III

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O final de semana foi o mais idiota da minha vida, andar pela casa lembrando dos acontecimentos enquanto cantarolava e imaginava que o céu seria na verdade a boca daquele ser magnífico, era um tanto tosco, mas naquela hora, era simples impulso.

As provas de final de bimestre começariam naquela semana, mas quem disse que conseguia estudar?
A imagem dele me puxando, a sensação do abdômen dele encostando em meu peito, a barba roçando meu pescoço, as suas mãos deslizando sobre meu corpo... Quem conseguiria estudar com a mente concentrada em uma coisa tão gostosa?

O começo daquela semana foi um inferno, quatro provas de matérias diferentes, todas de humanas... Resumindo, foi uma bosta.
No dia seguinte teríamos atividade no laboratório com direito a mexer em sapos mortos, uma delícia, certo?

Todos já vestiam seus jalecos e subiam as escadas para o laboratório, o professor recepcionava os alunos na porta da sala. Por força do hábito misturado com minha súbita vergonha, abaixei o olhar ao passar por ele.
Segui para uma das mesas, sentei de costas para a janela, assim talvez eu prestace atenção na aula. Ou não.

Pegamos os microscópios e começamos a atividade, o professor ia passando de mesa em mesa analisando o que cada grupo fazia e os auxiliava.
Chegou a vez do nosso grupo, as meninas faziam perguntas sobre como deveriam abrir o pobre sapinho e como poderiam mexer a base do microscópio. Enquanto eu, que estava quetinha no meu canto, só queria ajudar minha equipe a acabar de vez com o corpo daquele animal, mas me segurava para não gritar enquanto o demônio daquele professor acariciava minhas costas chegando a encostar em minha bunda.

Assim que o interrogatório sobre a atividade terminou, tive a linda visão de ver aquele pecado ambulante saindo de perto da nossa mesa com um sorriso sacana no canto da boca. Que aliás, que boca deliciosa, apesar de ainda não ter experimentado.

- Acabei agora o relatório, Babi, entrega lá pra gente? - Bel diz mexendo no aparelho que estava na nossa mesa.

- Beleza. - pego o papel e vou na direção do meu querido professor.

Quando me aproximo ele me olha de canto, um olhar que fez minhas pernas cabalearem.

Me agacho ao seu lado e coloco a folha encima de sua mesa, as mãos dele não demoram muito para deslizarem em minhas costas novamente, talvez ele tenha fetiche em costas, vai saber. Eu tenho.
Em pensar que apenas o toque de sua mão sobre mim, deixava uma sensação maravilhosa e, uma vontade de implorar por mais.

- conseguiram fazer todo o processo? - ele diz de forma séria.

- Claro, estou em um bom grupo. E tenho um bom instrutor.

Ele sorri, mas ignora minha breve provocação.

- Isso é bom, mas me diz uma coisa, - ele tosse de forma discreta antes de continuar sua fala - o que vai fazer nesse final de semana?

Sua pergunta me fez quase quebrar o pescoço quando me virei para o encarar, só para ter certeza de que não era brincadeira.

- Que?

Seu sorriso resurge.

- Quero saber se esta disponível nesse final de semana. Você não fez um perfil no sugar daddy só para o usar de enfeite, assim penso eu.

Caralho, não sei se isso foi um quebrão e mesmo se fosse... Porra, que homem lindo!

- Estou disponível, - continuo o olhando - mas... - aproveito que a parte de baixo da mesa era coberta para realizar algo que estava pensando fazer a um tempo - o que vamos fazer, professor? - deslizo minha mão na sua coxa, chego ao joelho e a subo bem devagar. Sua cara de surpresa e até certa satisfação é incrível.

My sexual teacher (REVISÃO)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt