas.

Ele me chamou de monstro.

E a culpa de tudo isso é dela. Me volto para Alyah. - Desgraçada. - cuspo me levantando, quase vôo até ela.

Com uma calma que chega a ser escarnecedora, apenas ergue a mão, formando uma barreira negra de proteção em volta de si.

- Depois disso... - minha voz morre na boca seguida de um soluço, lágrimas escorrem pelo meu rosto e encontram minha boca, tem gosto de tristeza e sal. Logo a recupero com mais ódio e decepção, minha voz sai tão dura e fria que faz a barreira dela tremular - Pode ter certeza que você jamais será uma mãe pra mim.

Por um segundo uma sombra de dor escurece seu rosto. Mas ela se recompõe.

- Pretende ficar agora? - pergunta com a voz calma.

Lanço um olhar emocionado para Wei-Wei. Sangue escorre de algumas das suas feridas, ele se abraça e encosta a testa nos joelhos. Mais uma lágrima pinga do meu queixo, fecho os olhos mas elas não param de escorrer, são uma cascata de emoções que se esvaem pelos olhos.

Aperto as palmas das mãos em nervosismo e mordo os lábios. Mais uma vez, não tenho escolha. Voltar seria sinônimo de ser presa; ou morta. E eu não posso abandoná-lo.

Eu preciso explicar. Ele precisa entender. Tenho que consertar isso e não faço idéia de como farei.

Mas o primeiro passo é ficar.

Porque pela família a gente luta, suporta. Mesmo que eles não acreditem mais em nós.

Não respondo Alyah em voz alta. Apenas assinto com a cabeça.

Continua...



Acaboooouuu!!!!!!

Mas não se preocupem que em breve vamos ter o segundo livro aeeeee!!

AaaaaAaaaaAaaa

Eu estou muito feliz vcs não tem noção!

Não estranhem se do nada o livro aparecer com um novo título, O.K? Já escolhi os novos títulos!! Vou postar um cap explicando e também falando algumas curiosidades de como a história seria antes de eu posta-la. Kkkk

Eh isto.

Até o próximo livro, obrigada por lerem e fazer esta aspirante a escritora aqui tão feliz!

As Crônicas de Rayrah Scarlett: Mistérios em Mondian [RETIRADA EM 25/01/22]Where stories live. Discover now