Oito

12.2K 1.1K 239
                                    

(Desculpem os errinhos)

(Desculpem os errinhos)

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Mariana D'Ávila 

—Tire a roupa — sua boca encostou na minha orelha e pediu sem mais delongas. 

Vagarosamente eu comecei a desabotoar meu casaco comprido. O homem grande e vigoroso voltou a se sentar, com um copo de whisky na mão. Seus olhos miravam as minhas cochas e em cada movimento do meu quadril, que seguia o ritmo sensual do blues que ele havia escolhido.

Deixei o sobretudo cair no chão e virei-me de costas, deslizando minhas mãos da minha cintura até as minhas pernas, abaixando lentamente até sentar nos calcanhares. Olhei-o por cima do meu ombro e vi seu punho fechado ressaltando as veias em seu braço forte.

Saulo tinha se despido do terno, continuou somente com uma camisa preta arregaçada nas mangas. Vez ou outra sorvia a bebida, mantendo-se compenetrado em mim. 

O chamei com o dedo e delicadamente coloquei meus cabelos para um lado, oferecendo-o as minhas costas. 

  — Abra— pedi, mostrando o zíper comprido do meu vestido.

O homem veio audaz, desceu um pouco o zíper livrando o meu pescoço da gola, e então começou a beijar minha nuca, mordeu meu ombro que logo ficou nu e então parou o fecho na altura da minha lombar. 

— Vou foder o seu traseiro até você não conseguir sentar— senti uma mordida no lóbulo da minha orelha.

Confesso que sua voz me deixou extasiada. Fechei meus olhos e inclinei a cabeça para trás, deitando-a em seu ombro. Ele emaranhou meus fios com força entre seus dedos e eu entreabri a boca. Seu sorriso malicioso expôs seus dentes brancos e me causou um calafrio. Saulo dava medo.

— Fique sem nada — acertou um tapa cheio na minha bunda e se afastou. 

Passei as mangas pelos braços e abaixei todo o tecido até tê-lo em meus pés, dei um passo para fora e abaixei-me para pegá-lo. Joguei para Saulo, que levou a peça até o nariz e cheirou fechando os olhos. 

— Se a sua boceta for tão gostosa quanto o seu cheiro....— fixou os olhos nos meus. 

— É mais, eu garanto— apoiei meu pé no estofado da poltrona entre as pernas dele.

Senti sua mão passar pelo meu scarpin, depois subiu para a panturrilha até o final da minha coxa.

Tirei as meias pretas devagar, descalcei e calcei novamente os saltos. 

— Beba— me deu o seu copo e eu neguei com a cabeça.

— Obrigada, prefiro ficar sóbria. 

— Não estou pedindo, estou mandando— continuou com o copo na minha frente— Beba tudo.

Minha mente relutou, mesmo contrariada eu peguei o whisky e virei todo o líquido, que desceu queimando minha garganta. 

 — Muito bem, menina— o tapa que ele deu no meu rosto me pegou completamente desprevenida. Ele sorriu ao me ver assustada e então se levantou, fechando a mão em meu pescoço.

Princípio Vital DEGUSTAÇÃOWhere stories live. Discover now