IX

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Arfava, gemia, me contorcia, tudo que fazia era por puro prazer, culpa de um homem que a pouco tempo havia se tornado parte de mim.

- Você esta bem? - ele fala com a voz rouca e sinto seu beijo em minha barriga.

- Não... - digo e o observo enquanto seus olhos surpreendidos e aflitos me observam.

- O que você tem? Estou te machucando? - ele segura meu quadril e ameaça sair de dentro de mim, o impeço antes que conclua o ato.

- Quero mais. - sussurro com os lábios trêmulos e tentando desesperadamente fugir de seus olhar que mesmo estando preocupada, ainda me seduzia por completo.

- O que disse?

Ele pergunta de forma espantada, nunca havia pedido isso, não nessas ocasiões.

Seus olhos percorrem por meu corpo de forma rápida e fazem a pergunta por ele, de forma silenciosa.

- Sim, eu tenho certeza. - seguro os seus cabelos e o trago para um beijo.

Um beijo que fez minha mente girar, não era apenas contato, havia algo a mais...

Havia sentimento.

Nos separamos e ele me encara, seu sorriso malicioso contorna seus lábios enquanto ele pede para eu me virar.

Me levanto e meus joelhos encostam no pano fino que envolvia o colchão, sinto suas mãos acariciarem minhas coxas até chegarem no centro de minhas pernas.

O ar quente de sua boca chega até minha intimidade, seu polegar aperta meu clitóris e sua lingua ameaça entrar.

"Lembre se: foi você quem pediu..."

Ele fala de forma firme antes de me fazer arfar com seu contato.

Sinto cada movimento que sua lingua faz, cada sensação em meu corpo que suas mãos me proporcionam. Essa mistura de êxtase com puro prazer era como um vulcão, que só ele sabia como fazê-lo entrar em erupção.

Meu corpo se movimenta junto de sua cabeça, enquanto imploro por mais dele. Escuto seu resmungo de protesto antes de entrar novamente em mim sem nenhum aviso. Suas estocadas eram violentas, selvagens, como um animal querendo deixar sua marca, querendo mostrar quem verdadeiramente manda.

Suas mãos seguram com uma força violenta os meus quadris e sinto o peso de seu corpo sobre o meu, enquanto eu desabo na cama, com o êxtase tomando conta da minha mente.

Me deito na cama e ele rola para o lado, sorrindo de forma cansada, mas como uma criança que acabou de chegar do parque.

• • •

Final do segundo ano, últimas semanas de aula. Comemorava as datas de prova passando e as doces férias de dezembro/janeiro chegando.

Vivia um momento que me sentia nas nuvens, apesar de fazer algum tempo sem ver o bendito ser, tudo que fazia era levado diretamente as frases: "se ele estivesse aqui, seria melhor", "ele gostaria disso" e "isso combina com ele".

Estava sentada de frente para o meu computador, pensativa. No próximo ano não teria aula com o Eduardo.
Ele nunca me disse nada sobre como vamos fazer para nos vermos, talvez ele tenha mais trabalho ou não, mas tenho medo do que pode vir a acontecer.

A ansiedade para encontrá lo era imensa, havia escrito uma carta para ele. Estava a preparando nesses últimos meses e sentia que todos os meus sentimentos estavam escritos nessas simples linhas de caderno.

Espero que ele receba meus sentimentos, todos eles...

...

As brigas para decisão de onde iriamos festejar a formatura estavam começando, logicamente as mais caras foram descartadas de imediato.

My sexual teacher (REVISÃO)Where stories live. Discover now