VII

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O dia era terça-feira e estávamos no almoço, sentados no chão perto dos elevadores. E, eu estava segurando o cú na mão.
Estava nervosa demais, iria vê-lo e só conseguia lembrar daquele corpinho pesado sobre mim, me pressionando e me fazendo suar...

- Você esta bem? - Bel me perguntou colocando a mão na minha testa. - Está no mundo da lua, nem está lendo seu livro.

- Estou bem, só tô brizando um pouco.

- Tá é pensando em alguém, otária. - conclui Jéssica, me dando um tapa no ombro.

Certíssima, disse tudo. Mas não vou assumir.

- Tudo que eu faço agora tem haver com homem?

- Não se estressa, estamos zuando. - Bel diz se deitando no chão, com a cabeça em sua mochila.

Concordo com elas e começo a ler meu livro. Ele falava sobre uma garota que havia se apaixonado por seu vizinho, treze anos mais velho que ela e, eles se apaixonaram e passavam por poucas e boas para ficarem juntos, mas no final a força que os une é mais forte que todas as coisas que tentam os separar, a protagonista diz no último capítulo que o sorriso dele que a dava esperança e forças para continuar. Porra de livro clichê do caralho.

- Eai professor! - Jéssica cumprimentou alguém.

- Eai.

Ergo a cabeça assim que detecto a voz que soava e o vejo deslumbrante, como sempre.

- Oi, professor... - digo meio sem jeito.

- Beleza? - ele sorri, do jeito mais fofo que já tinha visto na vida.

- Beleza. - retribuo o sorriso e volto a ler meu livro antes dele entrar no elevador. Escuto a porta se abrindo e o observo entrando na caixa metálica, ele olha para as meninas e me manda um beijo e sorri de forma sacana antes da porta se fechar.
Ele está de bom humor.

Após almoçarmos, fomos para a biblioteca e ficamos cada uma em seu mundinho enquanto líamos livros diversos. Sim, pervertidas também gostam de ler, de onde acham que tiramos tantas idéias?
Antes de irmos embora, devolvi o que havia acabado de ler e peguei outro com o título "O amor sem leis".
Voltamos para a escola correndo e chegamos na sala sete minutos atrasadas, o tempo suficiente para sermos detidas e não termos permissão de participar da aula, mas como havia presenciado mais cedo, ele estava de bom humor. Entramos na sala e passei por ele, que estava sentado na beirada da mesa, uma perna sobre ela e a outra se apoiando no chão. Sempre achei sexy esse jeito que ele fica.

- A aula de hoje é sobre fungos, e teremos uma pequena atividade na próxima aula.

- É foda essa vida, caralho. Porra de matéria do caralho. - resmungo fazendo Marcelo rir.

- É fácil, relaxa. - ele se gaba.

- Me passa então as respostas, estou necessitada.

- Não, porra. - ele virá para sua mesa, mas me ajuda quando vê meu nítido desespero.

Era chegado o fim da aula quando o anúncio mais inesperado veio a tona.

- Prova na próxima aula pessoal. - ele sorri, pega sua bolsa e se despede da sala antes de sair de forma plena.

Maldito.

O dia da prova foi estressante, mesmo a prova estando fácil, eram muitas questões, além do mais, na aula da tarde iríamos ao laboratório e eu não havia lembrando do jaleco (obrigatório em todos os laboratórios). Terminei a prova e a deixei na mesa, sorrindo para o professor antes de sair da sala.
Corri desesperada pela escola, carregando Jéssica comigo, na esperança de conseguir um jaleco para participar da aula prática.
Foi um tentativa falha, voltei para a sala no horário sentei no meu lugar olhando todos saírem felizes para o laboratório com seus jalecos. Enquanto eu ficaria na sala, lendo meu livro.

My sexual teacher (REVISÃO)Where stories live. Discover now