IV

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"Vista se. Sei que estará perfeita como sempre, estarei a sua espera."

Deixo o bilhete encima da cama e tiro minhas roupas.
O tecido daquele vestido era extremamente macio e fino, deixo o zíper para depois e experimento um salto preto que estava ao lado da cama.

- Certinho. - digo para mim mesma enquanto me levanto para olhar aquela belezinha no espelho - É adorável...

  Pego o colar e vou para frente do espelho.

- Deixa que eu te ajudo. - sua voz rouca se faz presente atrás de mim.

Me viro e tenho um pequeno déjà vu do primeiro dia que ele veio até mim. Nossos corpos estavam próximos novamente, muito próximos...

Ele suspira e se afasta um pouco estendendo sua mão. Entrego o colar e suas mãos seguram meu ombro fazendo com que eu me vire novamente para o espelho.
Delicadamente o colar é colocado em seu devido lugar.

- Obrigado.

- Disponha. - ele deposita um beijo em meu pescoço.

O arrepio é inevitável.

- Eu reparei em uma coisa - digo olhando para o espelho.

- O que seria?

Me viro para encara lo.

- Essa pedrinha é da cor dos meus olhos. Coincidência?

Ele sorri.

- Talvez.

Retribui seu sorriso.

- Me acompanha madame? - ele diz indo em direção a porta.

- Sem dúvida nenhuma. - vou até ele

Vejo ele parando e me puxa para me chocar contra seu corpo.

- O que foi? - o olho por cima do ombro.

- Nada demais. - escuto o barulho do zíper sendo fechado - Agora sim, está perfeita.

Um sorriso bobo me escapa.

Sinto seus dedos acariciando minhas costas - Apesar que prefiro você sem essa roupa...

Esquece o sorriso bobo, um safadinho é melhor agora.

- Faço das suas palavras as minhas... Professor. - me viro colocando minhas mãos sobre seu peito e as subo para seu pescoço, escuto sua respiração ficar pesada antes de suas mãos ficarem sobre as minhas, assim, parando minha iniciativa.

- Mais tarde... - ele diz quase como um sussurro. - Vamos?

- Vamos!

Sua mão segura a minha com firmeza e vamos em direção ao restaurante.

Sentia meu coração bater tão depressa que tive convicção que se morresse ali, não levaria arrependimento algum para minha cova.

- Nomes, por favor. - o recepcionista do lugar disse enquanto me olhava de forma estranha.

- Eduardo Neves.

- Sr. Neves? - o recepcionista olhou em um grande caderno preto e pareceu surpreso - Desculpe a demora, acompanhe me.

- Obrigado.

Sinto um frio na barriga quando olho para os lados e só vejo adultos, muito bem vestidos para a ocasião.
Antes de entramos, ele me olha de forma terna e aperta minha mão como se quisesse dizer "não se preocupe, está tudo bem", deixo um sorriso bobo escapar de novo e, sou guiada até a mesa de jantar.

- Fiquem a vontade - o recepcionista diz e se retira.

Olho para os lados e percebo que a nossa mesa é a mais isolada, mas isso perdeu todo o sentindo de ser discutido quando olhei para a janela, uma vista deslumbrante para um jardim dos sonhos.

My sexual teacher (REVISÃO)Where stories live. Discover now